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Enquanto dormia… |
…multiplicavam-se os contactos entre Portugal e Espanha depois de o país vizinho ter decidido apertar as restrições na fronteira terrestre com Portugal (e, na verdade, com França também). A notícia chegou já esta manhã: Espanha voltou atrás. Ontem, passara a exigir um teste negativo à Covid-19 ou um certificado de vacinação a quem entrasse no país por terra, o que apanhou Santos Silva de surpresa. Só pode ser um “erro”, dizia o ministro dos Negócios Estrangeiros enquanto pedia esclarecimentos urgentes ao homólogo com a ameaça de retaliar, isto é, usar a mesma bitola sob o princípio diplomático da reciprocidade, questão que André Ventura não perdera tempo em colocar a Santos Silva e a Eduardo Cabrita. |
- Marcelo Rebelo de Sousa partilhou da estranheza do Executivo de Costa com a determinação vizinha: “Naturalmente, tendo vindo de Espanha há dois dias, acho que não é estranho, é muito estranho que isso tenha ocorrido sem uma palavra ao Governo português”, afirmou.
- A informação surgiu no dia em que o aeroporto de Faro se enchia de turistas britânicos que regressavam ao seu país depois de o governo de Boris Johnson ter imposto quarentena a quem voltasse de Portugal, mais uma decisão que surpreendera Santos Silva mas que não paralisou Miguel Albuquerque. O presidente do governo regional da Madeira convidou o primeiro-ministro britânico a passar a lua-de-mel na ilha.
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António Costa apresentou ontem a sua moção ao congresso do PS, no Algarve, num “passo a passo” para a regionalização, já depois de ter estado no Palácio da Ajuda a fazer campanha por Medina, e apanhando Marcelo Rebelo de Sousa e um notável do PSD pelo meio, como nos conta a Rita Tavares. |
Por falar em PSD, ontem ficámos a saber que o secretário geral do partido vai a julgamento pelo caso das faltas ao Parlamento e não se conforma: o deputado queixa-se de má prática na Justiça. Decisão instrutória vai obrigá-lo a responder por falsidade informática. |
Quando um quinto dos portugueses tem a vacina completa, valor que o coloca ligeiramente acima da média europeia, a pergunta impõe-se: teremos imunidade duradoura ou precisamos de reforçar as vacinas? O que se sabe até ao momento sobre este assunto faz, nesta manhã, a manchete do Observador. |
Pedro Nuno Santos voltou ontem ao tema da TAP para dizer que Portugal “não se pode dar ao luxo” de perder a TAP e revelando que desde o início que o despedimento coletivo estava em cima da mesa na reestruturação da empresa. Mas para onde vai o dinheiro? Esta é a pergunta que José Manuel Fernandes faz hoje no Contra-Corrente na Rádio Observador. Participe ligando para o 910024185 e dê a sua opinião a partir das 10h10. |
Nesta newsletter tem as notícias essenciais para começar esta terça-feira bem informado. E já sabe que, ao longo do dia, se pode ir atualizando ao minuto no nosso site e na rádio Observador.
Até já. |