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Esta foi também uma semana de debates pré-legislativas na Rádio Observador. Dois grandes, no Porto e em Lisboa, que reuniram os 9 cabeças de lista (ou os seus representantes) dos respetivos círculos eleitorais. E quatro mais pequenos, em Braga, Leiria, Santarém e Coimbra, que colocaram frente a frente os candidatos dos partidos mais votados. Se for ouvir, ver ou ler o resultado final perceberá que houve boas conversas, temas que geraram opiniões opostas com argumentos interessantes e discussões aguerridas. Mas, nos bastidores, foi preciso improvisar em alguns momentos. |
No primeiro debate, terça-feira no Porto, sem bolas de bingo, ou similares, nem tômbola para fazer o sorteio de quem começaria e quem terminaria, a produtora Mariana Óca Ferreira conseguiu arranjar uma tigela em vidro e usou números em papelinhos — de 1 a 9 –, com os partidos ordenados do mais para o menos votado. A metodologia também foi tudo menos tecnológica: a Mariana foi tirando os papelinhos e o Ricardo Conceição (o subdiretor do Observador que moderou os debates com o Júlio Magalhães, co-host das manhãs 360 da Rádio Observador) escreveu os nomes num quadro para ninguém se perder na ordem. Já a solução para as contagens decrescentes dos tempos das intervenções veio de um elemento da Porto Business School, instalações onde o debate aconteceu. Todos tinham andado na internet à procura sem encontrar uma solução, mas afinal o relógio do Windows permite fazer isso. Assim, foi só criar 9 relógios diferentes para que os 10 minutos de cada fossem controlados pela Mariana enquanto eram projetados num ecrã gigante. Só que acabaram todos por se exceder e ultrapassar o tempo previsto (a 1h30 esticou para 1h40). |
Alexandre Quintanilha (independente pelo PS), Sofia Matos (PSD), José Soeiro, (número dois da lista do BE), Diana Ferreira (CDU), Bebiana Cunha (PAN), Filipa Correia Pinto (CDS), Carlos Guimarães Pinto (Iniciativa Liberal), Jorge Pinto (Livre) e Rui Afonso (Chega) falaram da TAP às coligações pós-eleitorais e pode ouvir aqui o debate na íntegra ou ver o essencial em vídeo. |
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Esta quinta-feira chegou a vez de reunir os candidatos de Lisboa na Sala do Senado da Reitoria da Universidade Nova de Lisboa. E o sorteio revelou-se uma complicação ainda maior. Desta vez a Beatriz Bandeira usou um talego (parece que quem não é alentejano lhe chama saco com cordões) de uma t-shirt do Ricardo e também recorreu a papelinhos. Sorteou primeiro a ordem da abertura e depois a do fecho, só que os dois primeiros nomes nos dois sorteios foram os mesmos: Iniciativa Liberal e Bloco de Esquerda. A coincidência provocou um burburinho bem disposto na sala, com José Ribeiro e Castro, ex-líder do CDS e agora número 2 na lista de deputados dos centristas, a ironizar ao levantar dúvidas sobre “a gramagem dos papelinhos”. A Beatriz, jornalista estagiária que ajudou na produção do debate, ia sorrindo para tentar disfarçar o nervosismo. |
O debate na capital teve outros imprevistos. Começou tarde devido ao atraso da líder e número 1 do PAN por Lisboa, Inês de Sousa Real. E por causa disso, a ministra de Estado e da Presidência e número 3 do PS por Lisboa, Mariana Vieira da Silva, teve de sair a meia hora do fim, porque tinha um compromisso com a RTP. A 20 minutos do final, o Ricardo Conceição anunciou com ironia que os 2 minutos e 28 segundos que sobraram seriam distribuídos pelos restantes: “Para que todos fiquem contentes, vamos nacionalizar ou privatizar estes dois minutos e meio”. Cada um dos partidos pôde depois optar pela expressão que melhor lhe assentava para usar o tempo socialista e aceitou de tal maneira o desafio que em vez de 1h30 na capital o debate teve 1h50. |
Além de Mariana Vieira da Silva (terceiro nome das listas do PS e ministra de Estado e da Presidência), Inês Sousa Real (cabeça de lista e porta-voz do PAN) e José Ribeiro e Castro (número dois do CDS), o debate de Lisboa contou ainda com Ricardo Batista Leite (cabeça de lista do PSD), Bruno Maia (terceiro nas listas do BE), Alma Rivera (segunda nas listas da CDU), Carla Castro (número dois da Iniciativa Liberal), Rui Paulo Sousa (número dois do Chega) e Isabel Mendes Lopes (segunda nas listas do Livre). Os temas que geraram maior discussão foram os da habitação, o novo aeroporto e o crescimento económico. Pode ver o essencial do debate aqui e ouvi-lo na íntegra aqui. |
Pode ainda ouvir o debate que opôs José Luís Carneiro e André Coelho Lima, cabeças de lista por Braga do PS e do PSD, onde o tema principal foi a continuidade do hospital de Braga como PPP; o que colocou frente a frente Mota Pinto (PSD) e Lacerda Sales (PS) em Leiria e onde, com um secretário de Estado da Saúde como candidato, se falou essencialmente da área que tutela; o de Santarém, onde Alexandra Leitão pelos socialistas mostrou “obra feita” e Isaura Morais, candidata dos sociais democratas, pediu mais; ou como outra ministra socialista, Marta Temido, e Mónica Quintela, do PSD, mostraram as suas divisões sobre a construção de nova maternidade e a transferência do Tribunal Constitucional em Coimbra. |
A partir desta segunda-feira, uma grande equipa do Observador e da Rádio Observador estará na estrada para lhe trazer todas as notícias da campanha até às eleições de dia 30. |
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Recombinação de variantes já foi encontrada no Japão e agora no Chipre. É possível e normal, mas raro: cientistas apostam em erros de sequenciação e dizem que poderá não ser tão mau quanto parece.
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Benjamim não apanhou a vacina porque foi "rezingão", João por causa das incertezas e Margarida seguiu o exemplo de médicos que conhecia. Arrependeram-se: estiveram entre a vida e a morte com Covid.
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Não está com Seleção no Europeu que começa esta quinta-feira mas promete ir à final se Portugal lá chegar. Humberto Gomes, mítico guarda-redes, recorda carreira no andebol, estudos e, claro, Quintana.
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Arte
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Obra feita em cortiça e com 4,50 metros de altura é inaugurada a 13 de fevereiro, no Jardim das Tulherias. As "Três Graças" de Pedro Cabrita Reis, são "um olhar pessoal e único" do artista português.
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Música
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É provável que nenhum álbum tenha sintetizado tão bem as contradições de uma das maiores estrelas pop do momento como o novo "Dawn FM": poucos anjos, muitos demónios e canções estudadas ao milímetro.
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Opinião
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Ao país convinha uma nova época de reformas, e não uma simples rotação governamental. Por enquanto, parece pouco provável que estas eleições fiquem na história. Seja qual for o resultado.
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De Sá Carneiro a Passos Coelho é a primeira vez que o líder do PSD elege o “centro” como lugar fixo, que não é o mesmo que lugar reservado porque pode já lá estar Costa. Um caso a seguir absolutamente
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O PS quer usar impostos para fazer subir salários. O PSD promete reduzir a carga fiscal suportada por empresas e famílias. Os sociais-democratas arriscam mais. Os socialistas têm o jogo mais fechado.
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Pode dizer-se que a telecampanha está a render para quase todos os líderes. O pouco tempo evita grandes explicações sobre propostas e cria condições para que todos façam boa figura.
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