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Enquanto dormia… |
… Marcelo respondia a António Costa e puxava dos galões constitucionais: “Por definição, o Presidente nunca é desautorizado pelo primeiro-ministro”. O Presidente da República respondia assim ao chefe de Governo que tinha reagido às declarações do Chefe de Estado. Confuso? Rewind: no domingo Marcelo dissera que com ele o desconfinamento não voltaria atrás. Costa ontem veio explicar que ninguém, nem mesmo o Presidente da República, pode garantir que não vai ser preciso recuar nas restrições necessárias para combater a pandemia. Marcelo, pelos vistos não gostou, e não se aquietou no silêncio: “Quem nomeia o primeiro-ministro é o Presidente, não é o primeiro-ministro que nomeia o Presidente”. Troca de azedume à parte, a verdade é que a capital pode mesmo retroceder como avisou ontem à noite Duarte Cordeiro, o coordenador do Governo para a Covid na região de Lisboa e Vale do Tejo: concelho já está acima do limite dos 240 casos por 100 mil habitantes. |
O Medinagate, a polémica sobre a partilha de dados de ativistas pela Câmara de Lisboa (a que Marcelo não demorou a reagir na semana passada enquanto Costa só ontem o fez, afastando qualquer responsabilidade política) continuava a marcar a atualidade. O jornalista João Francisco Gomes conta-nos como ativistas ucranianos pediram explicações à Câmara, já que dezenas de manifestações ocorreram quando António Costa era o presidente da autarquia. Também ontem o subeditor de política do Observador, Miguel Carrapatoso, nos dava conta de como os ativistas bielorrussos estão com medo e apresentaram queixa à Câmara, por recearem ter sido expostos ao regime de Lukashenko. A autarquia prometeu auditoria interna ainda esta semana que abrangerá os anos de Costa na presidência. Este foi o assunto do Explicador de hoje em que os convidados concluem que devia haver um inquérito criminal. Por seu turno, Rui Moreira saiu em defesa de Medina e garantiu que no Porto isso não aconteceria. |
Mais consensual terá sido Marcelo Rebelo de Sousa na mensagem deixada à Seleção Nacional: “Não há empates, temos de jogar para ganhar”. |
- Portugal confronta-se mais logo às 17h com a Hungria no Euro 2020 — pode acompanhar aqui a emissão especial da rádio observador a partir das 16h e nosso liveblog que lhe contará tudo ao minuto a partir das 11h — , e antes da estreia do país no Euro 2020, Bruno Roseiro, Filomena Martins e Júlio Magalhães fizeram uma entrevista de vida a Maniche, que está em manchete nesta manhã do Observador. O jogador não fala só sobre a derrota do Euro 2004 mas também do Lamborghini de meio milhão e do (alegado) mau feitio.
- Depois do susto de Cancelo, a Seleção Nacional testou negativo ontem e está apostada em jogar como um coletivo, disse Rúben Dias: “O ‘eu’ não vai existir. Vai ser só o ‘nós’. É a única maneira”. Fernando Santos já prometeu uma equipa que vai dar tudo para vencer e Ronaldo quer mais um recorde .
- E se Portugal vencer e os portugueses saírem para a rua para festejar? A PSP de Lisboa não tem qualquer plano especial para evitar ajuntamentos, mas a Câmara proibiu as esplanadas de passarem futebol.
- Ontem ficámos ainda saber quem são os Boesen, os irmãos, campeões de badminton e médicos que salvaram Eriksen, o jogador dinamarquês que teve uma paragem cardíaca no relvado. O jogador publicou hoje a sua primeira foto a dizer que estava bem.
- Para além do Portugal-Hungria hoje teremos o França-Alemanha às 20h00. Tem aqui o nosso calendário que mostra onde ver todos os encontros.
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No Contra-Corrente, o tema é o da da escola que decidiu retirar os nomes de todos os feriados. Onde para o revisionismo histórico, pergunta o José Manuel Fernandes, publisher do Observador? Os leitores e ouvintes são convidados a dar a sua opinião em direto, bastando para isso inscreverem-se ligando para o 910024185. |
Nesta newsletter encontra as notícias essenciais para começar esta terça-feira (em que as temperaturas podem chegar aos 37 graus) bem informado. E já sabe que, ao longo do dia, temos o que se passa no mundo e em Portugal atualizado em permanência no nosso site e na rádio Observador. |
Até já (e bom jogo!) |