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Enquanto dormia… |
… Marcelo Rebelo de Sousa divulgou o decreto do próximo estado de emergência, que será prolongado até 1 de março. Depois das críticas do epidemiologista Manuel Carmo Gomes à falta de uma estratégia evidente para lidar com atual e futuros surtos, o Presidente da República veio agora exigir que seja elaborado um plano faseado de reabertura das escolas. A pressão presidencial é evidente e o sinal político também: não há margem para voltar a falhar. |
O decreto, que será discutido e votado esta quinta-feira no Parlamento, acaba com a proibição de venda de livros, prevê o controlo do nível de decibéis permitido junto às habitações e ainda dá enquadramento legal para os estudantes Erasmus que querem entrar e sair do país. Hoje, às 16h30 (hora indicativa), António Costa vai apresentar as principais medidas do novo estado de emergência. |
Com o apoio garantido de Rui Rio, o decreto deve passar sem dificuldade na Assembleia da República. O braço de ferro agora é outro: dado o contexto pandémico, o líder do PSD quer estudar a hipótese de adiar as próximas eleições autárquicas. Mas os socialistas já vieram classificar a ideia de “prematura”. |
Prematura foi também a saída de Assunção Cristas da corrida a Lisboa, que se retirou da equação por entre muitas críticas à atual direção do CDS. Francisco Rodrigues dos Santos lamentou saber desta indisponibilidade pelas “redes sociais” e pode vir a ter nova dor de cabeça: é que Rui Moreira, aliado local dos democratas-cristãos, pondera criar um novo partido para concorrer às autárquicas. Continua animado o CDS. |
Contínua é a torrente de irregularidades na vacinação contra a Covid-19. Desta vez o contemplado foi Carlos Ramos, vereador na Câmara Municipal de Torres Novas, que tomou a vacina sem fazer parte de qualquer grupo prioritário. “Sobrou uma e não existia mais ninguém para ser vacinado”, explicou ao Observador. Noutra frente, a Ordem dos Médicos condenou a médica “pela Verdade“ a uma suspensão de seis meses e Margarida Oliveira já fez saber que vai contestar a decisão. |
Incontestáveis são o frio e o mau tempo, que estão aí para durar. Janeiro foi o quarto mês mais frio dos últimos 20 anos e a chuva não vai dar tréguas até sexta-feira (pelo menos), com seis distritos do continente sob aviso amarelo. |
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