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“O que é que sucede?” é aquele tipo de pergunta usada por muitos para ganhar tempo e fundamentar uma resposta que, por regra, é assente num argumento estapafúrdio ou errado. Já todos a ouvimos nos mais variados contextos, mas agora ganha a dignidade de rubrica de rádio pela voz de Ana Garcia Martins. A escolha do nome é da protagonista, também conhecida como a Pipoca Mais Doce e estreia já este sábado nas Manhãs 360 de fim de semana depois do jornal meio-dia. |
Ana Garcia Martins deve parte do sucesso ao blog e às redes sociais. A Pipoca vai mergulhar em terrenos “perigosos”, mas que domina, para nos trazer verdadeiras pérolas do demodé Facebook, do elitista Twitter e do trendy Instagram — dada a minha idade não encontro classificação para o Tik Tok. Os trolls (pessoas que destilam ódio nas redes) também não escapam e podem vir a provar do próprio veneno. Ana Garcia Martins promete crítica azeda — poucas vezes doce — sobre os assuntos que marcam os dias e semanas nas “redes” — todos sabemos como é fácil encontrar matéria incandescente que se transforma em incontroláveis incêndios argumentativos. Política, economia, desporto, quilos a mais ou a menos, nada escapa aos utilizadores das redes e aos “indignados” de serviço. |
“O que é que sucede?” vai ter duas edições semanais na Rádio Observador, aos sábados depois do jornal do meio-dia e às quartas-feiras depois da síntese das 17h30 pela voz da Pipoca Mais Doce, Ana Garcia Martins. “Aconteça o que acontecer”, as redes sociais são uma realidade e fazem parte das nossas vidas. |
Um chá com o Nobel da Paz |
Ales Bialiatski serviu um chá a João de Almeida Dias nos escritórios da Viasna, em Minsk, em 2014. O activista bielorrusso gozava de um período de liberdade depois de ter estado mais de mil dias detido sem julgamento. Desde 2011 na shortlist para o Nobel da Paz, Bialiatski foi este ano um dos 3 galardoados. |
A conversa com o Observador foi publicada no final do ano de 2014. Na entrevista, Ales Bialiatski descreveu os 1052 dias na cadeia e explicou porque criou a Viasna (Primavera), a ONG que apoia presos políticos e as suas famílias. Nesta reportagem, o Observador tira um retrato à oposição bielorrussa num país reduzido a satélite de Moscovo pela própria cúpula dirigente. E no final do encontro em Minsk, já no lava-louças da cozinha da Viasna, enquanto lavava as chávenas usadas para o chá, o agora Nobel da Paz perguntou a João de Almeida Dias quanto tempo esteve Salazar no poder. “36 anos”, respondeu-lhe. “Vamos ver como é por aqui”, lamentou um dos mais conhecidos opositores de Alexander Lukashenko, o presidente biolorrusso. |
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Talvez lhe tenha escapado
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Governo
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Empresa detida pelo pai de Pedro Nuno Santos e pelo próprio fez um contrato público. Lei prevê demissão. Ministro defende-se com parecer da Procuradoria sobre lei anterior.
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Bloco de Esquerda
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Finanças do partido levaram grande rombo na hecatombe eleitoral de janeiro. Direção prefere autofinanciamento a endividamento bancário. Críticos dividem-se e preparam documento crítico da medida.
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Vichyssoise
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Rui Afonso, deputado do Chega, considera que as propostas do partido não colocariam em causa as contas públicas e que apoio de 125 euros em 2023 seria "perfeitamente enquadrável".
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Justiça
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Polícia Judiciária deverá terminar relatório final da Operação Teia até ao final do ano. Ministro da Saúde está referenciado nos autos por ter prometido influenciar o Governo, mas nunca foi arguido.
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Orçamento do Estado
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Marcelo Rebelo de Sousa não contava que o Governo avançasse com um número tão baixo para a inflação de 2023. O Governo apresentou o cenário macroeconómico. Será realista?
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Banco de Portugal
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Indexante mais usado poderá quase duplicar até ao final de 2023. Banco de Portugal reconhece que o impacto nas famílias e empresas será "não negligenciável", mas desdramatiza. Governo revela medidas.
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Guerra na Ucrânia
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Torneio de hóquei, festa em Bali com Xi Jinping e passeio na Sibéria. Putin costuma celebrar aniversários de forma excêntrica. Esta sexta, em que faz 70 anos, terá apenas um "dia de muito trabalho".
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Nobel da Paz
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Bialiatski é o 4º Nobel da Paz a estar detido aquando da premiação, perseguido pelo regime aliado de Putin. Divide o prémio com duas ONG, russa e ucraniana. Ambas contra os poderes instalados.
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Eleições no Brasil
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Após uma luta pelo voto evangélico que tentaram disfarçar, Lula e Bolsonaro estão agora em guerra aberta pelo apoio de uma ala heterogénea que é disciplinada, mas sente a qualidade de vida a piorar.
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Gerente de agência de viagens era conhecida pelos melhores preços, mas desde finais de agosto está incontactável. É suspeita de uma alegada burla que pode ascender a meio milhão de euros.
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Nobel da Literatura
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Caminhando entre a literatura, sociologia e história, Annie Ernaux construiu apara si um lugar único, a partir do qual conseguiu alcançar um público vasto que se revê nas suas experiências pessoais.
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Livros
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No novo livro, "A História de Roma", a autora portuguesa usa as experiências pessoais enquanto viajante pelo mundo para contar a história de dois amantes desencontrados e das cidades que os amparam.
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Arte Urbana
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É inaugurada no próximo dia 8 de outubro a exposição "Evilution". Em entrevista ao Observador, o artista fala de política, alterações climáticas, de novos materiais e mudanças de vida.
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Bares
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Abriu com a ambição de pertencer à famosa lista e, sete anos depois, o "sonho" aconteceu. O speakeasy de Lisboa foi distinguido no The World’s 50 Best Bars - ficou em 40º. "Criámos um marco no país."
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Canoagem
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Mais 15 medalhas num ano, único a somar pódios em Mundiais de velocidade e maratona, vitória no K2 com Ramalho após morte do avô, 2023 já a pensar nos Jogos Olímpicos. Entrevista a Fernando Pimenta.
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Opinião
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É a fraqueza, não é a força, que faz o ditador russo perigoso: foi isso que o levou a arriscar a invasão da Ucrânia, e é também isso que pode fazer a China arriscar uma invasão de Taiwan.
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Num Mundo cada vez mais conflituoso, quer Lula, quer Bolsonaro parecem apostados em manter o máximo de autonomia. Mas uma postura de autonomia equidistante será difícil de manter por qualquer país.
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Empresas, instituições e políticos são cúmplices do que se tem passado com o Mundial no Qatar. Em Portugal o silêncio é grande.
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Não tenho dúvidas de que Bolsonaro vai acusar toda a opinião publicada de estar a tomar partido nas eleições. Não podemos dizer que é mentira e este argumento terá o seu peso junto do eleitorado.
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A entrada do Chega no circo tem pelo menos uma vantagem: a de por enquanto incomodar o sossego dos colegas. Mas mais do que isso não espero que aconteça.
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