Um diagnóstico de cancro tem sempre o impacto de um murro brutal, de um soco que nos agride de tal forma que nos leva ao tapete e nos deixa K.O. Ou, para usar as metáforas mais comuns, é como se o chão desaparecesse debaixo dos pés e o mundo inteiro desabasse sobre nós. Diria ainda que algumas vezes o anúncio da doença é feito como quem atira um pedregulho com tanta força que esmaga mesmo.
‘Cancro’ continua a ser uma palavra muito difícil para todos, mas acima de tudo para as crianças e os jovens, pois nestas idades a doença parece não fazer sentido absolutamente nenhum.
É duro colocar a questão desta maneira, mas talvez seja imperativo fazê-lo: ninguém está preparado para sofrer e, muito menos para aceitar morrer, quando sente que ainda mal começou a viver.
Este artigo é exclusivo para os nossos assinantes: assine agora e beneficie de leitura ilimitada e outras vantagens. Caso já seja assinante inicie aqui a sua sessão. Se pensa que esta mensagem está em erro, contacte o nosso apoio a cliente.