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Enquanto dormia… |
… o Observador questionava: “O seu chefe já lhe perguntou se está vacinado?”. Com o fim do teletrabalho obrigatório as empresas portuguesas começam a debater-se com o assunto da vacinação dos funcionários. Como nos conta o jornalista Edgar Caetano, no texto que faz a manchete do nosso jornal esta manhã, há quem interrogue os trabalhadores (o que não é permitido por lei) e há quem, como a Hovione, distribua informação com uma frase sugestiva: “A decisão é apenas sua. O resultado afeta todos nós”. O que acontece a quem não foi vacinado? Vai para casa sem salário, como pode acontecer nos Estados Unidos? A UGT não tem dúvidas:“Exigir vacina ao trabalhador atenta à liberdade”. |
- O tema não é menor por várias razões óbvias e ontem surgiu mais um estudo que nos ajuda a perceber a sua relevância: os vacinados têm menos probabilidade de causar infeções noutras pessoas.
- Por outro lado, um dado fornecido, também ontem, pela Direção Geral de Saúde traz mais um elemento para esta discussão: apenas 0,3% das pessoas com vacinação completa foram infetadas pelo novo coronavírus.
- A vacina ainda é a grande frente de batalha contra a Covid-19, apesar de cada vez mais surgirem hipóteses para futuros tratamentos como aquele que analisa os genes de pessoas resistentes ao coronavírus. Já ouviu certamente falar de casos intrigantes em que apenas uma de duas pessoas que vivem na mesma casa, e sem medidas de prevenção, foram infetados. Cientistas tentam agora perceber se há fatores genéticos que assim o determinam.
- Para já, uma das grandes questões em cima da mesa é a da terceira dose da vacina. Hoje ficámos a saber que ela fez cair a variante Delta em Israel, país que avançou com a medida. A Grécia prepara-se para fazer o mesmo aos mais vulneráveis. Em Portugal, um estudo da DGS e do INSA diz que as vacinas da Pfizer e da Moderna são menos eficazes contra esta variante.
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Hoje os líderes do G7 reúnem-se para tentar consenso sobre o Afeganistão, no dia que Joe Biden terá de decidir se adia ou não a saída das tropas do território. Os talibãs já ontem avisaram que isso será pisar “a linha vermelha” enquanto cercavam a resistência que se organizou em Panshir. É aí que Ahmad Massoud, filho do lendário “Leão de Panshir”, que fez frente à URSS e aos talibãs, procura repetir a história do pai. Entretanto, surgem relatos de jovens afegãos que dizem ter sido espancados por usarem calças de ganga enquanto em Portugal um refugiado afegão pede ajuda para trazer a mãe e a irmã e uma empresa oferece emprego a uma engenheira afegã. Problema: ela não tem como sair do seu país. E se a Áustria voltou a dizer que não quer receber refugiados afegãos, a Turquia cumpriu o que ameaçara na semana passada e começou a construir um muro para impedir a sua entrada. |
O aviso chegou ontem: os dias de hoje e de amanhã têm tudo para ser um “cocktail meteorológico”, as palavras escolhidas pela Proteção Civil, para risco de incêndio. O Governo já prolongou a situação de alerta para 10 distritos. O Instituto Português do Mar e da Atmosfera carregou na tecla, prevendo trovoadas e aguaceiros e temperaturas elevadas que, em Braga, concretizou esta manhã, podem mesmo chegar aos 36 graus. E colocou mais de 90 concelhos em risco máximo de fogo florestal. |
Nesta newsletter encontra as notícias de que precisa para começar esta terça-feira (dia em que começam os Paralímpicos no Japão) bem informado. E já sabe que, ao longo do dia, temos toda a informação atualizada em permanência no nosso site e na rádio Observador. |
Até já. |