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Passavam 3 minutos das 2 da tarde de 18 de janeiro, quando, só à segunda, o Voo TP1689 conseguiu aterrar no Funchal. O avião, que transportava o primeiro-ministro e secretário-geral do PS, borregou, segundo o termo utilizado na gíria aeronáutica. Já tinha descolado atrasado de Lisboa devido a um problema no trem de aterragem, que obrigou a substituir uma das rodas. A chegada à Madeira foi testemunhada pela Rita Tavares e João Porfírio, jornalistas do Observador, que seguiam também a bordo. O avião abanou com os ventos cruzados e o piloto acelerou para nova tentativa. O grupo Madeira Airport Spotting registou e publicou o momento no Facebook. Na fila da frente do aparelho, António Costa aproveitou a ocasião para tirar fotografias com o telemóvel à ilha da Madeira e não deu mostras de receio pela tentativa falhada. Este foi o segundo “incidente” com um avião e o secretário-geral do PS no arranque da campanha eleitoral. António Costa começou a semana a enfrentar ventos cruzados e acabou a olhar para o sobe e desce dos gráficos. Em entrevista à Rádio Observador afirmou que “foi com a ilusão das sondagens que perdemos a Câmara de Lisboa”. |
A bordo do inimigo para território hostil |
Miguel Viterbo Dias olhou duas vezes antes de pegar no telemóvel. “PM. Primeira fila”escreveu o jornalista da Rádio Observador na mensagem que enviou à Rita Tavares, que há muito acompanha o PS no Observador e que estava sentada umas filas atrás, no voo FR2623, que partiu de Lisboa às 09h58 do dia 16 de janeiro e aterrou em Ponta Delgada às 11h25.
António Costa quis começar a campanha pelas regiões autónomas, onde Rio Rio já não irá, porque quer estar nos 18 distritos do continente durante os 15 dias da campanha eleitoral, razão que o levou também a faltar ao debate das rádios. O secretário-geral do PS defende que o Estado deve manter uma posição estratégica na TAP, mas teve de recorrer à Ryanair para conseguir chegar a Ponta Delgada antes da hora de almoço. A companhia aérea de bandeira tem sido tema de campanha e o primeiro-ministro chegou a envolver-se numa troca de acusações com o empresário David Neelman. |
Alguns passageiros do voo FR2636 não disfarçaram o sorriso e usaram o telemóvel para tirar fotografias ao primeiro-ministro sentado na primeira fila de uma low cost detida por um irlandês, Michael O’Leary. O empresário é também conhecido pelas trocas viris de argumentos com o ministro Pedro Nuno Santos, o mesmo que, segundo Rui Rio, poderá representar uma grande ameaça para o país, como defendeu no debate a 9 na RTP. António Costa quis começar na Região Autónoma que perdeu para o PSD – com a ajuda do Chega – para lembrar que é preciso uma outra vacina contra a direita, mas não houve voo da TAP para o transportar para os Açores. |
São mais de 10 os jornalistas do Observador que estão na estrada a acompanhar a campanha eleitoral. Aqui contámos apenas duas das muitas histórias que vivem todos os dias para trazer à rádio e ao jornal tudo o que precisa saber sobre os partidos, os líderes e as propostas políticas. Neste separador “Legislativas 2022” encontra praticamente tudo o que estamos a fazer. E já estamos a preparar uma grande emissão na Rádio Observador para o dia das eleições, 30 de janeiro. |
O sucesso do Votómetro |
Mais de 800 mil questionários respondidos em menos de uma semana. O Observador lançou o desafio de, através de 21 perguntas, encontrar qual o partido que mais se aproxima das suas convicções. O Votómetro é já um caso de sucesso e revela o interesse dos portugueses pelo atual momento político, que será decisivo para o futuro do país. A ferramenta foi desenvolvida por Jorge Fernandes, investigador, que responde a todas as dúvidas sobre este inquérito e que pode ler aqui. Os dados são confidenciais e os resultados têm surpreendido algumas pessoas. Pode experimentar o Votómetro aqui. |
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Legislativas 2022
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Em entrevista na Rádio Observador, líder do PS não exclui vir a negociar orçamentos com o PSD. Avisa ainda eleitores do PS para se lembrarem que perderam Lisboa por acreditarem nas sondagens.
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Legislativas 2022
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Geração que vem da troika e geração da geringonça continuam a ocupar linha da frente no Parlamento, mas listas do Bloco também trazem renovação. E saídas importantes para tentar enraizar mais o BE.
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Legislativas 2022
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PCP pouco mexe nos candidatos a deputados com mais hipóteses para serem eleitos, mas deixa pistas relevantes nos não elegíveis. Líder parlamentar em risco. Todos se cruzam antes na jota.
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Legislativas 2022
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PAN tem como objetivo mínimo manter o grupo parlamentar, mas nos corredores do partido há quem receie perder lugares na Assembleia da República. Quem são os elegíveis do Pessoas-Animais-Natureza?
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Legislativas 2022
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O topo da lista de Lisboa podia ter sido feito numa reunião de gabinete: os cinco primeiros, incluindo o líder, trabalham na AR. Outro dos grandes viveiros de candidatos liberais é, claro, o Twitter.
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Legislativas 2022
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Cabeça de lista por Lisboa é o rosto do partido, mas Livre está otimista num reforço do resultado conquistado em 2019. Lisboa, Porto e Setúbal estão nos "sonhos otimistas" do partido da papoila.
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Legislativas 2022
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Quem são e o que querem os militantes do ADN, partido criado em setembro que é contra as medidas impostas pela pandemia. E que convidou para mandatários rostos conhecidos dos movimentos negacionistas.
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Iniciativas Observador
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O Observador lança uma ferramenta interativa que lhe permite, em minutos, descobrir com que partidos se identifica mais nestas legislativas. Não é uma recomendação de voto, é uma ajuda à reflexão.
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Legislativas 2022
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Rio não tem interesse em que o desejo de maioria absoluta de Costa seja sequer verosímil e vai apoucando a hipótese a cada oportunidade. Campanha para ser o abre-latas do regime marca contraste.
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Legislativas 2022
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No Jamaica com os Coxi e no resto do país, BE passou primeiros dias a falar da "lição" que quer dar ao Chega (e a insistir em tweets sobre o assunto). Estratégia pode ajudar em círculos difíceis.
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Legislativas 2022
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Partidos à esquerda querem aumentar escalões de IRS mas PS deixa cair englobamento. À direita, acena-se com descidas significativas dos impostos para famílias e empresas. Veja quais.
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Legislativas 2022
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Esquerda volta à carga com subida das reformas, mas também à direita se fala em "ajustes" aos cálculos. RSI divide águas, assim como a arquitetura do sistema de pensões. O que une e separa partidos.
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Legislativas 2022
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Alguns partidos tentam convencer eleitores com aumento das férias e dos salários. Outros acenam às empresas com benefícios fiscais para a contratação ou a revisão do fundo de compensação do trabalho.
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Economia
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Teixeira dos Santos quis sair em 2009. Ficou até 2011, quando o Governo de Sócrates caiu, pela crise que enfrentava. Por isso diz que Centeno também devia ter ficado na pandemia.
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Coronavírus
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Reabertura das escolas fez disparar os casos em crianças e empurraram pico para fora de vista. Ninguém sabe o que esperar a 30, mas pode haver 140 mil casos positivos. Só metade estará diagnosticada.
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Coronavírus
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Em fevereiro a Áustria avança com vacinação obrigatória, é o primeiro país europeu a fazê-lo. Em todo o mundo há cada vez restrições aos não vacinados. O "cerco" funciona? Especialistas dizem que sim.
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Rui Moreira
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Foi recebido em tribunal com cânticos de apoio, saiu absolvido do crime de prevaricação e ainda deixou farpas a Rio. O MP irá recorrer da decisão, mas Rui Moreira garante que “hoje fez-se justiça”.
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Livros
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A única livraria especializada em poesia e teatro do país sobreviveu às ordens de despejo e conseguiu renascer. Agora quer chegar às escolas, lançar edições próprias, um guia literário e um podcast.
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Música
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Morreu há 40 anos, a 19 de janeiro de 1982. Luanda Cozetti e JP Simões recordam as diferentes dimensões e vidas da cantora brasileira e uma voz que "transformou em ouro tudo o que cantou".
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Opinião
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Importa saber, entre os restantes partidos (CDS, IL e Chega), quais as portas que nunca se abrirão ao poder socialista. Salvo erro, só Francisco Rodrigues dos Santos deu explicitamente essa garantia.
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António Costa encontrou um método magnificamente eficaz para tentar convencer os portugueses daquilo que lhe dá jeito. Como o consegue? Como pôde um tal espírito medrar em Portugal? A história explica
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Seja qual for o cargo europeu Costa já percebeu que emergiu na Europa uma coligação entre socialistas e liberais. Começou na Alemanha e será reforçada no plano europeu se Macron for reeleito em França
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Com voto útil nos círculos menores e uma expansão do espaço eleitoral nos maiores, é bem possível que a existência de quatro partidos com representação parlamentar à direita some em vez de subtrair.
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A estratégia do tudo ou nada é aquela que melhor serve o líder do PS. É por isso que não apresenta nada de novo nesta campanha eleitoral e anda com um orçamento chumbado e requentado debaixo do braço.
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