Todos os que conhecem um pouco da história da II Guerra Mundial, conhecem a Linha Maginot. Os franceses esperavam – sentados – os alemães, pelo lado que seria o mais expectável. Os boches, contrariando o mito de que não fazem nada fora do manual, investiram pelas Ardenas e foi o que se sabe. Encurralaram a Força Expedicionária Britânica, assim como muitos soldados franceses, nas praias de Dunquerque.

A analogia é simples: a direita portuguesa, esperou pacientemente – e calmamente – na sua própria “Maginot”, construída ao longo dos anos, à volta dos seus partidos.

Vejamos: a direita continua à espera do discurso do camarada Vasco para assustar a classe média. Perscruta o horizonte à procura de manifestações de um povo descontente, que não aparecem. Continua a entender que as suas tropas precisam é de saber marchar, tocar os bombos e fazer a continência, não dando conta que os soldados não confiam nos oficiais e que estes, estão gordos de tanta inação.

Este artigo é exclusivo para os nossos assinantes: assine agora e beneficie de leitura ilimitada e outras vantagens. Caso já seja assinante inicie aqui a sua sessão. Se pensa que esta mensagem está em erro, contacte o nosso apoio a cliente.