Quem tiver bom senso tem de se preparar para o que vai acontecer daqui a um a dois anos, depois das eleições legislativas. Se nada de grave precipitar a situação. O sucesso das contas públicas é o resultado do crescimento da economia, das cativações, da redução do investimento e do subfinanciamento das empresas do Estado. Aos poucos, aquilo que era difícil de explicar começa a perceber-se.

Os avisos estão feitos para quem os quiser ouvir pelo Conselho das Finanças Públicas. Estamos a perder mais uma oportunidade para mudar a forma como se gere o que é do Estado, que vai desde a administração pública às empresas públicas.

Esta semana o Jornal de Negócio revelou mais uma peça do complexo puzzle que explica a redução do défice orçamental com redução de impostos directos, aumento das despesas com salários e pensões e um crescimento económico limitado, depois de um período de forte aperto nos gastos públicos.

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