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A pandemia teve mais uma série de vagas (que hoje não se conseguem quantificar ao certo quantas foram), Marcelo Rebelo de Sousa foi reeleito à primeira volta, António Costa viu o governo cair pelo chumbo de um Orçamento mas conseguiu nas eleições maioria absoluta, Joe Biden sucedeu a Donald Trump na presidência dos EUA, Angela Merkel deixou a liderança da Alemanha, a Europa debate-se com uma guerra na Ucrânia, o Sporting voltou a ser campeão, Portugal passou a ter o quinto campeão olímpico de novo no atletismo (Pedro Pablo Pichardo). O número de alterações em Portugal e no Mundo só no último ano e meio poderia continuar e continuar mas a perceção de que foram muitas as mudanças em 18 meses é evidente. Nesse período, depois de um desaire em Paços de Ferreira em outubro de 2020, também o FC Porto fez história. A sua história. |
Após ganhar em Guimarães pela margem mínima num encontro típico de líder-em-final-de-temporada-que-joga-pelos-pontos, o conjunto de Sérgio Conceição superou a marca do Benfica e tornou-se a formação com a maior série de sempre a nível nacional sem derrotas no Campeonato (57 jogos, 46 vitórias e 11 empates). E é isso também que coloca os dragões numa ainda mais posição privilegiada na 30.ª jornada, onde recebem o Portimonense no sábado (20h30) antes do dérbi em Alvalade entre Sporting e Benfica no domingo (20h30). No final da ronda, das duas uma: caso os azuis e brancos vençam os algarvios, ou a questão do segundo lugar fica de vez resolvida (vitória dos leões ou empate) ou o título fica mais entregue (triunfo dos encarnados). |
E os jogos grandes não ficarão por aí esta semana, com a segunda mão da meia-final da Taça de Portugal no Dragão entre FC Porto e Sporting depois do triunfo dos azuis e brancos em Alvalade por 2-1 (quinta-feira, 20h15). Lá por fora, são também os jogos da Taça que mais interesse levantam, como uma nova edição do Manchester City-Liverpool (sábado, 15h30) ou do Inter-AC Milan (terça-feira, 20h), mas há ainda grandes duelos nas Ligas como Sevilha-Real Madrid (domingo, 20h), Nápoles-Roma (segunda-feira, 18h), Liverpool-Manchester United (terça-feira, 20h) ou Chelsea-Arsenal (quarta-feira, 19h45). Pode consultar todos esses destaques na agenda que acompanha esta newsletter, incluindo os jogos dos técnicos portugueses no Brasil. |
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A segunda mão dos quartos da Liga dos Campeões foi tudo menos aquele tranquilo cumprir de calendário que muitos pensavam, numa ideia extensível a todos os duelos: o Bayern fez mais de 20 remates para tentar furar a muralha do Villarreal, conseguiu o golo que empatou a eliminatória pelo inevitável Lewandowski mas tropeçou na própria vontade de fazer imperar a lei do mais forte e permitiu a surpresa dos espanhóis a dois minutos do final; o Chelsea conseguiu o impossível no Santiago Bernabéu ao inverter a desvantagem de dois golos que trazia de Londres mas acabou por cair no prolongamento frente ao Real Madrid com mais um tiro certeiro de Benzema; o Atl. Madrid arriscou durante 45 minutos jogar de igual para igual com o Manchester City, vulgarizou os ingleses mas falhou no golo que empataria todas as contas; e o Benfica, mesmo a perder por 3-1 como na Luz, ainda chegou ao empate em Anfield com o Liverpool ameaçando até a vitória no jogo. |
Daqui a duas semanas arrancam as meias-finais com uma cimeira entre Inglaterra e Espanha que começa com Manchester City-Real Madrid (dia 26) e prossegue com Liverpool-Villarreal (dia 27). A segunda mão realiza-se logo uma semana depois, com o encontro decisivo marcado para Paris a 28 de maio. |
Também o Sp. Braga, que era assim o último represente nacional nas provas europeias (neste caso, a Liga Europa), acabou por cair após prolongamento em Glasgow frente ao Rangers num jogo em que terminou reduzido a nove jogadores. Também o Barcelona, que lutava pela única prova que podia ainda ganhar esta temporada, caiu em Camp Nou com o Eintracht Frankfurt. Assim, as meias-finais terão West Ham-Eintracht Frankfurt e RB Leipzig-Rangers. Já na Conference League, o Leicester de Ricardo Pereira vai defrontar a Roma de José Mourinho (que goleou o Bodo/Glimt), ao passo que o Feyenoord defronta o Marselha. |
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Do sexto lugar no Europeu de 2020 à décima posição no Mundial de 2021, passando sobretudo pela forma como chegou a inédita qualificação para os Jogos Olímpicos de Tóquio-2020, a Seleção de andebol foi habituando nos últimos dois anos os adeptos a variadas provas de superação. No domingo (13h), o desafio é tão grande ou maior do que os anteriores: depois de nova derrota frente aos Países Baixos por três golos (33-30), que não conseguiu “vingar” o desaire que afastou a equipa do último Europeu, Portugal joga mais uma cartada decisiva para conseguir a sua quinta presença numa fase final de um Campeonato do Mundo. |
Num fim de semana que não terá Fórmula 1 (Leclerc venceu na Austrália beneficiando de nova desistência de Max Verstappen) nem MotoGP (Enea Bastiani somou o seu segundo triunfo do ano em Austin numa corrida em que Miguel Oliveira não foi além do 18.º lugar), quatro notas de destaque nos próximos dias: mais uma edição da mítica Paris-Roubaix, no feminino (sábado, 13h) e no masculino (9h30); a final do Open de Monte Carlo em ténis, que já não conta com Novak Djokovic e Carlos Alcaraz; os dérbis de basquetebol (sábado, 17h30) e futsal (terça-feira, 20h) entre Benfica e Sporting no Pavilhão da Luz; e o arranque do playoff da NBA com o emparelhamento quase definido, faltando apenas os adversários de Miami Heat (Cleveland Cavaliers ou Atlanta Hawks) e Phoenix Suns (Los Angeles Clippers ou New Orleans Pelicans). |