|
|
Bom dia, meninos! |
Quando a chamada começa assim, já todos no estúdio sabem quem está do outro lado da linha. É Madalena Correia de Sá, uma ouvinte de 74 anos da Rádio Observador que nos liga desde o primeiro dia do novo formato do Contra-Corrente. É assim desde que pusemos em prática a ideia de abrir aos ouvintes a rubrica que o José Manuel Fernandes já tinha nas Manhãs 360. Ainda fizemos um primeiro teste para perceber se fazia sentido também para quem nos ouve. E fez. |
Nestas três semanas de programa, já falámos de escolas, de Ceuta, do MEL, de Passos Coelho, de Odemira, da posição da Europa perante ditadores como Lukashenko e de Rúben Amorim, por exemplo. Não há, como se percebe, temas proibidos. A única regra é falar de assuntos que estejam no topo da atualidade. E isso nem sempre é fácil. |
Estar em cima da atualidade significa decidir em cima da hora. No dia mais tardio, o José Manuel Fernandes acabou de preparar o programa — que revê sempre de manhã — já ao início da madrugada, por volta da 1h. É por isso que, muitas vezes, a Carla Jorge de Carvalho, a editora que modera a conversa, só fica a conhecer o tema às 4h da manhã, quando se levanta para ir para a rádio e vê o email. E a essa hora, por vezes, ainda não está tudo decidido. É que, além do José Manuel Fernandes e dos ouvintes, o programa também conta com especialistas que convidamos a participar. Entre desacertos de agenda, imprevistos e até questões de saúde — um dos convidados, por exemplo, teve de ser substituído pouco antes da emissão porque tinha uma dor de garganta que se agravou e o fez ficar afónico —, já apanhámos alguns “sustos”, mas conseguimos sempre ter debates informados, interessantes e vivos. |
Neste novo formato, o José Manuel Fernandes entra em direto a partir de casa depois do noticiário das 8h, para apresentar o tema. Depois, já em estúdio, o debate começa às 10h10. É certo que só passaram três semanas, mas não podíamos estar mais satisfeitos com o interesse que tem provocado nos ouvintes que seguem o programa em direto ou que o ouvem depois, em podcast. Nem com os que participam. Já tivemos telefonemas do Reino Unido, da Alemanha, do Luxemburgo e de África do Sul, por exemplo. Nenhum, claro, com a frequência das chamadas da lisboeta Madalena Correia de Sá, que tem ligado todos os dias. |
Todos, menos um. Na primeira sexta-feira não recebemos a chamada habitual e estranhámos. A explicação chegou na segunda-feira seguinte na conversa com a Mariana Óca Ferreira — uma das nossas produtoras, a quem cabe fazer o primeiro contacto com os ouvintes — e com um pedido de desculpas: “Na sexta-feira fui levar a vacina. Não consegui ligar!” |
Na próxima segunda, lá estaremos de volta. Se quiser participar, pode começar por, logo pela manhã, ouvir na rádio ou ler no jornal o tema do dia. Depois só tem de inscrever-se pelo 91 002 41 85. E se quiser ouvir como tem corrido, pode encontrar aqui o podcast do Contra-Corrente. |
|
Talvez lhe tenha escapado
|
|
Crise em Moçambique
|
|
A saga de Jacinto Veloso, ex-piloto da Força Aérea Portuguesa: em 1963 desertou com um avião, para se juntar à luta da Frelimo; chegou a ministro; e é conselheiro de Defesa do presidente moçambicano.
|
|
|
|
Coronavírus
|
|
Informação é registada, mas não é centralizada. INSA diz que é responsabilidade da DGS, DGS não o faz, Saúde aponta para os hospitais. Dado é seguido noutros países para controlar eficácia da vacina.
|
|
|
|
Coronavírus
|
|
Vacinas da Pfizer e Moderna são eficazes em crianças, mas especialistas não concordam se é importante para a imunidade de grupo. E receiam as questões éticas que a vacinação pode levantar.
|
|
|
|
|
Bielorrússia
|
|
Com a nostalgia soviética, Lukashenko explorou o medo dos bielorrussos para impor poder. Com o despertar da oposição e a condenação internacional ficou isolado. E dependente da Rússia.
|
|
|
|
Bielorrússia
|
|
A dissidência começou na adolescência e levou-o ao exílio. Por gerir um canal no Telegram, foi apelidado de terrorista e preso por ordem de Lukashenko, que não hesitou em mandar sequestrar um avião.
|
|
|
|
Bielorrússia
|
|
A UE acreditou que era um soft power, capaz de agir com a força das suas instituições e o seu dinheiro. Agora, incapaz de ameaçar com hard power, é vista como um jelly power. Ensaio de Henrique Burnay
|
|
|
|
|
Partido Chega
|
|
No dia em que começa o III Congresso do Chega, André Ventura fala sobre a sua condenação em tribunal, sobre uma eventual ilegalização e sobre as exigências que fará a Rio para viabilizar um Governo.
|
|
|
|
Autárquicas 2021
|
|
O candidato do Chega à Câmara de Lisboa fala sobre as polémicas em que se viu envolvido, defende a sua posição sobre a pena de morte para pedófilos e assume divergências de opinião com Ventura.
|
|
|
|
|
Autarquias
|
|
Afastado por Passos, clã Gonçalves recuperou o poder na concelhia e na distrital e agora volta a concorrer à junta da freguesia onde vive Medina. Influência estende-se a Alvalade e zona de Benfica.
|
|
|
|
Política
|
|
Líderes de CDS, IL e Chega atacaram estratégia de Rio e pediram direita forte. Rio rejeitou direita e falou para o centro. Todos criticaram Costa, mas a união fez-se em torno de Passos, centro do MEL.
|
|
|
|
|
Groundforce
|
|
As pressões de Alfredo Casimiro (usando os trabalhadores), as tensões entre os acionistas e o valor da empresa. A primeira grande entrevista de Paulo Neto Leite desde que foi afastado da Groundforce.
|
|
|
|
Música
|
|
O amor e a morte, a ganância e a generosidade, a violência dos povos e o sonho da paz, a beleza das canções e a tristeza que não vai embora. Disto é feita a vida de um homem que ainda não conhecemos.
|
|
|
|
Exposições
|
|
A exposição "D. Maria II. De princesa brasileira a rainha de Portugal" é uma viagem pela vida, o tempo e o legado da "Educadora", através de peças, documentos e joias. Abre ao público a 26 de maio.
|
|
|
|
|
Tecnologia
|
|
Abre na quarta-feira o primeiro Continente com sensores que veem o que tira da prateleira. No final, basta sair. Fomos ver como é que funciona e contamos como foi criado com tecnologia portuguesa.
|
|
|
Opinião
|
|
|
O caso BES/Novo Banco continua a surpreender-nos. As nossas piores perspectivas ganham confirmação no que se tem e não tem dito na nova comissão de inquérito.
|
|
|
|
A direita tem de sair do divã e começar a discutir o país? Sem dúvida. Mas que ninguém tenha ilusões: o futuro próximo da direita decidir-se-á em Janeiro de 2022 — nas eleições internas do PSD.
|
|
|
|
Tom Gallagher pega no homem e na obra com a serenidade, o equilíbrio e a distância de que talvez só um estrangeiro seja capaz.
|
|
|
|
Percebo que o problema da falta de creches não envolva o grau de sofisticação intelectual do debate sobre o conflito israelo-árabe. Mas este é, pelo menos, um problema que nós podemos resolver.
|
|
|
|
É na sintonia entre as oligarquias, preocupadas em eliminar desafios ao seu poder, e a extrema-esquerda, empenhada em "cancelar", que está hoje a maior ameaça à liberdade no Ocidente.
|
|
|
|
|