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Foram 51 nomes. O Rui Pedro Antunes e o Miguel Santos Carrapatoso analisaram o currículo de 51 titulares de cargos de topo na Segurança Social, dos seus antecessores e de excluídos de concursos da CReSAP (o organismo que tenta, sem um sucesso espectacular, manter algum rigor e transparência nas contratações para cargos públicos). Além de falarem com fontes locais dos partidos, consultaram dezenas de procedimentos da CReSAP e de diplomas do Diário da República. Tudo leituras pouco fascinantes, mas essenciais para perceber de que forma o PS (e antes dele o PSD e o CDS) tomou conta da máquina da Segurança Social. |
A ideia para este trabalho surgiu depois de se saber que o novo director-geral da Segurança Social é Tiago Preguiça — um “miúdo de Santarém” que começou na Juventude Socialista e construiu o seu currículo em vários gabinetes ministeriais, incluindo o de António Costa. Tiago Preguiça foi colocado no cargo em regime de substituição, apesar de o seu antecessor se ter reformado há um ano. É um clássico: com esta entrada direta para o lugar, quando chegar a altura de fazer um concurso público Tiago Preguiça já terá experiência no cargo, o que lhe dará uma enorme vantagem sobre qualquer concorrente. Há vários casos desses no trabalho do Observador. |
Estas manobras não são exclusivas do PS. Para explicar que se trata de uma prática comum aos partidos do poder, o Rui Pedro e o Miguel utilizaram os dados de um outro trabalho feito no Observador onde foram analisadas as nomeações para 376 cargos na Segurança Social e no IEFP. Foi um trabalho jornalístico que precisou de várias semanas para ficar completo, mas que é muito útil para se tornar claro um padrão: sempre que muda o partido de governo, mudam as chefias da Segurança Social. |
Isto acontece mesmo que as novas escolhas recaiam sobre personagens exóticas, como o “Zé das Festas”. José Ramalho foi presidente do PS/Estremoz e vereador nesse município do distrito de Évora e já se sabe: quando o PS está no poder, “Zé das Festas” é nomeado para cargos da Segurança Social. Como contamos neste artigo, há cerca de um ano uma investigação da TVI revelava que José Ramalho organizava festas na própria Segurança Social, com karaoke e girls band. Isto ao mesmo tempo que se registavam atrasos no pagamento das prestações sociais. É o risco que se corre quando um cargo no Estado está dependente de um cartão partidário. |
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