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Enquanto dormia… |
… uma investigação do The New York Times revelou que, nos 15 anos antes de ser Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump não pagou impostos em 10. E em 2016 e 2017 pagou apenas 750 dólares, cerca de 645 euros. O jornal teve acesso à declaração fiscal que Trump sempre recusou tornar pública e aponta o segredo daquilo a que chama “a alquimia das finanças” do empresário: ao longo desses anos, o agora Presidente declarou prejuízos milionários nos negócios da família juntamente com o seu salário de mais de 500 milhões de euros anuais como apresentador de “O Aprendiz” e, assim, acabou por não ter de pagar impostos sobre o seu rendimento. “Fake news”, reagiu Trump, que aponta o dedo à Autoridade Tributária: “Eles tratam-me muito mal”. |
Por cá, este domingo confirmou a última semana como a quarta pior em número de novos casos desde o início da pandemia. Sete meses depois de terem sido registados os primeiros infetados em Portugal, o país — como o mundo — enfrenta agora uma realidade diferente, depois de algumas semanas de acalmia. A Marta Leite Ferreira falou com vários especialistas e percebeu que muita coisa mudou desde a primeira vaga: o vírus pode ter-se tornado mais contagioso e já se descobriram mais sequelas da Covid-19; em contrapartida, sabemos mais sobre a infeção, os meios foram reforçados e aprendemos novos hábitos. |
Hoje, na generalidade das escolas, começa a segunda semana de aulas. Nos últimos dias, algumas foram obrigadas a mandar turmas para casa, de quarentena, por terem contactado com infetados ou por faltarem funcionários. Mas como estão, afinal, a ser os primeiros dias de um novo ano letivo tão condicionado pela pandemia? A Maria Martinho passou toda a semana na Escola Secundária João Gonçalves Zarco, em Matosinhos, e conta como tudo mudou, dos circuitos de entrada e saída à forma de comer na cantina ou de brincar no recreio. A expressão que mais ouviu nas salas, nos corredores e no recreio foi “afastem-se!”. Manter o distanciamento social dos alunos é mesmo o maior desafio. |
Para ajudar a garantir o cumprimento das regras — e, sobretudo, para tarefas de desinfeção e para fazer mais testes —, Madrid tem, a partir de hoje, 7.500 militares à disposição. Polícia Nacional e Guarda Civil também foram reforçadas. E pode ser bem preciso: com 45 zonas sujeitas a confinamento seletivo e apesar do aumento previsível das restrições, não tem sido fácil controlar os novos contágios que põem Espanha na liderança da segunda vaga de Covid-19 na Europa. A Sónia Simões e o João Porfírio, enviados especiais do Observador, voltaram a estar ontem num dos bairros confinados e contam como se vive a fé em igrejas onde a lotação máxima é mais limitada do que a de um bar. |
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