1 Comparar a segunda volta das diretas do PSD com a segunda volta das eleições presidenciais de 1986, como os apoiantes de Luís Montenegro começaram a fazer logo na noite de sábado, é claramente excessivo e infundado. Compreende-se a intenção: levantar o moral das tropas e percecionar uma missão quase impossível como algo que pode ter um final feliz. Infelizmente, a realidade é mais forte do que os wishful thinkings dos montenegristas.
Primeiro problema: Luís Montenegro não é, de todo em todo, um animal político como Soares. Não é só a questão histórica de ter faltado um episódio ‘à Marinha Grande’ (sem violência, de preferência) para que Montenegro ganhasse gás para o resto da campanha. É mesmo uma questão de carisma político que o ex-líder parlamentar do PSD ainda não conseguiu demonstrar nesta campanha.
É verdade que os votos somados de Montenegro com os de Miguel Pinto Luz dão uma ligeira vantagem de algumas centenas de votos sobre Rui Rio mas há variáveis que condicionam esse 1+1=2:
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