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Há uma imagem que define tudo o que aconteceu no Municipal de Aveiro, na luta pelo primeiro troféu da época ainda referente à última temporada: a três minutos do final, no seguimento de um livre perigoso para o Benfica (tão perigoso que acabou por bater no poste), Otamendi, com a mão direita, fazia sinal para Sérgio Oliveira como se ele fosse mais baixinho ao passo que Sérgio Oliveira apontava para o escudo de campeão perto do símbolo do FC Porto olhando para Otamendi. As ideias de ambos eram claras, a tradução dessas mesmas ideias nem por isso. Foi assim, com a atitude de campeão que está no ADN dos azuis e brancos, que os dragões juntaram Supertaça a Campeonato e Taça de Portugal. Não foi assim, com a ideia de ser maior do que o adversário, que os encarnados estiveram em campo. Pela quarta vez consecutiva o clássico teve um vencedor inequívoco. E isso diz muito. |
Pepe, que foi operado a uma fratura na cara há menos de uma semana, colocou uma máscara especial, foi a jogo e tornou-se um dos melhores jogadores do FC Porto ao “secar” o ataque dos 75,5 milhões onde estavam Everton, Rafa, Luca Waldschmidt e Darwin Núnez (é verdade, só esses quatro elementos custaram em média um valor a rondar os 19 milhões cada). Corona, que tinha saído limitado no encontro com o Nacional, ainda encontrou forças para fazer a assistência para o 2-0 de Luis Díaz aos 90 minutos. Otávio, que também estava em dúvida, foi a peça que os dragões tiveram e que as águias andaram sempre à procura, capaz de fazer ligações entre setores para ir desbloqueando um jogo que estava bloqueado na sua natureza tática. O FC Porto quis mais, procurou mais, deu mais, lutou mais. Também por isso, ganha mais. E Sérgio Conceição vai nos cinco títulos como treinador, tantos como jogador, entre outros feitos como chegar por três vezes aos oitavos da Champions em quatro anos. |
“Estou muito feliz pelos jogadores, que são rapazes humildes que jogavam em equipas inferiores em termos de historial, de pressão, de peso. Com um treinador muito chato, eles ficam vacinados contra essa pressão e rigor que nós queremos e que faz parte do trabalho que nos fazemos”, destacou o treinador, bem mais sorridente do que é costume. “O treinador é a alma mater desta equipa. Isto é um grupo, quem joga e quem não joga. É uma autêntica família. Este espírito de união e vontade de vencer que é o nosso lema, é isso que nos move e nos motiva sempre”, enalteceu Pinto da Costa, que decidiu a vitória a Rui Moreira, “um grande portista que tentam abanar mas que se manterá firme”. Do lado do Benfica, e enquanto Grimaldo falou em “falta de personalidade da equipa”, Jorge Jesus encontrou na eficácia, na consistência coletiva e na experiência as razões para o FC Porto ser melhor. |
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Antes, com jogos muito complicados à mistura, os quatro da frente mantiveram posições no Campeonato. O Sporting foi o primeiro a entrar em campo, vencendo em Alvalade o Farense pela margem mínima com um penálti (que levantou muita discussão) de Sporar em cima do minuto 90 e passando o Natal na liderança quase duas décadas depois. No dia seguinte, o Benfica, com mais um desde o final da primeira parte num jogo com muita polémica à mistura, ganhou em Barcelos frente ao Gil Vicente (2-0), enquanto o FC Porto derrotou no Dragão ao Nacional pelo mesmo resultado. Na terça-feira, o Sp. Braga fechou a ronda com um triunfo frente ao Rio Ave (3-0). |
Na próxima jornada, que começa apenas no domingo, o Sporting desloca-se ao Jamor para defrontar o Belenenses SAD (20h), o Sp. Braga defronta o Boavista na estreia de Jesualdo Ferreira no Bessa (segunda-feira, 21h) e a ronda termina na terça-feira, com o Benfica a receber o Portimonense (18h) e o FC Porto a jogar em Guimarães (21h). É uma espécie de Boxing Day à portuguesa, que se junta a vários encontros das principais ligas europeias num menu onde não há futebol apenas no dia 25 – mas calma, haverá calendário cheio na NBA a ocupar todo o dia. E já se conhecem entretanto as meias-finais da Taça da Liga, que terão Sporting-FC Porto e Sp. Braga-Benfica. |
Lá fora também se vai jogar muito e bem nos próximos dias, como é habitual nesta quadra, em especial na Premier League e na La Liga. Alguns dos principais destaques: no sábado (dia 26), Leicester-Manchester United (12h30), Arsenal-Chelsea (17h30) e Manchester City-Newcastle (20h); no domingo, Liverpool-WBA (16h30) e Wolverhampton-Tottenham (19h15); na segunda-feira, Chelsea-Aston Villa (17h30) e Everton-Manchester City (20h); na terça-feira, Brighton-Arsenal (18h), Barcelona-Eibar (18h15) e Manchester United-Wolverhampton (20h); na quarta-feira, Tottenham-Fulham (18h), Atl. Madrid-Getafe (18h15), Newcastle-Liverpool (20h) e Elche-Real Madrid (20h30); na quinta-feira, e para terminar o ano em beleza, o dérbi Athl. Bilbao-Real Sociedad (13h). |
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A NBA regressou com dois grandes jogos e surpresas à mistura: 561 dias depois da grave lesão sofrida no tendão de Aquiles durante a final de 2019, Kevin Durant voltou a fazer um encontro oficial e fez uma dupla quase perfeita com Kyrie Irving na vitória dos Brooklyn Nets frente aos antigos campeões (e antiga equipa do extremo) Golden State Warriors, que já contaram de novo com Stephen Curry. Já os Lakers, em noite de festa com a habitual entrega dos anéis de campeão da última temporada, perderam o duelo de Los Angeles frente aos Clippers. No dia seguinte, marcado pelo triunfo dos Boston Celtics diante dos Milwaukee Bucks por 122-121 e pela vitória dos New Orleans Pelicans com os Toronto Raptors (113-99), o encontro entre Thunder e Rockets foi suspenso de acordo com o Protocolo de Saúde e Segurança: três jogadores da equipa de Houston tiveram testes positivos ou inconclusivos, quatro tiveram de ficar em quarentena e James Harden já estava de fora por ter violado as regras. |
Esta sexta-feira, dia 25, há mais jogos grandes reservados: Miami Heat-New Orleans Pelicans (17h), Milwaukee Bucks-Golden State Warriors (19h30), Boston Celtics-Brooklyn Nets (22h), LA Lakers-Dallas Mavericks (1h, na madrugada de dia 26) e Denver Nuggets-Los Angeles Clippers (3h30, na madrugada de dia 26). Outros destaques até ao final do ano: Chicago Bulls-Indiana Pacers (dia 27, 1h), San Antonio Spurs-Toronto Raptors (dia 27, 1h30), Portland Trail Blazers-Houston Rockets (dia 27, 3h), Los Angeles Clippers-Dallas Mavericks (dia 27, 20h30), New York Knicks-Milwaukee Bucks (dia 28, 00h30), Denver Nuggets-Houston Rockets (dia 29, 2h), Los Angeles Lakers-Portland Trail Blazers (dia 29, 3h), Miami Heat-Milwaukee Bucks (dia 30, 00h30), Oklahoma City Thunder-Orlando Magic (dia 30, 1h), Brooklyn Nets-Atlanta Hawks (dia 31, 00h30) e San Antonio Spurs-Los Angeles Lakers (dia 31, 1h30). Pode seguir aqui todo o calendário oficial deste arranque da NBA. |
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Eu, a TV e um comando
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O jogo em palavras
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Pódio
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1
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O recorde está quebrado: Messi marcou na vitória do Barcelona frente ao Valladolid (0-3) e é agora o jogador da história com mais golos por um único clube, superando a marca que era de Pelé.
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2
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Marcou de cabeça na versão Air Ronaldo, bisou de pé esquerdo: português foi a figura no regresso da Juventus às vitórias com o Parma (4-0) e vai acabar 2020 com mais golos na liga do que Lewandowski.
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3
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Na semana em que o Sporting recebeu as primeiras parcelas dos 16,5 milhões através de penhoras, avançado passou ao lado da polémica e fez história pelo líder AC Milan: marcou em menos de 7 segundos.
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A notícia
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Futebol
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O técnico alemão foi demitido do clube parisiense, que já procura sucessor para orientar Neymar, Mbappé, Di María, Kimpembe e companhia. E já se fala num nome: Mauricio Pochettino.
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Terceiro tempo
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