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Enquanto dormia… |
… o Governo preparava-se para fechar as escolas e as universidades. Depois de, na semana passada e na segunda-feira, António Costa ter defendido que os riscos não se sobrepunham às vantagens do ensino presencial, a medida voltou a estar em cima da mesa, sob pressão do Presidente da República e da oposição e com o acordo de diretores e professores. Já depois da meia noite, a decisão foi dada como certa por uma fonte do Governo à Agência Lusa. Era já para isso que apontavam os especialistas ouvidos pelo Observador: a maioria concordava com a necessidade de suspender as aulas, lembrando que “passámos as linhas vermelhas todas”. |
“Vai ser demolidor para o ano letivo”, mas vai “manter os pais em casa”, disse Marcelo Rebelo de Sousa ao Observador, pouco depois de ser conhecida a medida. O Presidente da República e recandidato já tinha dito que era uma “boa decisão”, na reação a uma entrevista da ministra da Saúde à RTP3, na qual Marta Temido admitiu essa possibilidade e descreveu um cenário muito difícil para os hospitais. A ministra garantiu que os profissionais de saúde com quem tem falado “dizem que ainda não estão exatamente na situação limite de ter de escolher entre quem é que se vai tratar”. Mas admitiu que “estamos próximos de que aconteça” essa situação de medicina de catástrofe. O Governo tem estimativas que apontam para “16 mil novos casos e várias centenas de óbitos”, “em pouco tempo”, disse a ministra. Ontem, foram 14.647 novas infeções e 219 mortes. |
Joe Biden assinou as suas primeiras decisões como Presidente dos Estados Unidos, grande parte revertendo políticas de Donald Trump. Foram, ao todo, 17 e incluem o regresso à OMS e ao acordo de Paris, o fim do muro com o México e o uso de máscaras em espaços federais. O momento na Sala Oval aconteceu algumas horas depois de uma tomada de posse inédita, sem multidões e com muita segurança. Depois do juramento, Biden prometeu unir o país, falou numa América ferida e fez (muitas) críticas a Trump, sem lhe dizer o nome. Pode ver ou rever os sete momentos principais de toda a tomada de posse aqui. Em nenhum deles vai encontrar Donald Trump, que não esteve presente na cerimónia e que, na despedida, prometeu que o adeus seria breve. Nestes dias olha-se sempre não só para o que dizem e fazem os protagonistas e convidados, mas também para o que vestem — da extravagante Lady Gaga à mensagem antirracista de Harris. |
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