Enquanto dormia… |
… Em Espanha fechava-se a contagem das eleições das regiões autónomas e municipais. O mapa pintou-se de azul. O PSOE saiu derrotado. Mas, apesar de ter recuperado seis regiões aos socialistas há uma pedra na calçada para os populares. É que precisam do Vox para conseguir governar na Comunidade Valenciana, Cantábria, Baleares, Extremadura e Aragão. E garante maioria absoluta com o Vox em Múrcia. E conquistou La Rioja sozinho. As eleições autónomas e municipais têm leitura nacional? Já há quem veja nos resultados das eleições de domingo o início do fim do “sanchismo”. Espanha terá eleições legislativas em dezembro. O Observador seguiu a noite eleitoral em Espanha ao minuto. O jornalista José Carlos Duarte conta-lhe como aconteceu esta derrota do PSOE e a abertura “de um novo ciclo político”, como definiu o PP que obteve 31,5% contra os 28,11% do PSOE. O PP ganhou. |
O mesmo ciclo político acontecia num outro lado. A Turquia mantinha o poder em Erdoğan, que obteve, na segunda volta das presidenciais, 52,14% dos votos, derrotando a oposição que teve Kemal Kılıçdaroğlu como candidato e que se ficou pelos 47,86%. “Mostrámos que a Turquia é feita de aço inoxidável — aço que não pode ser mudado”, reagiu, perante 300 mil pessoas (contagem do próprio Presidente), Recep Tayipp Erdoğan no seu discurso de vitória. Também as eleições na Turquia tiveram acompanhamento ao minuto no Observador. O Erdoğan ganhou. |
Foi ao som de Maré Alta, de Sérgio Godinho, que a convenção do Bloco de Esquerda, no fim de semana, terminava, após o discurso de Mariana Mortágua. O Observador acompanhou a convenção que consagrou Mariana Mortágua líder dos bloquistas, ao conquistar 83% dos votos. A maré vai levantar. O Bloco traçou para si compromissos ambiciosos, na Madeira, e nas europeias (Marisa Matias já disse ao Observador não ter plano para se apresentar às eleições de 2024). Leia quatro opiniões rápidas sobre a convenção e os vencedores, os vencidos e Ventura. Seguem-se as sempre difíceis (para o Bloco) autárquicas. Os desafios para Mariana Mortágua são muitos. A nova líder não se cansa de dizer que o Bloco não é um pin na lapela do PS. E com Costa dificilmente a geringonça volta. Pedro Nuno foi protegido. E Mendonça Mendes, que foi o representante do governo no último dia da convenção, continua calado sobre os acontecimentos (ou como Mortágua apelidou o “dramalhão”) de 26 de abril no Ministério das Infraestruturas. Mortágua ganhou. |
O futuro do Bloco de Esquerda é o tema do Contra-Corrente desta segunda-feira. Para debater o tema com José Manuel Fernandes e Helena Matos ligue 910024185 e entre em direto. |
Um fim de semana de convenção do Bloco de Esquerda (não é inédita esta luta por tempo nas televisões) que mais uma vez teve de lutar (e bastante) por espaço mediático. |
O que se passava no Giro prendia atenções. O português João Almeida fez história. Um pódio conquistado na prova de ciclismo italiana (terceiro lugar) e uma pergunta: “O que é que se sente nesta altura?”. A resposta: “Muita felicidade, foi um objetivo concluído com muito sucesso”. Primoz Roglic ganhou. João Almeida é o nosso vencedor. |
O Bloco teve de pedalar por espaço mediático com o Giro, mas o Benfica ganhava este sprint final. Foi na última jornada do campeonato que o país ficou pintado de vermelho. O Benfica ganhou em casa o despromovido Santa Clara e nada a vitória do Porto face ao Guimarães podia fazer. Mais vitórias, menos empates e derrotas, mais golos marcados, menos golos sofridos: liderança do início ao fim e no fim as comemorações do #38 chegaram ao Marquês de Pombal. Roger Schmidt comandou os campeões. O Benfica ganhou. E é recebido esta segunda-feira na Câmara Municipal de Lisboa às 17 horas. |
Antes de terminar esta newsletter deixo-lhe não uma, não duas mas quatro sugestões. Na História do Dia pomos em confronto a Inteligência Artificial com o metaverso. Terá a “Meta” de Zuckerberg ficado relegada para segundo plano com o ChatGPT? Descontraia com as imensas viagens de João Vicente, um globetrotter, que já visitou mais de 70 países. Nova Zelândia de caravana (e não só por inspiração do Senhor dos Anéis) contada no programa Conversas do Fim do Mundo. Deixo-lhe ainda uma outra sugestão, a de ouvir a entrevista de Maro em 40 minutos na qual revela o seu lema “bora e logo se vê”. |
Por fim, não se esqueça que o episódio dois chega terça-feira. Relembre ou oiça o primeiro dos seis episódios do “Piratinha do Ar”, o novo Podcast+ do Observador, sobre a história de Rui Rodrigues que, em 1980, com apenas 16 anos, desviou um avião da TAP. Terça há novo episódio. |
Uma nova semana começa. Nesta newsletter tem as notícias mais importantes para começar o dia bem informado. Vamos atualizar tudo ao longo do dia no nosso site e na Rádio Observador. |
Boa segunda-feira e boa semana |