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Enquanto dormia… |
… Donald Trump deu o primeiro passo oficial para entregar a Casa Branca a Joe Biden. Três semanas depois das eleições, a GSA, entidade responsável pelo processo de transição, comunicou à equipa do Presidente eleito que está pronta para começar o processo formal de transição. Isso, porém, não significa que Trump já reconheceu a derrota. No Twitter, o ainda Presidente dos Estados Unidos garantiu que a contestação aos resultados nos tribunais “continua FORTE”, acreditando que a vai vencer. |
É uma notícia Observador: uma das fundadoras do movimento “Médicos pela Verdade” tem divulgado uma receita para possíveis infetados testarem negativo ao coronavírus. Numa mensagem difundida na aplicação “Telegram”, Maria Gomes de Oliveira aconselha quem não quer testar positivo a, entre outras coisas, usar suplementos alimentares e uma solução para lavagens ao nariz. Os médicos ouvidos pelo Observador duvidam da eficácia, mas, mais do que isso, não percebem qual a vantagem de um infetado não ser detetado, podendo pôr em risco familiares, amigos e profissionais de saúde. Sobre o facto de ser uma médica a divulgar a suposta receita, dizem que é uma situação “grave”. À Ordem dos Médicos já foi enviada pelo menos uma queixa sobre o assunto, que deverá juntar-se a outras já apresentadas contra o grupo que contesta a gravidade da Covid-19 e incentiva a população a, por exemplo, não usar máscaras. |
Os números mostram que Portugal tem uma das realidades epidemiológicas mais preocupantes da União Europeia. A Marta Leite Ferreira comparou os dados dos vários países da UE e concluiu que temos mais casos do que Espanha e um risco de transmissão maior do que o de Itália — dois países duramente afetados pela pandemia. Notícias menos negativas só nos internamentos: nessa lista, Portugal é dos que estão mais abaixo. Hoje é o primeiro dia do novo estado de emergência. Veja aqui qual é o nível de risco no seu concelho, segundo os dados atualizados da DGS, e as medidas que se aplicam ao local onde vive. |
O que significa, afinal, ter uma vacina com 70% de eficácia? Depois da notícia de que as vacinas da Pfizer e da Moderna tiveram uma eficácia acima de 90% nos resultados provisórios dos ensaios, o anúncio da vacina da Oxford e da AstraZeneca — uma das que poderão ser recebidas por Portugal, caso sejam autorizadas — pode ter deixado algumas preocupações. Mas a Carolina Branco ouviu especialistas que dizem que 70% é um bom resultado e que dão outras 5 respostas importantes: sobre o preço, a tecnologia usada e as facilidades de armazenamento, que podem torná-la particularmente útil nos países mais pobres. |
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