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Demorou um ano. Para uns não deveria ter demorado nem mais um mês, para outros deveria ainda demorar pelo menos mais um ano. Como se ouve tantas vezes por aqui, é o que é. E arranca esta sexta-feira o Campeonato da Europa mais atípico de sempre. Olhando nove anos para trás, mesmo sabendo-se que o contexto pandémico que vivemos tolda de forma inevitável qualquer opinião sobre o assunto, a grande pergunta que salta não é o onde, o quando, nem o como – é o porquê. Porquê 11 cidades espalhadas pela Europa (que deveriam ser 12 e não algumas que acabaram por entrar mais tarde)? Porquê seleções a jogar sempre em casa e outras sempre fora se a justificação para tudo isto era a pluralidade (que era só uma desculpa mas adiante)? Porquê estádios que terão a sua lotação quase esgotada com mais de 60 mil e outros a 20% com 20 mil? Voltamos ao mesmo: é o que é. |
E agora, verdade seja dita, é o que é e não vale a pena sequer pensar mais no assunto. Mesmo que a Europa ande e funcione neste momento a velocidades diferentes, e basta olhar para as cidades por onde Portugal vai andar para se ver a diferença de regras, do avanço de vacinação e do regresso ao “normal” entre Budapeste e Munique, mesmo que existam seleções protegidas da Covid-19 e outras que vão registando casos positivos, o Campeonato da Europa começa a todo o gás e com 36 encontros nos 13 dias iniciais de competição. Favoritos? Há França, Itália, Alemanha, Espanha, Portugal, Inglaterra. Os do costume. Mas convém também não esquecer a Bélgica, a Croácia, a Holanda. E, já agora, seguir outsiders a quem alguns supercomputadores que introduzem uns dados, mexem com muita convicção e apresentam os resultados em algoritmos dão hipóteses como a Rep. Checa. |
Para já, e sem mexer com o muito que se vai escrever e dizer sobre este Europeu (já lá vamos), fica aquilo que é mais essencial na antecâmara do arranque da competição, em Roma, com o Itália-Turquia (20h): |
- pode ficar a conhecer aqui tudo sobre as 24 equipas na fase final (mais uma novidade, costumavam ser apenas 16), entre histórico, equipas tipo, convocados, selecionadores, figuras, revelações e até uma ligação a Portugal: Itália, Turquia, Suíça, País de Gales (grupo A), Bélgica, Dinamarca, Rússia, Finlândia (grupo B), Países Baixos, Ucrânia, Áustria, Macedónia do Norte (grupo C), Inglaterra, Croácia, Rep. Checa, Escócia (grupo D), Espanha, Suécia, Polónia, Eslováquia (grupo E), Portugal, França, Alemanha e Hungria (grupo F);
- pode ver aqui o calendário de todos os encontros, cidades onde se realizam e onde pode seguir nos canais nacionais, com a maior “barrigada” nos dias 21 e 23 em que haverá quatro jogos a fechar a fase de grupos;
- pode ler aqui como Portugal está a preparar um Europeu em pandemia, desde a concentração na ilha Margarida, o trabalho no campo do Vasas e os protocolos nas conferências e nos dias de jogos.
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Também na cobertura que o Observador irá fazer ao longo do próximo mês, é o que é. O plano inicial, que foi traçado ainda em fevereiro de 2020 (sim, nesses tempos que hoje valorizamos dez vezes mais do que na altura), previa que a Mariana Fernandes começasse por ir a Budapeste, passasse depois por Roma, fosse a Amesterdão, seguisse para Munique e tivesse de seguida o calendário em aberto para o que fosse acontecendo. Não poderá ser assim, é o que é. Mas nem por isso deixará de estar em reportagem em Budapeste e Munique, as cidades que vão receber os encontros da Seleção na fase de grupos. E haverá muito mais para acompanhar no jornal e na rádio: |
- ao longo de todo o dia terá um liveblog dedicado ao dia do Europeu, não só com as últimas notícias em torno das equipas e da competição mas também com o acompanhamento de todos os jogos, ao mesmo tempo que poderá ler depois as crónicas dos encontros com três grandes momentos (“Para recordar”, “Para esquecer” e “Para valorizar”), textos extras sobre as grandes figuras do dia e especiais com outros ângulos;
- na rádio, pode começar logo de manhã com o Vamos ao Euro, espaço de atualidade desportiva virado para o Europeu com o comentário diário de Carlos Alberto Diniz (7h30); de seguida terá as Outras Histórias do Desporto com os insólitos e as curiosidades da maior prova de seleções a nível continental (7h45); contará depois com um Código Postal dedicado à Seleção com viagens até à terra natal dos principais jogadores nacionais (8h25); segue-se o E o Campeão é, programa que terá notas aos protagonistas da competição com moderação de Júlio Magalhães e comentários de Gabriel Alves, Luís Vilar, Bruno Roseiro, Filomena Martins e Miguel Cordeiro (9h30); o Minuto 90 (15h45, 18h45 e 21h45) que irá resumir tudo o que se passou em cada um dos jogos do dia; o Euro Milhões, espaço que aborda o mercado de transferências não só em torno do Euro mas também nos principais clubes portugueses (18h40); o Diário da Seleção, com os diretos de Mariana Fernandes, enviada especial do Observador ao Europeu (19h50); e o A força da técnica e a técnica da força, programa de comentário de Gabriel Alves para fazer a análise ao que se passou no dia (22h10).
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Nos jogos de Portugal, na fase de grupos e esperemos que na zona a eliminar, a emissão será ainda mais completa e especial. Mas nada como acompanhar a estreia com a Hungria, logo na terça-feira (17h), com uma extensa equipa envolvida numa longa maratona de um mês que terá a grande final em Wembley a 11 de julho. |
Agora, todas as atenções nacionais estão viradas para Budapeste. E não, não estamos a falar apenas do Europeu e de futebol: foi na cidade húngara que Jorge Fonseca voltou a sagrar-se campeão mundial em -100kg, num dia de exceção onde o judoca voltou a mostrar o fenómeno que é não só na modalidade mas no mundo do desporto. Se fosse preciso inspiração, olhar para o percurso, para a história e para as conquistas de Fonseca é um exemplo. |
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Eu, a TV e um comando
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O jogo em palavras
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Pódio
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1
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O arranque em Mugello tinha sido fantástico, o arranque em Montmeló não ficou em nada atrás: o Falcão arriscou, saltou para a liderança, fez de novo uma corrida sem erros e ganhou mesmo na Catalunha.
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2
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Na última grande prova antes dos Jogos Olímpicos de Tóquio, Fernando Pimenta somou mais uma medalha em Campeonatos da Europa, desta vez uma prata em K1 1.000 apenas atrás do húngaro Bálint Kopasz.
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3
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Caiu apenas no último combate da ronda preliminar, ganhou a dois top 15 do ranking, apurou-se para o combate pelo bronze e venceu Sharofiddin Boltaboev (7.º), subindo ao pódio na categoria de -81kg.
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O adeus
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Futebol
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Foi tricampeão pelo Benfica, ganhou a Supertaça no V. Guimarães onde ficou mais anos, ficou conhecido como guarda-redes e pelo espírito que incutia nas equipas pela boa disposição. Morreu aos 59 anos.
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Terceiro tempo
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