A publicação na semana passada dos resultados da avaliação internacional PISA 2018 pôs-nos, mais uma vez, a discutir os méritos e deméritos do nosso sistema educativo. Não há muitas discussões mais importantes.

O atraso de Portugal na educação é ancestral. Em 1970, cerca de um quarto da população era analfabeta e o Estado investia pouco mais de 1% do PIB em educação. No século XIX, não foi necessário educar para criar uma nação – como explica Jaime Reis em O Atraso Económico Português. Durante grande parte do século XX, a educação não foi uma prioridade, nem como via para o desenvolvimento pessoal, nem como instrumento para o desenvolvimento do país.

Com a democracia, a educação tornou-se uma das prioridades de todos os governos. As despesas em educação do Estado cresceram de forma contínua até atingirem um máximo, em percentagem do PIB, de 5,1% em 2002.

Este artigo é exclusivo para os nossos assinantes: assine agora e beneficie de leitura ilimitada e outras vantagens. Caso já seja assinante inicie aqui a sua sessão. Se pensa que esta mensagem está em erro, contacte o nosso apoio a cliente.