Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Boa noite,

    termina aqui mais um liveblog das Legislativas de 2022, depois de mais de 16 horas em que estivemos em vários pontos do país a fazer a cobertura da campanha ao minuto.

    Regressamos dentro de algumas horas para que possa acompanhar aqui o debate entre 7 dos 9 candidatos dos principais partidos.

    Até já.

  • Ventura quer "nova direita" e ataca Rio: "Se está aqui para brincar, vá para casa, que já não faz falta"

    Viseu foi palco de uma arruada do Chega ao mesmo tempo que PSD também estava na capital de distrito. As críticas ao partido têm marcado a campanha, com Rio e Passos a entrarem no discurso de Ventura.

    Ventura quer “nova direita” e ataca Rio: “Se está aqui para brincar, vá para casa, que já não faz falta”

  • Coelha Acácia, de Ventura, não fica fora da luta de animais e quer o "primeiro lugar nas eleições"

    André Ventura entra na ‘luta’ de animais dos líderes partidários nas redes sociais e traz a coelha Acácia, aquela que “está na luta pelo primeiro lugar nas eleições”.

    Num tweet publicado mal terminou o jantar-comício, o líder do Chega assegura que o seu animal de estimação “não se deixa ficar para trás” relativamente ao gato Zé Albino, de Rui Rio, nem à cadela Bala, de João Cotrim Figueiredo.

  • Ventura defende "nova direita" que "não corte pensões, salários e que não convide ninguém a emigrar"

    Na passagem pelo distrito da Guarda, André Ventura dedicou-se ao tema da saúde e à necessidade de combater as “listas de espera” dos hospitais da região, em que diz que há consultas de especialidade pelas quais é preciso esperar até quatro anos.

    Aos olhos do líder do Chega, há dois países: aquele que o PS apresenta do país com o “milagre do SNS” e o “país real”. “Como é que Costa e Rio podem vir aqui dizer que vão melhorar alguma coisa da saúde quando tiveram décadas de governo nacional e regional?”, questiona perante os cerca de 50 militantes na sala.

    “Não há milagres.” Ventura considera que quando o “tempo máximo de espera é ultrapassado” o Estado deve pagar a consulta no privado ou no social. E focou-se ainda noutro tema — tendo como ponto de partida o envelhecimento do distrito: a reforma mínima equivalente ao salário mínimo nacional.

    O líder do Chega subinha que há quem tenha “trabalhado toda a vida” e tenha “reformas miseráveis” e, por isso, acredita que deve ser “sagrado” dar-se o “mínimo de dignidade a essas pessoas”.

    No seguimento, mais um ataque ao PSD do passado: “Da última vez que tivemos um Governo dito de direita cortaram-se salários e pensões, é no caminho oposto que temos de ir, a nova direita não pode ser a dos cortes dos salários, das pensões ou de convidar quem quer que seja a emigrar, tem de ser a direita que aumenta salários, pensões e que quer fixar jovens.” Mais uma referência ao Governo de Passos Coelho, a terceira em 24 horas.

  • Municípios disponíveis para criar mesas e circuitos dedicados para confinados

    A Associação Nacional de Municípios Portugueses mostrou-se disponível para disponibilizar mesas de voto e circuitos dedicados a confinados, indicando que o Governo não deu informações sobre o horário.

    Municípios disponíveis para criar mesas e circuitos dedicados para confinados

  • André Ventura responde a Rui Rio: "Se está aqui para brincar, vá para casa, que já não faz falta"

    Depois de Rui Rio ter dito que é uma “piada” André Ventura ser vice-primeiro-ministro de um governo de direita, o líder do Chega acusou o presidente social-democrata de estar a dizer que as bandeiras do Chega como a “luta contra a corrupção, a dignidade aos idosos e reforma da justiça” são uma “piada”.

    “Rui Rio acha graça, pelo que deve achar que as nossas bandeiras são para brincar. Se está aqui para brincar, vá para casa, que já não faz falta”, atirou Ventura.

    O presidente do Chega considera que os partidos do sistema estão preocupados com o Chega por ser o “único” que procura “reformas a sério”, que “toca com o dedo na ferida” e que quer travar o “clientelismo”. “Não querem porque continuam todos a comer à volta deste sistema que foi criado por eles e que os alimenta a eles e às famílias”, acusa no jantar-comício que se realizou na Guarda.

    Em jeito de brincadeira, compara até com uma das músicas que foi cantada durante o evento: “Eles querem é mamar nos peitos da cabritinha.”

  • André Ventura não vai ao debate das rádios

    André Ventura, líder do Chega, não vai marcar presença no debate das rádios que junta os partidos com assento parlamentar e que decorre esta quinta-feira, às 9h00.

    A caravana do partido vai estar numa arruada em Bragança às 16h00 e num jantar-comício em Vila Real às 20h30, o que levou o presidente do Chega a abdicar da presença no debate para cumprir o calendário da campanha. Apesar da decisão, o Chega pediu para o líder ser substituído ou para participar à distância, o que não foi permitido.

    Rui Rio também vai falhar este debate e a caravana do PSD vai passar pelos mesmos distritos em que estará o Chega.

  • Cotrim de Figueiredo leva cadela para luta de gatos

    Se é verdade que no parlamento cabe mais do que uma ideologia, na luta pelas eleições cabem mais do que apenas felinos.

    João Cotrim de Figueiredo, líder da Iniciativa Liberal, respondeu na rede social Twitter a Rui Rio, depois de o líder do PSD escrever que o seu animal de estimação se encontrava “desolado” com a “aproximação” do PS ao PAN.

    Bala, a cadela de Cotrim de Figueiredo, “anda muito entusiasmada com o crescimento da IL e com a hipótese de reformarmos o país a sério nos próximos 4 anos!”

  • Mais um gato ao barulho. Camões, animal de companhia de Rui Tavares, anda eriçado com a extrema-direita

    Depois do debate que reuniu os partidos com assento parlamentar, os animais de companhia decidiram entrar na disputa das eleições.

    O líder do partido Livre, Rui Tavares respondeu à publicação de Rui Rio no Twitter, onde o líder do PSD escreveu que o seu animal de estimação se encontrava “desolado” com a “aproximação” do PS ao PAN.

    Já o Camões, gato de Rui Tavares, “anda eriçado com as hesitações do PSD com a extrema-direita“, segundo escreveu o mesmo numa resposta a Rio.

  • Catarina ao ataque: "PS passou a ser o campeão das privatizações. Governar à Guterres é ser isso mesmo"

    “Este espaço cheiinho de gente maravilhosa até faz esquecer o frio”. A frase, da cabeça de lista do Bloco de Esquerda por Santarém, Fabíola Cardoso, é bastante otimista: está uma noite fria, para dizer o mínimo, em Torres Novas, onde o Bloco se instala para um comício noturno e a deputada sobe ao púlpito e pede a reeleição, acabando com um apelo aos votos no BE para poder “iniciar um ciclo de estabilidade governativa à esquerda”.

    Campanhas para as eleições legislativas de 2022: Ação de campanha de Catarina Martins, candidato pelo Bloco de Esquerda a primeiro-ministro. Comício com os candidatos do distrito de Santarém. Torres Novas, 19 de janeiro de 2022. FILIPE AMORIM/OBSERVADOR

    FILIPE AMORIM/OBSERVADOR

    O mote está dado para Catarina Martins entrar em palco. Puxa por um encontro que teve hoje numa arruada no Chiado, com um trabalhador dos CTT que se queixava do estado da empresa privatizada. E depois de uma longa introdução em que explica as vantagens do plano de “desprivatizações” do BE nos setores estratégicos (EDP, REN, CTT, banca) — “veja-se que admiração, uma maré de indignação”, ironiza — chega ao seu ponto: explicar o que uma maioria absoluta poderia fazer a esses e outros setores no país.

    “Acho muito curioso que Costa critique as nacionalizações, nunca utilizou esse argumento em 2015 [quando chegou a acordo para formar a geringonça] e já fizemos contas juntos desta necessidade de controlar os CTT”. O problema, defende, é que o PS “passou a ser o campeão das privatizações”.

    O ataque seguinte segue direto a António Costa, que já falou em governar com o modelo de Guterres (de acordos pontuais) se não chegar à maioria. “Governar à Guterres, já agora, é ser isso mesmo: campeão das privatizações. O único período em que a ânsia privatizadora do PS foi contida e travada foi entre 2015 e 2019”. Conclusão? “Fica cada vez mais claro que a decisão será uma maioria absoluta do PS ou um contrato para o país que permita avanços onde o PS os tem travado. Os grandes interesses vão sempre preferir a maioria absoluta, mas o povo sabe que é a maior inimiga da sua estabilidade”.

    Entre aplausos fortes, Catarina remata: “Com maioria absoluta, os CTT continuarão a ser destruídos e a EDP continuará a assaltar o país. Portugal tem todas as condições para abrir um novo ciclo que responda pelo país. Só a força do Bloco será capaz de dar voz a esta maioria social — aqui estamos para abrir portas a esse novo ciclo”.

    Campanhas para as eleições legislativas de 2022: Ação de campanha de Catarina Martins, candidato pelo Bloco de Esquerda a primeiro-ministro. Comício com os candidatos do distrito de Santarém. Torres Novas, 19 de janeiro de 2022. FILIPE AMORIM/OBSERVADOR

    FILIPE AMORIM/OBSERVADOR

  • Inês de Sousa Real confiante que Zé Albino, gato de Rui Rio, vota no PAN

    A porta-voz do PAN, Inês de Sousa Real, entrou na “piada” de Rui Rio, que decidiu publicar uma foto do seu gato, Zé Albino, na rede social Twitter.

    O líder do PSD escreveu que o seu animal de estimação se encontrava “desolado” com a “aproximação” do PS ao PAN. A porta-voz respondeu à provocação, e pediu a Rui Rio para “não ter ciúmes”.

    Tenho cá para mim que o Zé Albino vota mesmo é no PAN“, escreveu a líder do partido Pessoas Animais Natureza.

  • João Oliveira não tem medo de improvisos, sobe a muretes para discursar e vai acenando com fantasma da maioria absoluta

    Muda o distrito, muda a ação, mas mantém-se o foco: o alvo a abater é a maioria absoluta do PS (ou o bloco central de braço dado com o PSD). João Oliveira traz um registo mais descontraído à campanha.

    João Oliveira não tem medo de improvisos, sobe a muretes para discursar e vai acenando com fantasma da maioria absoluta

  • Rui Rio volta a mostrar Zé Albino, o seu gato, que está "desolado" com a aproximação do PS ao PAN

    Assumindo que gosta de uma boa “piada” durante a campanha eleitoral, Rui Rio voltou a mostrar uma fotografia do seu gato, Zé Albino, na sua conta pessoal do Twitter.

    Desta feita, o presidente do PSD escreveu que o seu gato anda “desolado” com a “aproximação” do PS ao PAN.

  • João Olivera fala em "tralha ideológica" e diz que o PS se quer "confinar no pior da sua tradição com a maioria absoluta ou o bloco central"

    Na segunda (de várias) passagem da caravana comunista em Loures — que perdeu para os socialistas em setembro e onde é preciso recuperar terreno — João Oliveira falou para um auditório bem composto para alertar para a “tralha ideológica que é o voto útil”.

    Resumem a coisa ao PS e PSD e enquanto discutem fulanos não se discutem as políticas que os fulanos querem fazer”, disse Oliveira enquanto usando da tão característica ironia se mostra “compreensivo na insistência nesse discurso” já que nem todos têm a “propriedade que a CDU tem para falar” em tempos de campanha eleitoral.

    Não há nada que possa ser dito colocando em causa a credibilidade do que tem sido feito. Podemos fazer agora a defesa das nossas propostas com a credibilidade que isso nos dá, com aquilo que conquistámos ao longo dos anos”, atirou o comunista por oposição aos que “durante anos criaram obstáculos” e aos que “de perna cruzada pouco se preocuparam”.

    Com a sessão dedicada às pequenas e médias empresas, João Oliveira aproveitou para deixar claro o que é que significam “as propostas do PSD ou da Iniciativa Liberal” no que diz respeito à redução dos impostos para as empresas.

    Quando falam em reduzir a taxa do IRC isso só se aplica a grandes empresas. As micro, pequenas e médias empresas já têm taxa de reduzida. O primeiro beneficiário são as grandes empresas”, nota João Oliveira que recusa aceitar o discurso de que isso significaria “aumentar o número de empregos” nessas empresas.

    “Só iria aumentar os lucros, os dividendos que seriam distribuídos pelos acionistas, levados para o estrangeiro, a maior parte deles para offshores“, disse.

  • Costa evoca PREC para colocar o PS como "o partido do bom senso", contra quem lhe "cortou as pernas"

    No comício de fim de dia, em Faro, António Costa atirou contra o “papão da maioria” agitado por alguns e também invocou outros fantasmas do passado para se distanciar da esquerda que lhe “cortou as pernas”.

    Já quase no final do discurso, o líder socialista declarou o PS como “o partido do bom senso, da responsabilidade, do diálogo, da concórdia nacional que no PREC evitou a confrontação. E na pandemia soube unir o país”. A memória vai direta ao período histórico em que ficou exposta a fratura entre PS e PCP, com Mário Soares a apontar o dedo ao radicalismo comunista (num comício decisivo para o PS na Alameda Afonso Henriques) e a erguer aí muros entre o PS e o partido então liderado por Álvaro Cunhal. Costa já disse que não os quer “reerguer”, depois da “geringonça”, mas hoje quis trazer à memória esse travão que o PS impôs.

    O discurso foi duro para Rui Rio, mas também para a esquerda, com Costa a dedicar o arranque da intervenção a PCP e BE, sem nunca os referir. “Não me venham com desculpas que afinal queriam negociar, porque estivemos vários meses a negociar e quando chumbaram o Orçamento chumbaram logo na generalidade. Não o quiseram melhorar na especialidade”, argumentou. “Quiseram logo cortar-lhe as pernas ao início”, acrescentou ainda.

    Quanto à direita — e diretamente para Rui Rio — Costa atirou-lhe sobretudo, mais uma vez, a acusação de querer uma saúde para ricos e outra para pobres e de “querer que a classe média passe a pagar cuidados de saúde”.

  • Luís Montenegro desafia Chega: Tem de decidir entre governo do PSD (que está "unido") ou do PS

    Luís Montenegro deixou um repto ao Chega: tem de escolher se apoia um governo do PSD ou do PS. E ataca Costa, dizendo que é “bff” de David Neeleman. PSD está “coeso” ao lado de Rio, garante ainda.

    Luís Montenegro desafia Chega: Tem de decidir entre governo do PSD (que está “unido”) ou do PS

  • Ventura vice de governo do PSD? Rio ri-se

    “É evidente que é uma piada” o pedido de Ventura para ser vice-primeiro-ministro, garante presidente do PSD durante uma ação de campanha em Viseu. “Costa tem mais confiança em Marcelo do que tinha em Mário Soares ou Jorge Sampaio”.

    [Ouça aqui a reportagem da Rádio Observador com a campanha do PSD em Viseu]

    Ventura vice de governo do PSD? Rio ri-se

  • Bloco reúne as tropas no Chiado para mostrar força na rua. Mais uma vez, atira a Ventura

    As interações foram muito poucas, mas o objetivo também não era esse. Esta tarde, Catarina Martins, acompanhada por vários nomes de primeira linha do Bloco, desceu a zona do Chiado na primeira — e grande — arruada da campanha, numa clara tentativa de mostrar força nas ruas.

    Na linha da frente seguiam Mariana Mortágua, a animar as tropas (“Bora lá! Virar à esquerda!”), Pedro Filipe Soares, Beatriz Gomes Dias e os candidatos estreantes Bruno Maia e Leonor Rosas, além da mandatária, a atriz Cucha Carvalheiro. Ainda mais à frente, a banda que tocava Bella Ciao e outros hinos, tornando o contacto com a população difícil de ouvir — mesmo assim, a coordenadora do Bloco ouviu gritos de “força”, “obrigada” e até um “terceiro lugar! Força!”.

    Campanhas para as eleições legislativas de 2022: Ação de campanha de Catarina Martins, candidato pelo Bloco de Esquerda a primeiro-ministro. Arruada em Lisboa com a presença de Mariana Mortágua, Beatriz Gomes Dias e Pedro Filipe Soares. Lisboa, 19 de janeiro de 2022. FILIPE AMORIM/OBSERVADOR

    FILIPE AMORIM/OBSERVADOR

    É precisamente esse o objetivo do Bloco nestas eleições: ficar em terceiro lugar, e sobretudo ficar à frente de André Ventura, como Catarina não se tem cansado de repetir. Mais uma vez, a meio da arruada, e questionada sobre se não é demasiada a atenção dada a Ventura, disparou: “É tão importante que a terceira força seja o BE não só pela pensão, pelo salário, pela saúde, pelo clima, mas também para que a extrema-direita seja derrotada. Ainda bem que Ventura reconhece que o Bloco como terceira força é a derrota da extrema-direita”.

    A enchente do Bloco foi desembocar no Largo da Boa Hora, onde dirigentes, candidatos e militantes se juntaram a dançar a música da banda e a ouvir palavras de força da líder: “Camaradas, não há coisa mais linda do que bandeiras do arco íris e das cores todas! Falta uma semana e pico de campanha, vamos a isto! Força!”. Foi uma tarde de motivação para as fileiras do Bloco.

    Campanhas para as eleições legislativas de 2022: Ação de campanha de Catarina Martins, candidato pelo Bloco de Esquerda a primeiro-ministro. Arruada em Lisboa com a presença de Mariana Mortágua, Beatriz Gomes Dias e Pedro Filipe Soares. Lisboa, 19 de janeiro de 2022. FILIPE AMORIM/OBSERVADOR

    FILIPE AMORIM/OBSERVADOR

  • Chega alerta que medidas para voto dos isolados podem "afastar pessoas" e "aumentar infeções"

    A 11 dias das eleições antecipadas, André Ventura considera que as regras anunciadas para que os confinados por doença ou isolamento profilático possam votar vieram “tarde” e que o Governo podia ter feito melhor.

    “Autarcas, eleitores e sociedade civil estão preocupados”, alertou o líder do Chega, preocupado que estas medidas “afastem algumas pessoas” e que “aumentem o número de infeções também”.

    Recordando que o Chega sugeriu criar “circuitos diferenciados” para confinados e a restante população, Ventura afirmou que este esquema irá levar a um cruzamento de pessoas infetadas e não infetadas, que vão “votar nas mesmas mesas e nos mesmos circuitos de voto”.

    “Foi tudo mal planeado e resultado pode ser ainda pior”, criticou, frisando que há o “risco de, a seguir às eleições, haver um nível mais elevado de infeções”.

  • Costa quer ficar "só dependente dos portugueses e de mais ninguém"

    Em Beja, nas legislativas de há dois anos, o PS recuperou um deputado que tinha perdido para o PSD em 2011 (o terceiro ficou para o PCP) e manteve a Câmara (roubada ao PCP em 2017). Foi ali que Costa falou contra as dependências.

    Na rua pedonal Capitão João Francisco de Sousa não está muita gente, pelas 16h30, mas a meio António Costa ouve logo falarem-lhe do que mais persegue nesta campanha: a maioria. “É isso mesmo”, responde logo numa altura em que no PS e não só, muitos lhe apontam o dedo por apelar ao entendimento com o PAN.

    CAP apela à rejeição do voto no PS. O motivo? As negociações com o PAN, um “partido perigoso e radical”

    “O que a CAP devia dizer é que é necessário votar no PS para ter maioria”, disse depois do café na Pastelaria Luiz da Rocha quando confrontado com a crítica da confederação dos agricultores. Manuel Alegre tinha dito coisa semelhante no dia anterior, mas a interpretação de Costa, aí, é outra: “Não criticou nada. Disse o óbvio, que é preciso dar uma maioria ao PS para governar”.

    Costa quer o PS “só dependente dos portugueses e de mais ninguém”.

    Campanhas para as eleições legislativas de 2022: Ação de campanha de António Costa, candidato pelo PS a primeiro-ministro, em Beja e em Faro. Beja e Faro, 19 de janeiro de 2022. JOÃO PORFÍRIO/OBSERVADOR

    JOÃO PORFÍRIO/OBSERVADOR

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