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Valeu a pena? Tudo vale a pena
Se a alma não é pequena.
Quem quer passar além do Bojador
Tem que passar além da dor.
Deus ao mar o perigo e o abismo deu,
Mas nele é que espelhou o céu. |
No futebol atual e cada vez mais em qualquer setor da sociedade, a eficácia de uma mensagem determina em grande parte tudo o resto – e não é preciso ser um poeta como Fernando Pessoa para isso, apesar de ter sido esse o cognome de Ronaldo para Ruben Amorim. Esta semana demonstrou (de novo) isso mesmo. |
O FC Porto atravessa um momento de crise. André Villas-Boas foi ao balneário para ter uma conversa dura com os jogadores após a goleada na Luz, reforçou a confiança em Vítor Bruno mas o regresso às provas de clubes trouxe a eliminação da Taça de Portugal com o Moreirense e a terceira derrota seguida como já não acontecia há 16 anos. O líder postista, que voltou a juntar o grupo para nova chamada de atenção no Dragão, foi também falar com os contestatários que esperaram a equipa junto à entrada da garagem, teve um encontro com o treinador para analisar o momento assegurando-lhe todas as condições, mas mais uma vez o resultado não saiu, com os azuis e brancos a empatarem na Bélgica com o Anderlecht na Liga Europa (2-2) no quarto encontro seguido sem vitórias. Há muitos problemas: as desconcentrações da equipa, às vezes a atitude dos jogadores, a ideia de jogo do treinador, a falta de líderes com ou sem braçadeira em campo, o ambiente criado pela própria conjuntura que não ajuda em nada. Maior problema? A mensagem não passa. |
Já Ruben Amorim continua a dar os passos iniciais na nova aventura no Manchester United. Mostrou rapidamente o porquê de ser tratado pelo Smiling One, teve um choque com a realidade frente ao Ipswich não só pela igualdade mas pela quantidade de intervenções públicas a que está “obrigado”. Ninguém ficou impressionado com a exibição, ninguém deitou por terra a esperança de que o português possa ser a boia de salvação para os red devils, ninguém duvidou de que os sinais de mudança chegassem no jogo seguinte como aconteceu mesmo, com um triunfo frente ao Bodo/Glimt na estreia em Old Trafford. Está tudo bem? Longe disso. Mesmo muito longe, notando-se que toda a equipa está a obrigada a crescer em termos táticos, anímicos e físicos. No entanto, aquilo que parecia ser um beco sem saída está a mudar para um labirinto que tem o português à procura de (muitas) soluções. Maior virtude? A mensagem que está a começar a passar. |
Agora, três semanas depois, regressa o Campeonato. O líder Sporting, que sofreu uma goleada em Alvalade frente ao Arsenal na estreia de João Pereira no comando técnico entre vários erros e um “mote” de redenção pela voz de Hjulmand, recebe o Santa Clara para procurar o melhor arranque da história na Liga (sábado, 20h30). Já o Benfica, moralizado pelo triunfo no Mónaco, desloca-se a Arouca (domingo, 18h), ao passo que o FC Porto joga no Dragão frente ao Casa Pia no fecho da jornada (segunda-feira, 20h45). |
Ainda no futebol, a Seleção terá o playoff decisivo de qualificação para o terceiro Campeonato da Europa feminino consecutivo frente à Rep. Checa (esta sexta-feira às 19h45 no Dragão, terça-feira em Teplice às 16h45) na semana em que a Federação inaugurou a fase 3 da Cidade do Futebol com a Arena Portugal. Lá fora, o Botafogo do português Artur Jorge terá o segundo teste de fogo: após derrotar fora o Palmeiras de Abel Ferreira num encontro quase decisivo para o título brasileiro, vai agora jogar a final da Taça dos Libertadores logo no ano de estreia frente ao Atl. Mineiro, no Monumental de Buenos Aires (sábado, 20h). |
Nas modalidades, Max Verstappen só precisou de um match point para fechar as contas do título em Las Vegas com um quinto lugar que valeu o tetracampeonato mundial de Fórmula 1. Dos problemas internos às discussões entre o pai e Chris Horner, da falta de rendimento do carro ao aparecimento de adversários mais diretos, passando ainda pelas “coisas tontas” que o fizeram repensar o futuro, o neerlandês superou tudo e todos. Porquê? Como resumia Lando Norris, “quando teve o melhor carro ganhou, quando não teve percebeu o que podia ganhar”. Segue-se o Grande Prémio do Qatar, com sprint no sábado (14h) e corrida no domingo (16h). Nota ainda para as decisões na Ronda de Elite da Champions de futsal entre Sporting e Sp. Braga (esta sexta-feira, 20h30), para a presença de Portugal no Europeu feminino de andebol (depois da derrota com a Espanha, segue-se Polónia no sábado às 14h30 e França na segunda-feira às 19h30) e para o primeiro clássico da temporada na Liga de basquetebol entre Sporting e FC Porto (sábado, 18h). |
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Eu, a TV e um comando
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O jogo em palavras
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Pódio
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1
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Red Bull teve tudo para "partir", Verstappen conseguiu sempre colar tudo – da guerra do pai com Horner à quebra do carro com Lando Norris a voar. Foi assim que, entre ameaças, se juntou aos maiores.
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2
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Itália voltou a dominar o ténis e mostrou que é, pelo segundo ano consecutivo, a melhor equipa do mundo. Sinner voltou a vencer, embora com mais dificuldades, e terminou ano com apenas seis derrotas.
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3
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Tänak, líder do Rali do Japão desde sexta-feira, foi este domingo vítima de uma saída de pista e acabou a oferecer o título ao rival antes da última prova do campeonato.
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A reportagem
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Premier League
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Ian lembra que Guardiola é "uma religião", Sarah elogia a roupa de Amorim. No meio de muita chuva e com um concerto a causar polémica, o Etihad mantinha a fé antes da quinta derrota seguida do City.
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Terceiro tempo
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