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Enquanto dormia… |
… somavam-se críticas à Direção Geral da Saúde (DGS), que recusou tornar público o parecer técnico que preparou para a Festa do Avante. O tema aqueceu o final do dia de ontem, depois de Marcelo Rebelo de Sousa ter posto uma enorme pressão sobre as autoridades de saúde ao dizer que nunca pensou que, “a cinco dias” do início do evento, não se conhecessem ainda “as regras do jogo” — que ,”mais do que noutras ocasiões”, deviam ser conhecidas “com antecedência”. |
Horas depois, a DGS respondia ao Presidente da República, fazendo saber que as orientações finais foram enviadas ontem mesmo ao Partido Comunista Português. Em comunicado, o organismo liderado por Graça Freitas deixava ainda um recado e uma nega: um evento como o Avante é de análise “demorada e mais complexa do que os inúmeros eventos que a DGS tem analisado”; e a divulgação pública do parecer técnico caberá “à entidade organizadora”, “se assim o entender”. |
A nota levaria a outras duas reações: |
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O presidente do PSD exige que o Governo divulgue o documento. A resposta a esse apelo talvez possa surgir já esta manhã, em Coimbra, onde o executivo estará em peso numa conferência que, em tempos de pandemia, marca a rentrée do Partido Socialista. António Costa falará pelas 11h. |
Em todo o mundo, a Covid-19 continua a avançar a um ritmo impressionante, com vários países a serem obrigados a recuar no relaxamento das medidas de restrição. Os Estados Unidos ultrapassaram nas últimas horas os seis milhões de casos — o último milhão registado em apenas 22 dias — e a Venezuela, por exemplo, voltou a uma “quarentena radical”. |
Em África, o número de infeções também continua a aumentar, mas com uma particularidade que tem intrigado os cientistas: mesmo em países subdesenvolvidos, com condições de vida mais precárias, sistemas de saúde frágeis e populações vulneráveis a doenças, a Covid-19 mata menos (e, em alguns casos, muito menos) do que no resto do mundo. Neste especial, tentamos perceber porquê. |
No Observador, esta manhã, pode ainda ler sobre a forma como a gastronomia francesa, símbolo de sofisticação em todo o mundo, começa a mostrar o seu lado negro. O Diogo Lopes conta que há cada vez mais mulheres a revelarem histórias de assédio e violação, à medida que o movimento #MeToo chega às cozinhas dos mais prestigiados restaurantes franceses. |
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