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A Volkswagen deu o alerta, começando a preparar-se no Verão para enfrentar a escassez no Inverno. Para uma indústria automóvel já muito afectada pela ausência de “chips” e de cablagens, já para não mencionar as limitações impostas pela pandemia, tudo indica que se aproxima uma outra crise: a ausência de vidros para produzir automóveis. |
Acreditam os fabricantes alemães que um sector como o vidreiro, muito exigente em termos energéticos, irá sofrer limitações quando chegar o frio, altura em que os Governos têm de privilegiar o aquecimento, para proteger os seus habitantes, em detrimento das indústrias mais gulosas em energia ou combustíveis, sejam eles o gás ou o petróleo. A VW já começou a precaver-se, para evitar o pior, mas não deverá ser este o único grupo a sofrer. |
Se, com a falta de “chips”, os fabricantes ainda podem ir construindo uns milhares de modelos, que depois armazenam nos enormes parques das fábricas à espera dos almejados semicondutores, o que lhes permite avançar trabalho, com a escassez de pára-brisas e janelas não será assim. A falta de vidros não permite que se produza um só veículo, atrasando ainda mais o processo. Resta saber se esta será exclusivamente uma limitação alemã, com as fábricas francesas, italianas, britânicas, espanholas e até portuguesas a evitarem males maiores. |
Com o actual ambiente em que os anúncios do incremento do custo da energia se sucedem, não é de estranhar que os mesmos responsáveis pela VW já tenham vindo a público avisar que o “tal” mini eléctrico, tipo Polo ou T-Cross, não chegará ao mercado pelos originalmente anunciados 20.000€, sendo necessário apontar um pouco mais acima. Em simultâneo, a Tesla anuncia a chegada ao nosso mercado do Model Y mais barato de sempre, ultrapassando mesmo o Model 3, o que acontece pela primeira vez, enquanto a Skoda prepara o lançamento de um topo de gama com um novo estilo e substancialmente maior, tanto no habitáculo como em autonomia. |
O mundo dos negócios associados às quatro rodas também foi agitado esta semana, sobretudo por os chineses da Geely estarem em negociações com a Renault para adquirir a maioria do negócio dos modelos a combustão, em parceria com uma petrolífera. A Tesla também agitou as águas, ao realizar novo “split” de acções, desta vez 3 para 1, para reduzir o valor dos títulos e torná-los mais acessíveis aos investidores, enquanto a Bugatti, que vai produzir os últimos Chiron, anunciou que o seu sucessor será mais potente, mas com um motor mais pequeno e menos gastador. |
Como ainda há muitos portugueses a banhos, não resistimos a contribuir para evitar problemas no momento de retirar as embarcações de recreio da água, com dois registos distintos. Se um condutor pecou por excesso de optimismo, o que não convém, o outro tentou provar que não há motivos para ter receio de juntar água e electricidade. |
Até para a semana. |
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A semana em marcha-atrás
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Atualidade
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Ainda a crise dos chips está longe de ser superada e já outra nuvem negra paira sobre a indústria automóvel: teme-se que a falta de vidro afecte a produção. VW está a armazenar janelas e pára-brisas.
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Renault
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Os chineses da Geely estão a negociar com a Renault a aquisição de 40% do negócio de modelos a combustão, com os sauditas da Aramco a desejar outros 20%. A marca francesa manterá os restantes 40%.
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Ford
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Há mais de 126 mil unidades do Ford Kuga PHEV em risco de incêndio. Os veículos em questão, produzidos em Espanha, terão um defeito nas bielas e dificuldade em eliminar resíduos de óleo e gasolina.
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Bugatti
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Depois de revelar o Mistral, o último a utilizar o imponente motor W16, com 1600 cv, a Bugatti avança que o sucessor será híbrido e com mais potência. Mas com um motor mais pequeno.
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Honda
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Desde 1997 que o Civic tem no Type R a sua versão mais desportiva, relativamente acessível, mas rápido e eficaz. Agora aproxima-se a chegada ao nosso país da última geração sem electrificação.
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Em modo eléctrico
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Atualidade
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Em resposta à concorrência, que oferecia SUV eléctricos com menos autonomia e apenas tracção traseira, a Tesla lançou no mercado europeu uma versão mais acessível do Model Y. Chega em Dezembro.
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Skoda
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De uma assentada, a Skoda revelou o estilo que os seus modelos vão exibir a partir de 2024, bem como o seu novo topo de gama, um SUV com sete lugares e mais de 600 km de autonomia que surgirá em 2026.
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Nio
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A chinesa Nio está decidida a fazer frente aos construtores premium europeus e norte-americanos. Depois do SUV ES8, agora é o ET7 (com 1000 km de autonomia) que está prestes a desembarcar na Europa.
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Volkswagen
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Há quem esteja à espera do prometido eléctrico da Volkswagen mais acessível, com um valor na casa dos 20.000€. Previsto para 2025, o ID.2 poderá afinal vir a ser mais caro, avisou o próprio CEO da VW.
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Muito à frente
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Mercado
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A adopção generalizada de veículos eléctricos depende, em grande parte, do preço. Para contribuir para a democratização, a França promete veículos a bateria com rentings a partir de 100€ por mês.
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Toyota
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A arte do drift, que consiste em desenhar curvas em derrapagem controlada, exige grandes dotes de condução aos pilotos. A Toyota permite agora que qualquer condutor se torne num ás do volante.
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Volkswagen
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A Volkswagen lançou uma versão mais potente e eficaz do Golf R. A série especial “20 Anos” usufrui de 333 cv e já provou o seu valor ao retirar 4 segundos ao tempo do anterior Golf R no Nürburgring.
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Ponha os olhos nisto
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Ambiente
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A Hino é um fabricante de camiões japonês, de que a Toyota possui a maioria do capital. Descobriu-se recentemente que manipulou as emissões durante mais de 20 anos e a Toyota expulsou-a da CJPT.
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Curiosidades Auto
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Não falta quem esgrima o fantasma dos problemas que os veículos eléctricos têm em enfrentar água e muitos condutores deste tipo de modelos evitam o problema. Mas não o desta pick-up.
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Curiosidades Auto
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Um condutor decidiu retirar o seu barco da água, numa operação que tinha tudo para ser rápida e simples. Mas não só não tirou a embarcação, como levou o carro a banhos e ainda foi multado.
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