No filme “Variações” há um fragmento de diálogo que ficou a fazer eco em mim. Aliás é mais uma palavra, ou um conceito, nem chega a ser um diálogo. A cena passa-se nos bastidores de uma editora discográfica, entre António Variações e Luís Vitta, o jornalista brasileiro que vive em Portugal e se torna de tal maneira fã da voz do barbeiro que faz tudo para promover a carreira musical do amigo.

– Cuidado que eles são comparativistas!

Adverte Luís Vitta, quando um Variações ainda meio inseguro se interroga sobre o material que deve entregar na editora, assim como sobre a atitude que deve cultivar perante quem o vai receber.

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