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A indústria automóvel não tem vivido dias fáceis nos últimos tempos. Primeiro, foi o desafio dos eléctricos, depois a pandemia veio baralhar por completo as contas dos fabricantes, que tiveram de lidar com a suspensão da produção, o encerramento temporário de concessionários e, por fim, o desinteresse dos consumidores quando os stands reabriram já adaptados às novas exigências sanitárias. Daí a quebra brutal de vendas em 2020, “sem precedentes” na Europa. |
Não bastasse tudo isto, o novo coronavírus veio ainda colocar em evidência uma outra debilidade dos construtores de automóveis, que agora se vêem a braços com mais um problema para resolver, no corpo de uma pequena peça com apenas 2,6 cm. Isto porque, como é habitual em tempos de redimensionamento do aparelho produtivo, para adaptar a oferta à procura e para lidar com as próprias limitações da pandemia, os fabricantes de automóveis reajustaram as encomendas de componentes a fornecedores externos. Sucede que agora há uma peça que todos querem, mas não têm. Praticamente todas as marcas são afectadas por atrasos na produção, mas o pior é que ninguém sabe ao certo quando é que esta situação será ultrapassada. |
Independentemente disso, a semana ficou marcada pelas movimentações no xadrez dos grandes grupos. O quarto maior, em volume, resulta da fusão da PSA com a Fiat Chrysler Automobiles, operação que foi oficialmente concretizada e que trouxe ânimo às bolsas. A Stellantis promete marcar pontos de avanço sobre a concorrência mas, para já, fez a Peugeot recuar na intenção de “atacar” o mercado norte-americano. Os próximos tempos serão certamente mais férteis nos detalhes da estratégia que o português Carlos Tavares pretende implementar. |
Já no caso do Grupo Renault, novidades não faltam. Cerca de seis meses depois de assumir o cargo de CEO, Luca de Meo veio a público anunciar uma “revolução”. A ideia do italiano é pôr a rentabilidade à frente do volume de vendas e disparar (tiros certeiros) em todas as direcções: há um “plano de choque” para a Alpine, uma Dacia em grande e até a Lada terá direito a um novo Niva e a um SUV maior até 2025. Quanto à Renault, mergulha numa nova vaga para resgatar ícones do passado. O R5 está de volta e será só o começo. |
Até para a semana. |
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A semana em marcha-atrás
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SEAT
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A Cupra está apostada em se impor entre os fabricantes de veículos com raça, mas sem colocar de lado as necessidades familiares em termos de espaço. O último exemplo é um Formentor com 400 cv.
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Hyundai
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O Hyundai Motor Group anunciou a suspensão do desenvolvimento de motores a gasóleo. E os gasolina só continuam porque são necessários para os híbridos e PHEV. A aposta é nos eléctricos.
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Dacia
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Este construtor romeno é dos maiores casos de sucesso da indústria automóvel na Europa. Concilia modelos apetecíveis com preços imbatíveis e vai reforçar a gama com um SUV maior e mais radical.
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LADA
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A Lada não é a marca mais conhecida dos europeus, mas vai entrar numa nova fase e é uma das apostas do Grupo Renault. Para já, fica a promessa de um novo Niva e outro SUV de maiores dimensões.
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Em modo eléctrico
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Renault
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Sob a batuta de Luca de Meo, o novo CEO do Grupo Renault, a marca francesa está apostada no futuro. Promete 14 novos veículos para os próximos 4 anos e mostra o R5 protótipo, que reforçará a gama.
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Rolls-Royce
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A braços com a decisão do Reino Unido de banir motores a combustão, a marca de luxo do Grupo BMW chegou a pensar fazer uma versão eléctrica de um modelo já existente. Mas decidiu voltar à estaca zero.
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Volkswagen
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Um dos veículos mais esperados da gama eléctrica da Volkswagen é o ID Buzz, a versão a bateria do popular Pão de Forma. Agendado para 2021, tudo indica que apenas chegará em 2023.
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Alpine
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O Grupo Renault traça metas ambiciosas para a Alpine, que “absorve” a Renault Sport Cars e a Renault Sport Racing, para se impor pela inovação. F1 catapulta imagem e plano de produto é 100% eléctrico.
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Fiat
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O 500e, o primeiro eléctrico da Fiat, já é fornecido com potências de 95 e 118 cv. Agora sabe-se que vem aí uma versão ainda mais potente e mais desportiva, que deverá destinar-se à Abarth.
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Muito à frente
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Tesla
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A Tesla solicitou às autoridades norte-americanas a autorização para utilizar um novo tipo de radar de ondas milimétricas. O objectivo é reforçar os dados recolhidos pelas câmaras do Autopilot.
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Ford
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Ninguém gosta de chegar ao carro e ter de perder uns minutos até conseguir arrancar, por o interior do pára-brisas ficar embaciado. Para acabar com isso, a Ford desenvolveu uma “Estação Climática”.
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Tech Auto
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Já se conhecia a pimenta na língua e agora parece que a moda poderá passar pelo piripiri nos painéis fotovoltaicos. Cientistas descobriram que o picante, que agrada a tantos, aumenta a eficiência.
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Tech Auto
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Prepare-se pois os head-up displays vão dar um significativo passo em frente. A projecção de informação no pára-brisas vai aumentar de dimensão, de definição, de cor e na quantidade de informação.
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Ponha os olhos nisto
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Bugatti
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Em Fevereiro, um Bugatti Type 57S de 1937 vai disputar os lances dos coleccionadores mais endinheirados. A unidade não só é raríssima, como esteve “escondida” mais de meio século. Agora vale milhões.
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Mercedes-Benz
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Um casal de canadianos processou a Mercedes por ter medo do seu Classe S e do seu desagradável hábito de “prender” a direcção. O concessionário local não faz nada, mas no país vizinho não é bem assim.
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Curiosidades Auto
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Um acidente de helicóptero vitimou o lendário organizador do Daka,r em 1986. Agora não aconteceu algo similar por sorte ou perícia do piloto, depois de um helicóptero bater com o patim num camião.
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