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Conduzimos o novo ID.5, o SUV eléctrico com que a Volkswagen quer agilizar, e duplamente, as vendas dos seus modelos a bateria. Primeiro, porque o novo SUV coupé exibe um ar mais ágil e dinâmico, fruto de possuir uns pilares traseiros mais finos e inclinados, e depois porque só está disponível com a bateria de maior capacidade, para poder ir mais longe e mais depressa. A “cereja no topo do bolo” é que oferece desde o lançamento uma versão GTX, sigla com que a marca alemã baptiza os GTI eléctricos. |
Mas o ID.5 dá ainda nas vistas por estrear novos sistemas de ajuda ao condutor. Gostámos particularmente do “Park Assist Plus” com memória que, depois de o ensinarmos a estacionar naquele local apertadinho à porta de casa ou do escritório, consegue repetir essa manobra sem mácula. O “Travel Assist” foi outra boa surpresa, com esta funcionalidade a recorrer à nuvem para conseguir guiar-se pelas duas linhas delimitadoras da faixa de rodagem, mesmo quando uma delas não existe. Desvendamos aqui estes e outros “segredos” do novo ID.5, bem como a experiência ao volante, consumos e primeiras impressões. |
A notícia mais “impactante” da semana veio da Europa. Já se sabia que a União Europeia pretendia banir a comercialização de novos modelos equipados com motor de combustão, a partir de 2035, e chegou a confirmação que assim será. O Parlamento Europeu aprovou a medida, o que significa que, a partir dessa data, não haverá sequer electrificação parcial que possa salvar os motores a gasolina ou a gasóleo. Ou seja, nada de híbridos ligeiros, convencionais ou plug-in (PHEV). De caminho, os decisores europeus também puseram fim ao sonho dos que achavam que seria possível salvar os motores de combustão nos automóveis ligeiros, equiparando os combustíveis sintéticos aos veículos eléctricos, a nível das emissões de dióxido de carbono. |
Parte da indústria automóvel e alguns consumidores queixam-se deste tipo de decisões políticas. Em parte, fazem-no com razão. Sobretudo tendo presente que, por um lado, os fabricantes são confrontados com a necessidade de fazer avultados investimentos para melhorar a qualidade do ar, e os clientes têm, por outro, que fazer contas (muitas contas) à vida, porque os carros eléctricos ainda são mais caros que os seus adversários movidos a combustível fóssil, sendo que nem todos têm a facilidade de recarregar as baterias em casa ou no escritório. Ora, enquanto uns e outros são “obrigados” a dar o seu contributo para uma mobilidade mais sustentável, há grandes empresas que parecem passar ao lado de opções que poderiam fazer a diferença. Vem isto a propósito das emissões geradas pelas viagens de negócios de avião que, se fossem reduzidas em 50% – e a pandemia provou que era possível –, isso seria o equivalente a retirar 16 milhões de automóveis poluentes das estradas, segundo as organizações ambientalistas. |
Enquanto esse cenário ainda é uma miragem, na Alemanha, o Governo estava pronto a reduzir já as ajudas à compra de PHEV e, depois, alargar o corte aos veículos eléctricos. Sucede que a realidade o obrigou a fazer uma enorme marcha-atrás. O mesmo aconteceu à General Motors que, depois de vender a Opel/Vauxhall à antiga PSA, para se livrar dos prejuízos que vinha a acumular e sair da Europa, agora admite regressar ao Velho Continente, de olhos postos no potencial que este mercado representa para a comercialização de modelos zero emissões… |
Ainda pela Alemanha, os PHEV têm vindo a cair nas vendas, enquanto os eléctricos sobem. Em território “hostil”, o Tesla Model 3 continua a ser o BEV com mais registos no acumulado do ano. Mas, em termos globais e no 1.º trimestre de 2022, foi batido e já não é o mais vendido no mundo. |
Nem sempre é preciso vender muito, para lucrar bastante. Que o digam a Lamborghini e a Ferrari, pois os dois reputados construtores italianos de superdesportivos entraram em 2022 com o pé direito, a carregar no acelerador das vendas e dos lucros. Já Charles Leclerc, piloto da Scuderia Ferrari que lidera o Campeonato do Mundo de F1 em 2022, diz que carregou no travão, mas não conseguiu evitar o pior. Reveja o embate que arrancou a asa traseira de uma autêntica peça de museu – o F1 com que Lauda ficou em 4.º no Mundial de 1974, avaliado em 8 milhões de euros. |
Até para a semana. |
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A semana em marcha-atrás
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BMW
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Com mais retoques por dentro do que por fora, berlina e carrinha da Série 3 recebem uma actualização, estando disponíveis a partir de Julho. Interior passa a alinhar pelos novos lançamentos da BMW.
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Ford
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A Ford abriu as encomendas para a nova geração da pick-up Ranger Raptor. A produção arranca em Julho, as entregas estão previstas para o final do Verão e os preços iniciam-se nos 81.825€.
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Fiat
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A Fiat continua a tirar da cartola motivos de interesse para o Panda e o Tipo, ou não representassem estes dois modelos perto de 50% das suas vendas. Ambos têm nova série em colaboração com a Garmin.
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Land Rover
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O Range Rover Sport apresenta-se na sua 3.ª geração, mais capaz que nunca a superar obstáculos e mais interessante nos consumos, graças sobretudo às versões PHEV com até 113 km de autonomia eléctrica.
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Em modo eléctrico
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Vendas
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A Alemanha, o maior mercado europeu para os fabricantes de automóveis, sofreu uma queda de 21,5% em Abril. Os veículos eléctricos resistiram melhor que os híbridos plug-in, que tropeçaram 20%.
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General Motors
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A General Motors espantou o mercado quando decidiu vender a Opel – marca que acumulou prejuízos – à PSA. Agora anunciou pretender voltar ao mercado europeu, mas exclusivamente com veículos eléctricos.
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Rivian
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O arranque da Rivian, apontada como a Tesla das pick-ups, está a ser complicado. No primeiro trimestre de 2022, vendeu 1227 unidades. Mas perdeu 1,59 mil milhões de dólares, o que assustou a Ford.
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BMW
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A BMW está a ultimar os testes ao seu SUV eléctrico compacto, no frio das estradas nórdicas. Será o SUV a bateria mais pequeno e acessível do construtor, que oferecerá dois motores nas versões AWD.
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Mazda
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O primeiro e, por enquanto, único modelo 100% eléctrico da Mazda foi alvo de um "upgrade" técnico que diminui o tempo de carregamento. A sonoridade e o esquema de cores do MX-30 também foram revistos.
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Muito à frente
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Ferrari
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A Ferrari voltou a surpreender no primeiro trimestre de 2022. As vendas cresceram 17,3%, tal como a facturação, enquanto os lucros EBIT aumentaram 15,4%, com a marca a trabalhar com margens de 25,9%.
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Tech Auto
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A Continental apresentou um veículo para testar a travagem, em piso seco ou molhado, que tem várias particularidades: é único, 100% eléctrico, funciona sem condutor e independentemente do modelo.
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Condução Autónoma
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Agora que os construtores germânicos começaram a oferecer sistemas autónomos de nível 3, a Alemanha é o primeiro país europeu a permitir que veículos com esta tecnologia circulem na via pública.
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Ponha os olhos nisto
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Curiosidades Auto
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Charles Leclerc, o piloto da Ferrari que lidera o Campeonato do Mundo de 2022, participou no Monaco Historic Grand Prix, com o Ferrari 312 B3 de 1974. E bateu, depois de se desentender com os travões…
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Ambiente
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O Parlamento Europeu aprovou o fim, em 2035, da venda de novos veículos com motor de combustão. De caminho, matou igualmente o sonho do combustível sintético, que foi equiparado à gasolina fóssil.
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Tech Auto
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A Comissão Europeia propôs que, em 2035, fosse proibida a venda de todos os veículos com motor de combustão. O Parlamento Europeu aprovou, mas deixou de fora o apertar ainda mais os limites de CO2.
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Curiosidades Auto
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Numa época que muitos procuram divertimentos emocionantes, mas amigos do ambiente, o carro de cesto madeirense ganhou nova actualidade. Isto apesar de ligar o Monte ao Livramento há mais de 170 anos.
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Renault
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O monovolume Scénic, um dos veículos mais versáteis e agradáveis de conduzir da Renault, foi descontinuado. O Grand Scénic, maior e mais espaçoso, está a seguir.
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alerta sonoro
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