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Há coisas que não mudam (mas deviam). Imagine-se em 2014. Sabe quantos postos de abastecimento de hidrogénio existiam em Portugal? Zero. E hoje, passados sete anos, sabe quantos existem? Zero. |
Enquanto por cá e ao contrário do que aconteceu noutros países europeus, os anos foram passando com total inércia para colmatar esta lacuna, a Toyota foi fazendo evoluir a sua tecnologia de células de combustível (fuel cells) a hidrogénio, desde o lançamento da 1.ª geração do Mirai, em 2014, à introdução no mercado da 2.ª geração, o que em Portugal acaba de acontecer. O ridículo é que para que os jornalistas portugueses pudessem ter um primeiro contacto com a nova berlina nipónica, que só deita água pelo escape, as várias unidades que chegaram ao nosso país tiveram de ser transportadas de camião, depois de atestarem os respectivos tanques de hidrogénio em Madrid – por sinal, no único local que Espanha disponibiliza para esse efeito e que, para cúmulo, não é de acesso público. Ou seja, o novo Toyota Mirai já está à venda entre nós, mas não o hidrogénio que permitiria aos condutores portugueses viajar tranquilamente mais de 650 km entre visitas ao posto de abastecimento. Estranho, não é? Neste artigo, contextualizamos a decisão do importador da marca para Portugal, que se cansou de esperar e decidiu avançar, dizemos-lhe o que muda nesta nova geração do Mirai e quais os preços, e relatamos-lhe as nossas primeiras impressões ao volante. |
Se as fuel cells a hidrogénio permanecem como uma das soluções mais promissoras para o futuro, por permitirem gerar a bordo a electricidade de que necessitam, com isso prescindindo do tremendo peso das baterias, há quem entenda que o caminho a seguir não é abdicar dos acumuladores, mas sim criar estações para trocá-los. Os chineses da Nio, que vêm com tudo para a Europa (incluindo isso), apostam nessa solução e o mesmo acontece com a “dona” da Volvo e da Polestar, a Geely, cujo trunfo é garantir baterias de 0 a 100% num minuto – mais rápido que atestar o depósito. |
É justamente a dificuldade em encontrar um posto de carga operacional e o tempo que se perde no recarregamento que não abonam a favor da experiência de utilização de um veículo eléctrico, a ponto de 20% dos proprietários de modelos a bateria decidirem fazer marcha-atrás e voltar aos motores de combustão. Porém, o futuro destes parece cada vez mais periclitante. Por um lado, porque a suspeição vai aumentando quando se sabe que Volkswagen, Daimler e BMW arriscam multas de milhões por, em cartel, terem tentado fintar custos adicionais para poluir menos. Por outro, porque até o Governo alemão está a ser acusado de subsidiar “uma fraude”, por apoiar a compra de híbridos plug-in. E, como se tudo isto não bastasse, os combustíveis sintéticos (os e-fuels em que os alemães tanto apostam, como a derradeira esperança de manter vivos os motores de combustão) viram a sua eficiência na descarbonização ser descredibilizada por um estudo de um instituto independente. |
Um outro estudo, mais animador, antecipa que em 2027 os carros eléctricos vão ser mais baratos do que os seus rivais a gasolina. Possivelmente, nada que interesse de momento a Cristiano Ronaldo, pois o craque português encomendou uma nova “bomba” à Ferrari – e não, não foi o 812 Competizione, porque esse já está esgotado. |
Até para a semana. |
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A semana em marcha-atrás
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Volkswagen
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VW e Toyota têm disputado entre si a liderança do mercado mundial de veículos e depois de quatro anos na liderança, os alemães foram ultrapassados pelos japoneses. Mas a VW diz que se acabou a guerra.
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Abarth
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O Abarth 1000 Sport Prototipo foi um carro de corridas produzido em 1966 com um palmarés muito respeitável. 55 anos depois, o Centro Stile Fiat decidiu homenagear a bomba com uma reinterpretação.
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Toyota
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A Toyota está mesmo decidida a colocar no mercado o modelo mais potente da sua história. A base é o carro de competição que vai correr nas 24 Horas de Le Mans, um híbrido plug-in com mais de 1000 cv.
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Ferrari
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A Ferrari apresentou o seu novo desportivo. Disponível com carroçaria aberta ou fechada, o 812 Competizione monta o V12 mais potente da marca, um chassi mais leve e ágil e um preço de até 700.000€.
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Em modo eléctrico
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Mercado
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Estudo da Bloomberg NEF prevê que os veículos eléctricos vão ser mais baratos do que os equipados com motor de combustão, em todos os segmentos, em 2027. Preço das baterias baixa 58% até 2030.
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Caterham
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Até a Caterham, pequeno construtor britânico, quase artesanal, que produz desportivos eficientes e divertidos, além de acessíveis, anunciou que vai passar a oferecer uma versão 100% eléctrica.
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Lamborghini
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Ferruccio Lamborghini desviou a atenção dos tractores para fazer desportivos capazes de bater os Ferrari. Não esperaria que, passado pouco mais de 50 anos, a Lambo trocasse os V10 e V12 por “pilhas”.
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Renault
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Este ano celebra-se o 60º aniversário do clássico Renault 4L e a marca do losango não deverá deixar passar em branco a data. Mas, antes disso, já é possível ver como será o design do futuro eléctrico.
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Elétricos
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Em Abril, a venda de carros eléctricos em Portugal aumentou 289% face a 2020, apesar de ainda estar a cair 12% no acumulado do ano. A Nissan brilhou no mês em que a Tesla não teve carros para entrega.
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Muito à frente
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Tech Auto
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Os construtores chineses de carros eléctricos parecem estar crentes de que o futuro não depende da carga rápida das baterias, nem da super-rápida. A Geely mostra como basta 1 minuto para ir de 0-100%.
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Stellantis
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A Stellantis acaba de anunciar uma joint-venture 50/50 com o maior produtor de componentes electrónicos do mundo, a Foxconn, para “desenvolver cockpits digitais revolucionários e serviços conectados”.
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Condução Autónoma
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Depois dos ensaios na Pensilvânia, EUA, a Volkswagen Veículos Comerciais e a Argo AI prosseguem os testes à condução autónoma em solo europeu. O ID.Buzz vai oferecer condução autónoma de nível 4.
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Toyota
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Por vezes, para caçar ou até para pescar, um bom engodo faz milagres. Daí que a Toyota tenha decidido delinear uma estratégia para proteger os seus clientes e ajudar a “caçar” uns criminosos.
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Condução Autónoma
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A Baidu, especialista em inteligência artificial, lançou um serviço de táxis com veículos autónomos e sem condutor em Pequim. É o primeiro aberto ao público e sem condutor a fiscalizar o sistema.
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Ponha os olhos nisto
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Ferrari
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É conhecida a paixão do craque português por desportivos potentes e exclusivos. A nova aquisição de Cristiano Ronaldo cumpre os dois requisitos: um Ferrari Monza para cima de 1,6 milhões de euros.
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Tesla
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Beneil Dariush é um reputado lutador de UFC e, após a sua mais recente vitória no ringue, desafiou Musk a dar-lhe uma resposta. E o especialista em Jiu-Jitsu não está habituado a ser contrariado...
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Ambiente
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Nos últimos cinco anos, o Governo alemão distribuiu mais de 500 milhões de euros para compra ou "leasing" de veículos híbridos plug-in. Os Verdes dizem que o Estado “subsidia uma fraude ambiental”.
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