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Tudo começou com mais uma deslocação do diretor criativo da marca. De passagem pela capital, e de visita ao museu Gulbenkian, Ian Griffiths viu o retrato que Nikias Skapinakis fez de Natália Correia. Figura da política e das letras, quase 30 anos depois da sua morte, tornar-se-ia musa de uma marca italiana, a que se juntariam ainda ecos de Amália Rodrigues e dos famosos lenços dos namorados. As referências portuguesas não surgem por acaso neste enredo: Lisboa é o destino escolhido pela Max Mara para apresentar a sua próxima coleção resort, com estes desfiles, tradicionalmente realizados entre as principais coleções de pronto-a-vestir, a datarem de 2019. |
Depois da ilha de Ischia servir de cenário, em 2021, esta terça-feira, os jardins da fundação onde surgiu o clique inspirador serão o palco das novidades, com direito a atuação da fadista Carminho. “O método de trabalho passa por viagens que Ian fez ou por mulheres sobre as quais lê”, confirmou à Carolina Carvalho a atual diretora de retalho omnicanal do Max Mara Fashion Group, que nos guiou por uma história de família durante a sua escala portuguesa. |
Neta do fundador da marca, Maria Giulia Prezioso Maramotti Germanetti pertence à terceira geração de um clã dedicado ao setor da indústria e retalho, mas a sua herança de moda começa na trisavó Marina Rinaldi, que não por acaso é o nome de uma dos ramos do atual grupo. O avô, Achille Maramotti, fundou a Max Mara em 1951, em Reggio Emilia, no norte de Itália, entre Parma e Modena, onde abriu portas a primeira loja. O objetivo era oferecer roupa feminina de alta qualidade a uma classe média alta, um propósito simplificado através da máxima “vestir a mulher do médico”. Maramotti especializou-se na produção de casacos inspirados na moda francesa, feitos com materiais de luxo e técnicas de alfaiataria, com um destes exemplares, em particular, a assumir-se como um ícone de identidade e uma assinatura. “Lembro-me do meu avô contar a história à mesa de jantar. Era o que as mulheres daquela época queriam usar.”, recorda Germanetti. Qual era o ideal de guarda-roupa de uma mulher em 1951? Um fato e um casaco camel. |
Várias décadas depois, Maria Giulia ainda conserva o seu — “um modelo mais masculino, quadrado e muito simples” –, oferecido pela mãe quando tinha 14 anos, numa passagem de testemunho que simboliza a dinâmica de gerações ao leme da casa. E porque o futuro quer assentar tão bem como o passado há uma fórmula infalível. “Corremos o risco, por vezes, de sermos aborrecidos, mas não há aborrecimento nenhum em ser realista sobre o que as mulheres vestem.”. Chamemos-lhe apenas a magia da intemporalidade com o devido twist. Ou como um casaco camel fica bem a qualquer médica. |
Até para a semana. |
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Para fazer
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Cinema
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"Recreio", assinado pela belga Laura Wandel, "Campo de Sangue", o novo filme de João Mário Grilo, e "Elvis", realizado por Baz Luhrmann, são as escolhas desta semana de Eurico de Barros.
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Música
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Chama-se "Break My Soul" é inspirado nos anos 90 e um convite para as pistas de dança. Beyoncé acaba de lançar um tema do seu novo álbum, "Renaissance", de que já é possível fazer o pre-save.
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Serralves
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Duas instalações inéditas em Portugal e uma retrospetiva com 20 filmes marcam o regresso de Agnès Varda a Serralves, 13 anos depois. “Luz e Sombra” é a exposição que inaugura esta quarta, no Porto.
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Guia Michelin
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A Tasca by José Avillez, no Dubai, foi distinguida com uma estrela Michelin, no ano em que o prestigiado Guia entra no Médio Oriente. "É uma estrela da gastronomia portuguesa", diz ao Observador.
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Para comprar
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Compras
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Na Archer, a roupa é fabricada para viver durante muito tempo. Na nova Burel, prova-se a versatilidade do tecido tradicional português. Na Mustique, celebra-se o trabalho dos amigos.
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Para saber
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Observador Lab
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Faz parte da realidade de muitos casais que pretendem ter filhos, e durante vários anos foi um assunto tabu para a sociedade. Como se supera a infertilidade?
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Casas Reais
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Filha de Harald e Sonia da Noruega, Märtha Louis anunciou o seu noivado com o guru norte-americano Durek Verrett “As pessoas não querem os Bridgerton verdadeiros”, desabafou o par sobre o preconceito.
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Família Real Britânica
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Outrora um jovem tímido, mostra hoje o seu encanto como herdeiro do trono britânico que dá rosto a várias causas, pai de família e parte do casal sensação da monarquia. William celebra 40 anos.
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Casas Reais
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É a estreia do casal numa pintura. A obra, divulgada esta quarta-feira, é assinada pelo artista britânico Jamie Coreth e pretende marcar o 40.º aniversário de William.
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Família Real Britânica
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Mais de um ano depois das acusações de intimidação, as conclusões do inquérito à forma como a duquesa terá tratado a sua equipa não serão publicadas pelo palácio de Buckingham.
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Família Real Britânica
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Bandeira do Reino Unido deixará de ser içada no aniversário de William, Kate e dos filhos de Isabel II, com exceção de Carlos. Tablóides dizem que rainha não quer melindrar o príncipe André.
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Design
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Aviso: se pertencem aos grupos independentistas do design ou, no outro extremo, da arte, podem já benzer-se e fechar esta janela: esta artigo cruza o Salone de Milão com a Biennale de Veneza.
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Um Objeto
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