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Até chegarmos aqui, foi preciso trocar 514 mensagens. Neste sábado estreamos uma nova newsletter, chamada “Coisas de Família”, da autoria de Sónia Morais Santos, criadora do blogue “Cocó na Fralda”. A primeira mensagem, ainda exploratória, foi mandada à Sónia pelo Paulo Farinha, editor de Inovação do Observador, a 2 de março. Dizia isto: “Hello. Como estás tu? Quando puderes, queria dar-te dois dedos de conversa”. A Sónia só pôde mais tarde: naquele momento, estava a caminho da Ucrânia, numa caravana que levava mantimentos e traria refugiados. Pelo meio ainda houve um acidente de carro (dele) e um acidente de mota (dela). Até esta sexta-feira, véspera do lançamento da newsletter, já trocaram as tais 514 mensagens. |
“Coisas de Família” é uma newsletter semanal e trata de temas de parentalidade e educação. A Sónia vai falar de pais super-protetores e de famílias numerosas, de amamentação e de escolas — e de muito mais. Mas isso será mais tarde. Nesta primeira edição, a Sónia fala, claro, de férias. Ou melhor: de como é bom os pais terem férias sem os filhos (sim, sabemos que vai dar polémica). |
A Sónia sabe bem do que fala: tem quatro filhos, entre os 7 e os 20 anos. Ou seja: temas não lhe faltam. E experiência também não. Com 48 anos, já foi jornalista — passou pelo Diário de Notícias e pela Time Out antes de se ter tornado freelancer e escreveu para a Notícias Magazine e para a Pais e Filhos, além de ter colaborado com a Antena 1. Escreveu quatro livros e hoje dedica-se apenas à marca “Cocó na Fralda”. Nas redes sociais, tem 103 mil seguidores no Instagram e 97 mil no Facebook. |
A newsletter “Coisas de Família” chegará ao email dos subscritores todos os sábados, pelas 8h30. As primeiras três edições são de acesso livre, mas a partir daí passam a ser exclusivas para assinantes do Observador. Pode subscrever a newsletter da Sónia aqui. |
A partir desta semana, os assinantes do Observador têm outro benefício exclusivo: só eles podem comentar os artigos publicados no site. Queremos que tenha cada vez mais razões para estar connosco. |
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Entrevista. Quer fazer uma "revolução, no bom sentido", na Marinha. E admite que faltam militares, mas isso não o impede de fazer mais e melhor — apenas diferente. "Esse caminho começou a ser feito."
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Erros de 2017 levaram primeiro-ministro a puxar a si o dossier dos incêndios. Cancelou viagens, fez pedagogia e aproveitou know how da pandemia para alertar população para o perigo.
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Retirou vizinhos das casas e salvou quase 60 animais. Mas João Paulo rejeita o título de herói, só quer "ajudar os bombeiros". A história da foto do jovem com uma ovelha às costas, no meio do fogo.
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Na entrevista à CNN, Tchizé dos Santos atacou a Justiça portuguesa. Está sem acesso a 1,4 milhões de euros, que foram congelados. E a sua irmã Isabel é visada em 17 processos. Como estão esses casos?
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Moeda única esteve, por momentos, a valer menos do que o dólar. A tendência, dizem analistas, vai continuar a ser desfavorável para o euro, o que tende a agravar ainda mais a inflação na Europa.
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Neruda escreveu odes a muitas coisas. Não escreveu nenhuma ao elástico, por isso aqui fica a minha. Sim, é uma ode a um elástico. Mas também a árvores que choram, mãos que voam, átomos em colisão.
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Cinema
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Nunca fez de nós; nunca fez de deus impossível do Olimpo; fez sempre de alguém excelente, mas possível. Referência moral, padrão, bitola, bússola. O herói formidável. Parabéns, senhor Ford.
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Design
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Noé Duchaufour-Lawrance mantém um estúdio de design em Paris, mas a sua casa é em Lisboa. Mudou-se com a família em 2017 e tem andado a descobrir os tesouros artesanais. O mais recente é o azulejo.
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Espaço
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Quando o telescópio espacial Hubble foi lançado em 1990, já o seu sucessor estava a ser preparado. Trinta anos depois, o Webb mostra-nos o universo com uma nitidez e profundidade nunca vista.
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Instigar a violência contra taxistas, lobby agressivo junto de políticos, compra de estudos académicos. Algumas das práticas da Uber agora denunciadas que marcaram a entrada da plataforma na Europa.
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Opinião
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A memória tem de estar em sentido como as tropas. E de serviço a factos com alguns que relembro. O embaraço seria escolhê-los, a armadilha relativizá-los.
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As proibições, além de infantilizarem os cidadãos, são um meio demasiado conveniente para os poderes públicos escaparem a responsabilidades e compensarem falhas.
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Não há qualquer comparação entre ensinar regras de trânsito (universais) ou cuidados de saúde (baseados na ciência) com visões de engenharia social (caso da ideologia de género).
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