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Para os construtores de automóveis que disputam o mercado europeu, os veículos eléctricos são cada vez mais fundamentais, não só porque as limitações das emissões de CO2 obrigam à sua comercialização, como há um crescente número de clientes que revelam preferência por modelos sem motores de combustão. Com a chegada contínua de mais e melhores concorrentes, a pressão para possuir baterias melhores e mais baratas é grande, levando a generalidade dos fabricantes de automóveis a correr atrás e a investir fortemente em qualquer startup que alegue ter descoberto a pólvora. O que, no caso das baterias, passa por encontrar uma forma de fazer funcionar acumuladores com electrólito sólido, em vez do habitual líquido. |
A diferença entre as baterias líquidas ou sólidas é maior do que se possa pensar, pois as segundas, quando estiverem disponíveis no mercado, reduzirão drasticamente o risco de incêndio em caso de embate violento com fuga de electrólito. Mas além da maior segurança, as baterias que recorrem a esta inovação vão ser também mais baratas de produzir (ouro sobre azul para as finanças hoje muito combalidas da maioria dos construtores), assegurando ainda maior densidade energética, o que se pode traduzir por maior autonomia. |
Praticamente todos os fabricantes de acumuladores trabalham afincadamente no desenvolvimento de baterias sólidas. E alguns afirmam terem já conseguido produzir protótipos, como foi o caso da reputada investigadora portuguesa que trabalha com o “pai” das baterias de iões de lítio. Mas a passagem à produção em série continua a ser uma miragem. Isto não desencoraja a generalidade dos construtores, desejosos de serem os primeiros a usufruir das novas baterias. Só esta semana, a Stellantis, com as suas 14 marcas, decidiu investir uns milhões numa startup com apenas seis meses, a Factorial Energy. A mesma em que dias antes a Hyundai/Kia tinha investido, para a Mercedes lhes ter seguido as pisadas posteriormente. E a Nissan aponta para uma fábrica-piloto já em 2024. |
É claro que não falamos apenas de modelos eléctricos, como o prova a revelação da nova carrinha do Opel Astra, que alia versões exclusivamente com motores de combustão com outras PHEV, um pouco à semelhança do SUV de dimensões “king size” da BMW, que tem um “cheirinho” de Citroën (e mecânica híbrida plug-in). Os construtores nipónicos não faltaram a este desfile de novidades, com a Toyota a mostrar o Corolla Cross, uma espécie de RAV4 mais pequeno e mais acessível (espera-se), que recorre a um motor híbrido a gasolina para se bater com os diesel. |
Interessantes são também as movimentações da Xiaomi para materializar o seu primeiro automóvel eléctrico, que está cada vez mais próximo. Espera-se que seja acessível e é esse o caminho que a Peugeot segue com os e-208 e e-2008 que, pelo mesmo preço, oferecem mais autonomia. Já a Mercedes acrescentou uma nova versão, também ela mais barata, à gama do EQS. |
Surpreenda-se ainda com um Renault 4L que até voa, literalmente, e uma das criações mais baratas da história da Bugatti. |
Até para a semana. |
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A semana em marcha-atrás
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Toyota
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Desde 1966, a Toyota vendeu mais de 50 milhões de Corolla por esse mundo fora. Agora rende-se à moda e alarga a gama com um SUV no disputado segmento dos compactos. Este é o novo Corolla Cross.
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Opel
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Depois da berlina, é a vez de conhecer a carrinha Astra. Mais versátil, a Sports Tourer estreia alternativas híbridas plug-in, adopta a nova frente da Opel e soluções que incrementam a funcionalidade.
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BMW
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A BMW surpreendeu com um protótipo do que será o seu próximo SUV topo de gama. Além de dimensões imponentes e um aspecto “durão”, usufruirá de uma potência de 750 cv e uma pitadinha de Citroën.
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Em modo eléctrico
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Mercedes-Benz
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A Mercedes já lançou na Alemanha (e brevemente chegará a Portugal) a versão mais barata do EQS, o topo de gama eléctrico. Com menos autonomia e menos potência, o EQS 350 custa menos 9000€.
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Mercedes-Benz
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A Mercedes arrancou com as vendas do EQB, o SUV eléctrico que na gama se situa entre o EQA e o EQC. O novo modelo vai ser proposto por valores a partir de 65 mil euros, com tracção 4x4 e 292 cv.
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Peugeot
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Os eléctricos da Peugeot, o utilitário e-208 e o pequeno SUV e-2008, tornaram-se ainda mais interessantes. A introdução de melhorias técnicas permitiu aumentar a autonomia sem incrementar o preço.
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Muito à frente
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Tech Auto
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A Factorial Energy é apenas mais um fabricante a desenvolver baterias sólidas e a sua tecnologia garantiu-lhe o respeito de construtores como a Mercedes, que fazem fila para investir na empresa.
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Stellantis
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O grupo Stellantis formalizou um acordo com a Factorial Energy para desenvolver as novas baterias com electrólito sólido para os seus veículos eléctricos. Vai aumentar a autonomia e reduzir custos.
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Elétricos
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A Xiaomi, marca conhecida sobretudo pelos smartphones, quer protagonizar uma entrada estrondosa no sector automóvel. A sua primeira fábrica nesta área terá capacidade de fazer 300.000 eléctricos/ano.
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Ponha os olhos nisto
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Curiosidades Auto
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"Carnage À Trois" é o título do novo episódio do The Grand Tour, o programa de TV que mistura automóveis e entretenimento. Promete arrancar gargalhadas, excepto junto dos amantes de carros franceses.
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Renault
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Para celebrar os 60 anos do 4L, a Renault revelou o Air4, um 4L que até voa. Um pouco à semelhança do modelo original de 1961 que, concebido para asfalto, “voava” sobre estradas de terra.
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Bugatti
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Os produtos da Bugatti são tão belos, sofisticados e exclusivos como… caros. A começar pelos hiperdesportivos, todos eles com mais de 1500 cv e preços de 2,5 milhões de euros. Mas não este…
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