A propósito da publicação do último artigo de opinião escrito pelo Presidente Cavaco Silva, sob o título, “Empobrecimento e Silenciamento”, no Expresso de dia 8 de Outubro, publiquei na minha página de Facebook um comentário sobre o que, para mim, significava aquele longo, assertivo e duríssimo texto crítico da actualidade política, económica e social portuguesa quer quanto ao estado de inequívoca debilidade em que o país se encontra, quer quanto à falência evidente deste Governo do Partido Socialista de António Costa e da “geringonça” que o apoiava mas que, na realidade, já não existe desde 2019. Como ainda, também, quanto à ausência de quaisquer alternativas credíveis relativamente à oposição.
Um artigo absolutamente demolidor, como toda a gente percebeu, e que classifiquei como um sismo de grande magnitude cujo terramoto político iria provocar estragos…
Mais referi no meu comentário – fortemente debatido pelos meus amigos e leitores, uns concordando e outros discordando radicalmente – que o Senhor Presidente da República em exercício não poderia continuar a fazer de conta que nada disto era consigo e que, igualmente, era chegado o momento da reorganização e clarificação política em Portugal com eleições legislativas antecipadas. Não valendo a pena insistir na ideia, totalmente irresponsável, de manter a todo o custo esta legislatura a arrastar-se penosamente até ao seu termo. Caso contrário, Marcelo Rebelo de Sousa, seria o primeiro Presidente da República a não recorrer ao poder constitucional da dissolução da Assembleia da República e, por isso mesmo, seria o principal culpado pela destruição total e irreversível do nosso país às mãos dos socialistas devoradores de tudo o que são recursos financeiros e com a participação activa de comunistas e bloquistas cuja única agenda política que têm para nos oferecer, à boa maneira da velha enciclopédia soviética, é a transformação de Portugal num país pobre e o seu povo dependente do Estado para tudo e mais alguma coisa!
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Jurista