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Enquanto dormia… |
… Graça Freitas, diretora-geral da Saúde, está infetada com Covid-19 e tem sintomas ligeiros da doença, noticiou o Expresso e confirmou a DGS em comunicado. A ministra da Saúde e o secretário de Estado António Lacerda Sales foram já testados e aguardam o resultado em isolamento. O briefing da DGS previsto para hoje às 15h00 foi cancelado. |
“Fantastic news”: foi assim que o responsável britânico pela pasta da Saúde, Matt Hancock, qualificou o anúncio de que o Reino Unido foi o primeiro país ocidental a aprovar a vacina da Pfizer contra o coronavírus. As primeiras doses devem começar a ser distribuídas “no início da próxima semana”, a utentes e funcionários de lares e a profissionais de saúde. O CEO da farmacêutica fala em “momento histórico”. |
Por cá, a candidata presidencial Ana Gomes anunciou no Twitter que tomou a vacina contra a gripe que uma amiga lhe trouxe de França, depois de 3 meses de espera. Problema: o que Ana Gomes fez é ilegal, confirmou ao Observador o Infarmed. “Não tenho conhecimento, ninguém me disse que era ilegal”, disse a candidata ao Observador. E contou que levou a vacina a uma farmácia, onde “não levantaram nenhum problema”. |
De volta ao coronavírus, o plano de vacinação em Portugal será anunciado amanhã, mas esta foi só uma das muitas notícias que saíram da entrevista dada ontem pelo primeiro-ministro ao Miguel Pinheiro, à Rita Tavares e ao Rui Pedro Antunes na Rádio Observador. Outros pontos altos das respostas de António Costa: |
- Antes de finais de dezembro, princípios de janeiro, as vacinas “não estarão disponíveis para poderem ser distribuídas e aplicadas”;
- “Isto não é a Roménia do Ceauşescu, onde os cientistas se deixam condicionar pelo poder político. Os cientistas produzirão as melhores recomendações, mas é o decisor político que tem de decidir.”
- No sábado, quando for anunciada a renovação do estado de emergência, serão reveladas as medidas até 6, 7 de janeiro, “porque é fundamental que as pessoas possam ter uma noção antecipada de como vai ser o Natal”.
- “A Passagem de Ano vai ter todas as restrições porque aí não pode haver qualquer tipo de tolerância. A limitação de circulação pode não ser às 23h e ser à 1h, mas daqui não passaremos e não haverá seguramente festas de Passagem de Ano”.
- “A votação [sobre o Novo Banco] minou de forma brutal a credibilidade do PSD”
- “Relações políticas com Rui Rio nunca existiram”
- O BE “pôs-se ao fresco. Os portugueses são muito mais sábios e percebem bem o que é este tipo de oportunismo. Não é por acaso que as sondagens estão a dar o BE em queda forte”
- “Já sei em quem vou votar [nas presidenciais] e não votarei em branco. Mas nunca irei tornar público qual é o meu sentido de voto.”
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Pode rever aqui em vídeo um resumo de 7 minutos deste Sob Escuta especial com António Costa. |
Entretanto, na Bélgica, a polícia interrompeu uma festa de sexo em pleno confinamento, que juntou 25 pessoas, entre as quais um eurodeputado húngaro, ex-vice presidente do partido de Viktor Órban. József Szájer, assim se chama o eurodeputado, anunciou a sua demissão e pediu desculpas à família, aos colegas e aos eleitores. |
Hoje arranca a Web Summit, num contexto muito diferente dos anos anteriores, sem filas, nem engarrafamentos, nem Night Summit nos bares de Lisboa. Será tudo virtual. Mas não é por isso que o Observador prestará menos atenção. Tem desde já aqui uma lista dos 15 oradores imperdíveis. Pode ir acompanhando os principais momentos ao longo do dia na Rádio Observador e no nosso site. Nesta newsletter tem ainda todas as outras notícias que importam para começar esta quarta-feira bem informado. Até já. |