|
Enquanto dormia… |
… “Sim, claro”. Assim respondeu Joe Biden quando os jornalistas lhe perguntaram se admitia aplicar sanções pessoas a Vladimir Putin, caso a Rússia invada a Ucrânia. Como começou este conflito? O que motiva a Rússia? Como estão a responder a NATO e os EUA? A diplomacia não tem estado a funcionar? Como é visto o conflito dentro da Ucrânia? E o que farão os principais países europeus? A jornalista Cátia Bruno responde a estas seis perguntas, para ajudar a compreender tudo o que está em causa no leste da Europa. |
Em Portugal, a caminho das eleições, de acordo com a sondagem diária da Pitagórica para a CNN, o PS voltou a subir e já está com 37% contra 31,4% do PSD. IL e CDU caem para mínimos. E a esquerda está perto da maioria, com 49,8%. Entrámos nas últimas 72 horas antes do dia de reflexão. Intensificam-se argumentos, ataques e ações de campanha de todos os partidos: |
- António Costa esteve ontem em Aveiro, onde o discurso mais aguardado da noite era o do cabeça-de-lista e possível sucessor, Pedro Nuno Santos. Os 17 minutos da sua intervenção centraram-se no que é o PS e em golpes e críticas à direita. Em campanha, António Costa é mais do que o candidato (e isso nota-se no terreno). Ser primeiro-ministro traz diferenças na estrada. Há obra para mostrar, promessas para fazer com a mão na massa (desta vez não é só PRR) e também um gabinete preparado que tirou férias para ali estar, como conta a Rita Tavares e mostra o João Porfírio.
- Sem berros, com gatos, sem erros e com Emanuel. O PSD de Rui Rio acredita que a vitória já não foge, depois de uma campanha pensada para segurar eleitores e convencer indecisos, conta o Miguel Santos Carrapatoso, com fotografias de Tomás Silva.
- Francisco Louçã foi a Braga dar uma aula política e explicar, ponto por ponto, a estratégia do Bloco de Esquerda. Dramatizou ao máximo, disse que vencer a direita é “condição de saúde social” e pediu uma esquerda unida. Veja aqui a reportagem da Mariana Lima Cunha e do Filipe Amorim.
- João Ferreira voltou à campanha do PCP, depois de ter estado infetado com Covid-19, e assumiu a missão de atacar o PSD. O deputado António Filipe secundou-o e acusou Rui Rio de estar a “normalizar um partido que é uma aberração”, referindo-se ao Chega, descreve a Rita Penela.
- O CDS contou ontem com o presidente da Câmara do Porto no comício do Palácio de Cristal. O autarca foi agradecer ao único partido que o apoiou nas três eleições a que concorreu. Rui Moreira diz que 47 anos depois do cerco no Palácio de Cristal no primeiro congresso do partido, ainda há quem queira cercar o CDS. Antes, Francisco Rodrigues dos Santos ficou atrapalhado quando a jornalista do Observador Beatriz Ferreira lhe perguntou sobre o apoio de Adolfo Mesquita Nunes à Iniciativa Liberal, que disse encarar “sem surpresa”. No programa da Rádio Observador Semáforo Político, Ribeiro e Castro, antigo líder e nº 2 na lista do CDS por Lisboa, disse que “Mesquita Nunes já fez pior ao CDS”.
- Pela terceira vez, a líder do PAN visitou um mercado e deixou de lado o contacto com comerciantes da carne ou do peixe. Inês Sousa Real garante que “respeita todos”, mas o setor diz-se “contra eles”: “Se toda a gente votasse no PAN, eu não sobrevivia”. Uma reportagem da jornalista Inês Ameixa.
- Numa arruada do Chega que juntou dezenas de pessoas em Portimão, Manuela protagonizou um momento de tensão quando se dirigiu a André Ventura, de católica para católico, e lhe deu uma lição sobre o perdão de Jesus Cristo. Um diálogo extraordinário a que assistiu a repórter Inês André Figueiredo, apesar dos insultos de meia dúzia de militantes do Chega aos jornalistas. (André Ventura responderia depois que nunca estará do lado dos insultos: “Trabalhei em comunicação social, fui comentador de televisão”)
- O presidente da Iniciativa Liberal, João Cotrim Figueiredo, deixou avisos ao PSD, no fim do seu discurso: “Connosco os debates quinzenais voltam no dia seguinte. Ir ao Parlamento não é uma maçada, algo sem nexo — é a essência da democracia um Governo ser escrutinado no Parlamento”.
- Rui Tavares disse ontem que o Livre “não oscila conforme as sondagens” e que a disponibilidade do PS para negociar é uma “boa notícia”. Ao lado de Francisco George, defendeu “saúde em todas as políticas”.
|
Estão ainda pouco claros os cenários pós-eleitorais. Que coligações podem surgir no dia 31? Este é o tema em destaque no Contra-Corrente de hoje, com José Manuel Fernandes e Helena Matos. Ligue 910024185 e entre em direto. |
Só no último penálti é que o Benfica venceu o Boavista para se apurar para a final da Taça da Liga, a Allianz Cup, que se disputa no sábado. Vlachodimos tirou duas toneladas de cima de uma equipa demasiado leve, escreve o Bruno Roseiro na crónica de jogo. Na outra meia-final da prova, o Sporting enfrenta hoje o Santa Clara em Leiria. Vai poder acompanhar o relato do jogo numa emissão especial da Rádio Observador a partir das 19h15, com comentários de Gabriel Alves, João Castro e Pedro Henriques. |
Ao longo do dia, vamos continuar a acompanhar a atualidade. Nesta newsletter encontra as notícias essenciais desta manhã. Siga-nos no nosso site e na Rádio Observador. Tenha uma ótima quarta-feira. Até já. |