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Nem sempre temos o regresso de férias que gostaríamos: pacífico, progressivo, harmonioso. Gradual. Tinha acabado de aterrar a este backoffice de onde vos escrevo quando se soube que a aplicação portuguesa de rastreio à Covid-19, a Stayaway Covid, estava disponível nas lojas oficiais dos sistemas operativos Android e iOS — de surpresa e antes do que se esperava. |
A partir daí, foi-se embora o yoga matinal (até breve, amigo), vieram as injeções de cafeína — tudo para que pudesse estar o mais informado possível quando tomar a decisão que está a marcar o início deste mês de setembro: “Quero ou não ter a app que me avisa se estive em contacto com alguém infetado com Covid-19 nos últimos 14 dias?“. Se ainda não a tomou, não se apoquente. E repare bem nesta lista que lhe vou deixar: |
- Enquanto eu me banhava ao sol, o Manuel Pestana Machada fez um teste muito completo à versão beta da Stayaway Covid que estava disponível na altura. E, apesar de ter ficado a conhecer por dentro aquilo que na altura era ainda um quase-segredo, também ficou com algumas dúvidas. Como bom perguntador que é, o Manuel tentou esclarecê-las a todas. E também pode fazer o mesmo se seguir este link.
- Curioso desde que se lembra, não se quis ficar pelo que sabia da app portuguesa e foi investigar o que tinha acontecido nos países que também optaram por lançar uma aplicação do género. Tiveram adesão? Como é que tudo se passou? E, afinal, que países é que estão a optar por ter este tipo de rastreio digital? As oito respostas que o Manuel encontrou também estão à distância de um clique neste link.
- Já com o evento de lançamento marcado oficialmente, para terça-feira, António Costa aproveitou a rentrée do PS para apelar à instalação da Stayaway Covid: “É um dever cívico“, disse o primeiro-ministro. Mas só na manhã desta terça-feira é que disse aquilo que estávamos curiosos por ouvir. Sim, Costa já tinha instalado a app, mas Marta Temido ainda não o tinha feito — o telefone da ministra da saúde ainda não o tinha permitido e estava nesse “processo”, conta-nos a Maria Martinho, que ouviu tudo em primeira mão, no Porto.
- O lançamento da app não passou, contudo, ao lado das críticas. Nesta terça-feira de manhã, a associação para os direitos digitais, a D3, emitiu um comunicado onde voltava a apontar o dedo à aplicação desenhada pelos investigadores do INESC TEC. “A gravidade da pandemia impõe que não andemos a brincar às apps”, afirmou o vice-presidente Ricardo Lafuente.
- Se quiser saber o que estão a achar a generalidade dos portugueses, posso dizer-lhe o seguinte: desde sexta-feira foram registados 121.079 downloads da app nas lojas oficiais dos sistemas operativos Android e iOS, segundo os dados do INESC TEC. E se, por algum motivo, só agora é que acordou para este assunto e não faz a mínima ideia de que aplicação é esta, como funciona e para que serve, não se apoquente também. Explico tudo no meu regresso ao bairro mais conhecido dos meus vizinhos.
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O mundo não parou para que pudéssemos todos falar da Stayaway Covid e, por isso mesmo, não faltam outras notícias que marcam a rentrée tecnológica. Estão todas abaixo, nos links que vos deixo. |
Agora que se esgotou a cafeína que tinha para hoje, despeço-me. Já não vou a banhos, mas com alguma sorte ainda apanho um bonito pôr-do-sol para terminar o dia. Quiçá, volto ao yoga. Já decido. |
Tenham uma ótima semana, até terça! |
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PITCH
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Apps
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Ao contrário de Marta Temido, o primeiro-ministro já descarregou a aplicação móvel portuguesa de rastreio à Covid-19 e compromete-se a usá-la. Costa destaca a sua importância no controlo da pandemia.
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Coronavírus
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A Associação dos Direitos Digitais volta a criticar a app governamental de rastreio à Covid-19 no dia em que esta é apresentada. Entre as críticas está o facto de parte do código não ser conhecido.
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Coronavírus
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A app Stayaway Covid conta já com, pelo menos, um total de 121.079 121.079downloads em Android e iOS, revelou o INESC TEC. A apresentação oficial foi esta terça-feira, às 10h00, e contou com António Costa.
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Coronavírus
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Instalámos a versão de teste para Android da Stayaway Covid, a app de rastreio portuguesa validada pelo Governo. Veja como funciona, com a explicação de um dos criadores, e as dúvidas que surgiram.
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Apps
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Foi anunciada há cinco meses e teve várias datas de lançamento, mas já está disponível em Android e iOS. Como têm corrido as apps de rastreio lá fora? E como vai ser cá?
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App da Vizinha
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Tecnologia
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A Stayaway Covid já está disponível nos sistemas operativos Android e iOS e conta com o apoio de António Costa. Saiba para que serve, como se usa e que críticas tem suscitado.
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Redes Sociais
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A Microsoft e Oracle estão na corrida para comprar o TikTok. Porém, a China alterou a lei de exportações do país para poder ter a palavra final numa eventual venda da rede social nos EUA.
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Redes Sociais
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A ByteDance, dona da rede social chinesa TikTok, processou "Donald J. Trump na sua capacidade oficial como Presidente dos Estados Unidos". "A administração [Trump] ignorou os nossos esforços".
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Facebook
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O Facebook cometeu um erro ao permitir a página de uma milícia que apelou a civis armados para entrarem em Kenosha durante protestos violentos, disse o CEO da empresa.
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Coronavírus
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A nova versão do sistema criado pela Apple e Google para permitir a interoperabilidade das aplicações de rastreio à Covid-19 pode não exigir a instalação de uma app de rastreio.
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Wearables
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Nem o atraso de 40 minutos demoveu 100 mil pessoas de ver a novidade: com "três porquinhos", Elon Musk mostrou um implante neural. E faz apelo para lhe enviarem curriculos para o ajudarem a construir.
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Google
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Documentos internos da Google revelam que os funcionários da empresa, à semelhança de muitos utilizadores, consideram as definições de controlo de privacidade "confusas".
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Apple
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A batalha jurídica entre a Epic Games, dona do Fortnite, e a Apple, ganhou um novo "Golias". A Microsoft, que já tinha acusado a concorrente de ser monopolista, diz que situação prejudica o mercado.
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Tecnologia
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Trabalhava no Facebook, sonhava viver em Portugal e tudo colapsou com a ida a Teerão e uma partilha no Instagram. Refém "sete dias e seis noites", Behdad conta o preço que pagou por recusar ser espião
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Opinião
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Para fazermos face à grande recessão que aí vem precisamos de pessoas dispostas a tomar a iniciativa, capazes de identificar oportunidades, enfrentar adversidades e arriscar.
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A questão fundamental que os nossos decisores terão de resolver vai ser: quanto é que coletivamente estamos dispostos a pagar enquanto sociedade para salvar o maior número de vidas?
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Radar Global
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