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Enquanto dormia… |
…uma surpresa ao cair do pano no último dia de debate do Orçamento do Estado na especialidade deixou o Ministério das Finanças “estupefacto”: o PSD juntou-se ao Bloco de Esquerda que, também com os votos do PCP e do PAN e a abstenção do CDS viu ser aprovada a única das 12 propostas de alteração que apresentou. E não foi uma qualquer: impede a transferência 476 milhões de euros do Fundo de Resolução para o Novo Banco. Hoje, na votação global do documento, já se sabe que o Bloco vai manter o voto contra e o PCP vai abster-se. A única dúvida às primeiras horas desta manhã era o voto do PAN. |
Durante toda a noite, Diego Armando Maradona continuou a ser homenageado nas ruas de Buenos Aires e de Nápoles e por todos os que se apaixonaram pela magia de um génio que reescreveu a história do futebol. O “deus-demónio absoluto” que nos ensinou “a respeitar e a admirar mais os imperfeitos do que os imaculados” morreu ontem, aos 60 anos, depois de uma vida cheia de momentos marcantes, dentro e fora de campo. As reações multiplicaram-se: Pelé lamentou a morte do “amigo”, dizendo que espera que possam “jogar bola juntos no céu”; Cristiano Ronaldo descreveu-o como “um génio eterno” e “um mágico inigualável”; e Lionel Messi, tantas vezes comparado com El Pibe, garantiu que Maradona “não se vai, porque o Diego é eterno”. |
No últimos dias, conta o Bruno Roseiro, Maradona fazia caminhadas, trabalhava com um preparador físico e era acompanhado por uma equipa médica, mas continuava ansioso e angustiado. Nos planos dos seus mais próximos começava a desenhar-se uma ida para Cuba, como “estímulo motivacional” depois a cirurgia a que foi sujeito. Agora terão de cumprir o seu desejo: na sua lápide estará escrito “Obrigado por ter jogado futebol, obrigado à bola”. O corpo do argentino já está no Palácio Presidencial onde vão decorrer as cerimónias fúnebres. |
Um erro de fabrico da vacina que está a ser criada pela AstraZeneca e pela Universidade de Oxford levanta questões sobre a eficácia revelada nos ensaios clínicos. Alguns dos frascos usados não tinham a concentração certa da vacina, o que significa que alguns voluntários receberam apenas meia dose. O erro é reconhecido dias depois de a empresa e a universidade terem anunciado uma eficácia de 70%. Esta é uma das vacinas que Portugal deverá receber, caso seja autorizada. Ontem, a ministra da Saúde garantiu que, assim que houver uma vacina aprovada, começará a ser administrada de imediato. O risco de Portugal não estar pronto é “zero”, sublinhou Marta Temido. Nas contas da Pfizer, a vacinação poderá começar já em janeiro. A Rita Porto falou com o diretor geral e a diretora médica da empresa em Portugal, que explicaram que será a própria Pfizer a tratar da distribuição e que, apesar de haver já conversações com as autoridades portuguesas, ainda há muito por definir. |
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