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Enquanto dormia… |
… a redação do Observador ultimava os artigos para explicar o máximo possível sobre o que está previsto para os próximos dois meses. O primeiro-ministro, António Costa, apresentou ontem às oito da noite o plano para o desconfinamento do país, com datas para abertura de cada atividade nos próximos 52 dias — e regras para avançar ou recuar nesse plano. Estes são os principais trabalhos que mostram tudo o que está em causa: |
- A partir de segunda, dia 15, e até 3 de maio, vão abrindo escolas, comércio e restaurantes. Mas ainda com limitações de lotação, restrições e linhas vermelhas para confinar. Quando posso ir ao ginásio? E a uma esplanada? A Mariana Lima Cunha e a Rita Tavares prepararam 31 perguntas e respostas sobre o desconfinamento
- Quem tiver uma preocupação mais de curto prazo, focada no que se pode e não pode fazer durante a Páscoa, encontra a resposta aqui.
- A evolução do desconfinamento vai ser medida através de uma cruz em quatro quadrados. O calendário previsto pode avançar desde que o número de novos casos por 100 mil habitantes se mantenha abaixo de 120 e o R continue inferior a 1. São os limites do quadrado verde, onde nos encontramos neste momento. Se forem superados os 120 casos por 1oo mil habitantes subimos para um quadrado laranja; se o índice de transmissão passar o 1, a cruz desloca-se num eixo horizontal para outro quadrado laranja. O laranja significa que o calendário de reaberturas pára. Se o número de casos passar os 120 e, em simultâneo, o índice de transmissão for superior a 1, entramos num quadrado vermelho, pelo que teremos de recuar e voltar a fechar. Mas os novos confinamentos serão por concelho e abrangerão os concelhos limítrofes, como explica a Sónia Simões.
- Os peritos preferiam que o país desconfinasse com números ainda mais baixos, eram mais conservadores nas atividades que podiam reabrir de imediato e tinham sugerido uma abertura por concelhos. A Marta Leite Ferreira enumera os cinco conselhos dos peritos que o Governo recusou
- O Reino Unido começou a desconfinar mais cedo e com uma percentagem muito superior da população vacinada, mas com regras mais rígidas e prazos mais prolongados. A Tânia Pereirinha mostra o que sai da comparação entre o plano de Costa e o plano de Boris, apresentado há duas semanas.
- Alargamento do layoff simplificado, isenções adicionais para os setores do Turismo e da Cultura, mais subsídios a fundo perdido. O Nuno Vinha e a Beatriz Ferreira desvendam o que se sabe do novo pacote de medidas de apoio à economia, que será apresentado hoje.
- O plano de Costa prevê para 3 de maio que possa haver público em “grandes eventos exteriores e eventos interiores com diminuição de lotação”. Mas o líder da Liga, Pedro Proença, acredita que pode haver espectadores nas bancadas dos estádios logo a 19 de abril, como conta o Bruno Roseiro.
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Os juízes do Tribunal Constitucional preparam-se para chumbar o diploma que despenaliza a eutanásia. A decisão final só será tomada no início da próxima semana, mas a inclinação da maioria dos juízes será mesmo para não deixar passar a lei que foi aprovada pelo Parlamento no início deste ano, revelaram a Rita Tavares e a Mariana Lima Cunha. |
Pedro Santana Lopes não terá mesmo o apoio do PSD numa candidatura autárquica à Figueira da Foz. Rui Rio falou com o ex-primeiro-ministro na quinta-feira e informou-o disso mesmo, como conta o Miguel Santos Carrapatoso. Mas Santana não exclui avançar como independente. E Rui Rio mostrou-se descontente por Pedro Machado ter anunciado que se candidatava sem o aval da direção do partido. Hoje Rui Rio apresenta mais 51 nomes de candidatos do PSD a presidentes de câmaras. |
Nesta newsletter encontra as principais notícias para começar esta quinta-feira bem informado. Como sempre, manteremos toda a informação atualizada no nosso site e na Rádio Observador. Depois das notícias das 11h00, pode ouvir no Nem 8 Nem 80, o debate moderado por Miguel Pinheiro e Sara Antunes Oliveira entre o escritor e editor Francisco José Viegas e o vice presidente da Associação de Professores de Português, Luís Filipe Redes, sobre a polémica em torno das alegadas passagens racistas de Os Maias. |
Às 12h00, transmitimos em direto a conferência de imprensa conjunta dos ministros da Economia, da Educação, da Cultura e do secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, sobre as medidas de apoio à economia e emprego. Quando terminar, avançamos com o programa Gabinete de Crise, que tem como convidada a diretora da Escola Nacional de Saúde Pública, Carla Nunes. Logo a seguir, arranca a Vichyssoise, que contará com uma entrevista a Carlos Carreiras, presidente da Câmara de Cascais. Até já. |