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Tardou, mas aconteceu. Os portugueses já estão a comprar mais veículos eléctricos a bateria (BEV) do que híbridos plug-in (PHEV) e isso torna ainda mais pertinente perceber o que se passa realmente com a questão do custo associado ao carregamento de veículos com baterias recarregáveis. |
Isto porque, nos últimos tempos, têm surgido queixas de valores tão estapafúrdios a ponto de alguns poderem concluir que, afinal, sai mais barato andar num carro a combustão do que investir mais num modelo electrificado, esperar pelo tempo de recarga (depois de encontrar um posto livre e funcional), para no final de contas pagar o mesmo ou até mais do que custaria atestar de gasolina ou gasóleo. |
Até pode acontecer, mas é necessário esclarecer. E um BEV ou um PHEV, embora ambos equipados com baterias recarregáveis, são veículos distintos no conceito de utilização e do próprio carregamento. Por isso, o Observador falou com o presidente da Associação de Utilizadores de Veículos Eléctricos, Henrique Sánchez, e com a CEO e co-fundadora da Miio, Daniela Simões, em busca de explicações para a aparente subida galopante dos custos de recarga em Portugal. Será que, nos dias que correm, recarregar um BEV ou um PHEV é mesmo um balúrdio e sai mais caro do que circular num carro a gasolina? Encontra aqui a resposta e os esclarecimentos prestados. |
Com as atenções mundiais centradas na COP26 e nos compromissos que se pretendem alcançar para travar as alterações climáticas, dois registos radicalmente opostos e ambos relacionados com o hidrogénio. De um lado, a China, que conseguiu desenvolver um comboio eléctrico alimentado por fuel cell. Do outro, Cascais, que já tem dois autocarros eléctricos com esta tecnologia. O que separa estes dois casos, para lá dos quilómetros de distância? O facto de um transportar a matéria-prima que mais polui para gerar electricidade e outro ter arranjado forma de transformar o lixo produzindo hidrogénio verde. |
A Renault também está empenhadíssima em reaproveitar tudo o que seja reutilizável. Para além de estar a preparar o lançamento de novos modelos 100% eléctricos (o protótipo do 4L está para breve), não esquece a outra componente do negócio eléctrico – as baterias e os veículos usados. Quem no processo ganha com isso são os espanhóis, que aqui ao lado garantem investimento e postos de trabalho, com o recondicionamento anual de milhares de carros e acumuladores. |
Por seu lado, a Toyota, quando muitos desistem de manter a presença no segmento A, mostra-se firme na decisão de continuar a propor um modelo acessível. E o substituto do Aygo, um pequeno SUV, tem os ingredientes certos para “agitar as águas”. Novidade ainda o lançamento das versões PHEV a gasolina do Classe C, com 100 km de alcance eléctrico, que já têm preços para Portugal. Mais tarde chegarão os diesel, pois embora a Mercedes tenha anunciado que vai abandonar a tecnologia, a realidade é que os PHEV ainda continuam a ser um negócio a não desperdiçar. Sobretudo em mercados como o alemão, em que o “bónus ambiental” de 5625€ torna este tipo de modelos muito mais atractivos… |
A terminar, sugiro que dê uma olhadela ao Lucid Air, que é decididamente a prova de que os construtores tradicionais têm de ter cuidado. Há que apressar o passo, porque a este ritmo correm o risco de ficar para trás na corrida eléctrica. Imune a pressões, a Lamborghini não se desvia do seu percurso, nem deixa que os seus clientes se percam pelo caminho. Como? Trocando três letras por três palavras. |
Até para a semana. |
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A semana em marcha-atrás
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Mercedes-Benz
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Com uma introdução faseada das diferentes versões da nova geração do Classe C, a Mercedes abriu as encomendas para os híbridos plug-in 300e, prevendo entregar as primeiras unidades no início de 2022.
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Lancia
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As vendas da Lancia estão confinadas ao mercado doméstico. O velho Ypsilon tem sido crucial para a sobrevivência da marca italiana, mas também vai ser determinante no renascimento da Lancia “premium”.
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Aston Martin
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O construtor britânico anunciou o início das entregas do exuberante Valkyrie, um (belo) monstro com 1155 cv proposto por 2,5 milhões de euros (antes de impostos). Só vão ser fabricadas 150 unidades.
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Toyota
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Já aqui falámos do Aygo X, o mini SUV com que a Toyota quer substituir o actual citadino Aygo. Na altura, mostrámos o protótipo, mas o construtor revelou agora o modelo de série e mais pormenores.
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Em modo eléctrico
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Lucid Motors
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A Lucid Motors reuniu os primeiros clientes do Air num evento e entregou-lhes uma berlina de luxo com 1126 cv, capaz de percorrer 837 km com uma carga. A concorrência deve ficar (muito) preocupada.
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Vendas
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Os condutores portugueses, em busca de veículos mais económicos e amigos do ambiente, têm revelado preferência por híbridos plug-in, em vez de 100% eléctricos. Mas a tendência está a mudar.
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Cupra
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A Cupra surpreendeu ao revelar uma versão de competição do UrbanRebel, o pequeno eléctrico que a marca desportiva espanhola irá comercializar a partir de 20.000€, com formas mais “discretas”.
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Muito à frente
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Ambiente
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Em Portugal, os únicos autocarros eléctricos com célula de combustível a hidrogénio circulam em Cascais. Município vai transformar 50 toneladas de lixo em 5 toneladas de hidrogénio/ano para abastecer.
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Renault
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Ao contrário do que acontece com os carros convencionais, os eléctricos têm mais para dar, findo o seu ciclo de vida. A Renault aposta nisso e vai recondicionar 10.000 eléctricos /ano, em Sevilha.
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Tech Auto
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A EDP anunciou a criação, em Espanha, de uma rede com pagamentos “contactless” para carros eléctricos. Numa primeira fase, serão 1000 os postos onde os condutores podem pagar com cartão ou telemóvel.
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Ponha os olhos nisto
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BMW
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A BMW anunciou que vai associar-se à California Bioenergy, que visa a captura do metano libertado por excrementos de vaca, para produzir energia para recarregar veículos eléctricos.
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Alerta sonoro
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