Já lemos muitas vezes nas últimas semanas que estas serão as mais determinantes eleições para o Parlamento Europeu desde 1979, ano das primeiras diretas. É verdade, e há quatro razões para isso:

O mundo mudou: como sugerido a semana passada, o sistema internacional tornou-se muito menos favorável a estados democráticos. Se antes, mesmo nas eleições anteriores, a Europa pertencia a um clube de estados com valores comuns, essa realidade mudou drasticamente. Estas eleições também são sobre a defesa e a manutenção da democracia liberal e do modo de vida europeu. Ainda que não de uma forma dicotómica, como se vai explicar à frente.

Os partidos antiliberais cresceram. Há de várias denominações e feitios, com duas características comuns: ideologias que vão do severo euroceticismo ao antieuropeísmo. Ainda que haja diferenças fundamentais entre si; há também uma determinação que os une: transformar a União Europeia por dentro num outro projeto político em que a liberdade individual é substituída pala causa comunitarista nacional – mais ou menos radical.

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