Tornou-se práctica, nos comentadores portugueses – de política – o uso de determinadas expressões. As mesmas, são repetidas ad nauseam, pelos chamados comentadores e, de igual forma, pelo povo em geral. Pretende-se, com esta Enciclopédia, ajudar a que as pessoas possam tirar – se possível – conclusões, daquilo que é dito pelos comentadores. Alguns exemplos:
À política, o que é da política e à justiça o que é dela. Uma falácia. É tudo política. Deixem-se de partes. Exemplo: Se uma Autarquia adquiriu bens e serviços, a uma empresa cujo proprietário é do mesmo partido – e conhecido – dos autarcas que decidiram a sua aquisição, a matéria é – não podia ser mais – política. Politicamente, a ausência da prova, não é a prova da ausência. A expressão é usada normalmente, em concomitância com “Deixem a Justiça Trabalhar”.
Deixem a Justiça Trabalhar. Expressão muito usada pelos partidos a quem pertencem os arguidos. Também é usada pelos visados das investigações – ou pelos seus advogados – como método para que não se fale do assunto, tipo: isto agora é a hora de quem sabe. “Esta é a hora da justiça”, pode ser usada em alternativa, mas quer dizer o mesmo. Há quem use Omertà.
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