Histórico de atualizações
  • E por hoje é tudo, voltaremos amanhã de manhã para continuar a acompanhar toda a atualidade sobre a tragédia que vitimou 13 pessoas no Largo da Fonte, na freguesia do Monte. Até lá, boa noite

  • As histórias das vítimas da tragédia do Monte

    Duas famílias — a Camacho e a Silva — perderam mais do que um membro. A vítima mortal mais nova é uma criança de 15 meses que tinha sobrevivido a um nascimento prematuro. O pai também morreu: as histórias das vítimas da tragédia do Monte

    O pequeno Gustavo e os outros pais e filhos que perderam a vida. As vítimas da tragédia do Monte

  • Presidente e Governo cabo-verdianos tristes e solidários com povo madeirense

    O Presidente e o Governo cabo-verdianos manifestaram esta quarta-feira a sua tristeza e solidariedade para como os madeirenses, pela queda de uma árvore que provocou terça-feira 13 mortos e dezenas de feridos. Numa carta enviada ao homólogo português, Marcelo Rebelo de Sousa, o Presidente cabo-verdiano, Jorge Carlos Fonseca, lamentou a “fatalidade que se abateu sobre a população da ilha da Madeira, provocando vários mortos e cinco dezenas de feridos”.

    “Peço-lhe, Excelência, que seja, junto do povo e das autoridades da Região Autónoma da Madeira, o mensageiro do sentimento de muita tristeza e de total solidariedade do povo de Cabo Verde nesta hora de muita dor”, endereçou Jorge Carlos Fonseca. O Governo cabo-verdiano também enviou em nota, em que indica que foi com “profunda consternação” que tomou conhecimento das “perdas irreparáveis de vidas humanas” na sequência da queda da árvore.

    “O Governo, em nome do povo cabo-verdiano, cumpre o doloroso dever de expressar ao povo da Madeira, às famílias enlutadas toda a nossa tristeza e as nossas sinceras condolências”, lê-se na nota. O Governo cabo-verdiano desejou ainda um “rápido e salutar restabelecimento” aos feridos, reiterando “toda a solidariedade e amizade” aos madeirenses e ao Governo da Região Autónoma da Madeira, referindo-se às “excelentes relações” entre os dois povos.

    Lusa

  • "Tenho medo de estar aqui e estou sempre a olhar para cima"

    A reportagem da Editora de Sociedade do Observador, Rita Ferreira, no Largo da Fonte, na Madeira

    “Tenho medo de estar aqui, estou sempre a olhar para cima”

  • "É muito prematuro fazer qualquer abordagem" após primeiro dia de peritagens

    “Neste primeiro dia apenas iniciámos os trabalhos de peritagem, da parte sanitária e biomecânica da árvore e de todo o espaço envolvente e amanhã continuaremos os trabalhos, com mais averiguações ao detalhe. Quantos dias? Não sabemos, hoje já iniciámos uma parte, com registo fotográfico e tudo o mais, mas é prematuro dizer quando vai terminar. É muito prematuro fazer qualquer abordagem, não há registos a fazer a esse nível. Amanhã estaremos cá a partir das 9h e será feita a mesma abordagem que fizemos hoje. Risco? Não, tem a ver com a necessidade de guardar um perímetro de segurança para os trabalhos que estão a decorrer. Não tenho elementos para dizer se existe algum risco”, disse José Carlos Marques, diretor do departamento de ciência e recursos naturais da Câmara Municipal do Funchal, no final do primeiro dia de peritagens

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  • Peritagem só vai recolher amostras da árvore amanhã

    Continuam a decorrer os trabalhos de peritagem no Largo da Fonte, local onde caiu ontem a árvore que vitimou 13 pessoas. Os especialistas estiveram a tirar fotografias e a analisar o terreno, mas só amanhã serão recolhidas amostras da árvore.

  • Bombeiros foram chamados esta manhã à igreja do Monte

    Segundo avança o Diário de Notícias da Madeira, os Bombeiros Voluntários Madeirenses foram chamados esta manhã à igreja do Monte depois da queda de uma tábua do teto. Não houve registo de qualquer ferido na sequência do incidente.

  • No local do acidente está um perito do Instituto Superior de Agronomia, o chefe de divisão e um técnico de agronomia da câmara do Funchal e em representação da diocese — o terreno onde se encontrava o carvalho que caiu pertencia à paroquia — está Paulo Rocha da Silva, ex-diretor regional do Instituto das Florestas e Conservação da Natureza.

  • Peritagem conduzida por dois especialistas

    Os primeiros trabalhos de peritagem no local onde se deu a queda da árvore, no Largo da Fonte, vão ficar a cargo de Pedro Ginja, especialista agrícola numa empresa privada e considerado um dos maiores peritos nacionais em arboricultura urbana, e Ana Paula Ramos, técnica do Instituto Superior de Agronomia.

    Os dois especialistas, que deviam ter chegado à ilha ainda durante a manhã, são aguardados a qualquer momento no local do acidente, onde já se encontram técnicos da câmara do Funchal – entre eles está o diretor de ciência e recursos naturais, José Carlos Marques, e o chefe de divisão, Francisco Andrade, avançou a SIC Notícias ao final desta manhã.

    Estes especialistas vão acompanhar o trabalho dos peritos que vêm do continente e dar apoio à investigação do Ministério Público às causas do acidente. A prioridade, explicaram à equipa televisiva no local, “é criar condições” para que os trabalhos decorram.

  • Equipa de peritagem da autarquia já está no local

    Uma equipa de peritagem da Câmara Municipal do Funchal já se encontra no local para averiguar o que provocou a queda da árvore.

  • Corpos colocados em contentor por falta de espaço na morgue

    Os corpos das vítimas do incidente de ontem no Largo da Fonte estarão a ser colocados num contentor com instalação frigorífica por falta de espaço na morgue do hospital Dr. Nélio Mendonça (Funchal).

    A notícia está a ser avançada pelo Jornal da Madeira. O contentor branco terá sido posto à porta da morgue na noite de terça-feira e na manhã de quarta-feira. Esta terá sido a solução encontrada para permitir que as autópsias sejam realizadas o mais rapidamente possível, refere o jornal.

    A fotografia divulgada pelo jornal mostra parte do contentor coberto por um pano preto, que estará a cobrir a zona de passagem entre o hospital e o contentor.

    De acordo com o Jornal da Madeira, esta situação estará a provocar “algum desagrado”.

  • Sete pessoas continuam internadas

    Sete pessoas continuam internadas no hospital do Funchal, das quais cinco adultos e duas crianças.

    A informação foi avançada esta manhã numa conferência de imprensa do hospital do Funchal.

    Um dos feridos é um homem de nacionalidade francesa com 51 anos. As duas crianças, uma francesa de dois anos e outra de 14 anos, encontram-se no “serviço de observação da pediatria”.

    O número de mortos mantém-se nos 13, dos quais oito são do sexo feminino e cinco do sexo masculino. As vítimas mortais já foram todas identificadas e têm idades compreendidas entre os 28 e os 59 anos, à exceção de uma criança de um ano que chegou já sem vida ao hospital.

    Entre os mortos, há duas estrangeiras: uma francesa de 42 anos, que morreu no local, e uma húngara de 31 anos, que morreu no hospital.

    Esta manhã irão chegar quatro elementos do Instituto de Medicina Legal para “abreviar” as autópsias e entregar os corpos às famílias o mais rapidamente possível. Espera-se que as autópsias estejam todas concluídas até sexta-feira, dia 18.

  • Peritagem à queda de árvore começa hoje

    Bom dia,

    Abrimos este liveblog para acompanhar os desenvolvimentos em torno da tragédia desta terça-feira na Madeira.

    13 pessoas morreram e 49 ficaram feridas depois de uma árvore ter caído em cima de várias pessoas, ontem por volta das 12h no Largo da Fonte (Funchal), pouco antes do início da procissão em honra da padroeira da ilha, a Nossa Senhora do Monte.

    Entre os mortos está uma criança e 16 feridos continuam internados no hospital do Funchal. De acordo com Miguel Reis, adjunto da direção clínica do Serviço Regional de Saúde da Madeira (SESARAM), cinco vítimas de nacionalidade estrangeira estiveram envolvidas no incidente, sendo que quatro estão em estado grave. Pedro Ramos, secretário Regional da Saúde, avançou que os estrangeiros são de nacionalidade francesa, alemã e húngara.

    A árvore — que inicialmente se pensava ser um plátano, mas depois se confirmou ser um carvalho — caiu num local onde as pessoas costumam compram velas para a procissão.

    A festa estava a ser transmitida em direto pelo Facebook e rapidamente um vídeo do momento da tragédia começou a circular na internet.

    Vídeo amador gravou a queda de árvore sobre multidão no Funchal

    O Conselho do Governo Regional da Madeira decretou três dias de luto regional (16, 17 e 18 de agosto). Marcelo Rebelo de Sousa, que se encontrava de férias no Algarve, foi de Falcon até ao Funchal para dar “um abraço muito grande, muito amigo, de conforto pessoal e comunitário”.

    O Ministério Público abriu um inquérito para averiguar as causas do incidente e apurar responsabilidades. Miguel Albuquerque disse que assumia as suas responsabilidades enquanto Presidente do Governo Regional da Madeira, mas não deixou de apontar o dedo à autarquia: “Eu, como presidente do governo, assumo as minhas responsabilidades. Quem tem outras de jurisdição, tem as suas [responsabilidades]”.

    O presidente da Câmara Municipal do Funchal, Paulo Cafôfo — eleito numa coligação apoiada pelo PS –, explica que a queda da árvore “não teve nada a ver com as queixas dos plátanos”. De acordo com o autarca, o carvalho estava em terreno privado, não estava sinalizado nem “amarrado por cabos”. A câmara adiantou ainda que uma empresa especializada irá começar já esta quarta-feira a fazer uma peritagem para apurar o que aconteceu.

    Já não é a primeira vez que ocorre uma situação semelhante. No dia 13 de março de 2017, caiu um galho de grande porte devido aos ventos fortes que se fizeram sentir na Madeira. Segundo um morador, há já 14 anos que eram feitos avisos à autarquia para o que se passava com aquela árvore, acrescentando que, só este ano, já tinham sido feitos dois avisos. “Foram notificados para virem proceder ao corte desta árvore e da outra que estava atrás. Nada fizeram enquanto estiveram no pelouro”, afirmou António Mendonça.

    Madeirense diz que tinha avisado autarquia para perigo da árvore que matou 13 pessoas

    Para mais pormenores, consulte o liveblog desta terça-feira e o artigo sobre as dúvidas e contradições da tragédia.

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