Correndo o risco de me repetir, 2019 terminou como era de esperar, especialmente em ano de eleições legislativas. O PS confirmou, pois, ser um partido clientelar e corporativo, manchado por sucessivas situações que ficaram por esclarecer, como sucede com o caso Sócrates, que acusado há cinco anos continua por responder publicamente às graves acusações de que é alvo com os seus alegados cúmplices!
O populismo das medidas iniciais de reversão das mudanças realizadas durante a crise provocada pela «bancarrota» socialista, destinou-se a aliciar os cúmplices do governo de António Costa. Uma vez ganho o apoio deles, o PS regressou à sua dupla matriz, que reside em conciliar o corporativismo eleitoral, nomeadamente através da chamada «concertação social», e o respeito devido às normas e aos fundos da UE. Assim foi e continuará a ser com a actual constelação de poder.
Após quatro anos de sucessivas incapacidades políticas, das quais os fogos e as inundações foram exemplos que se podem repetir, e de decisões danosas tanto do ponto de vista económico e financeiro como social e cultural, verifica-se que a reversão sistemática das medidas tomadas perante a irresponsabilidade do PS de 2005 a 2011, não só não resolveu nenhum dos problemas do país como continuamos a enfrentá-los sem solução à vista.
Este artigo é exclusivo para os nossos assinantes: assine agora e beneficie de leitura ilimitada e outras vantagens. Caso já seja assinante inicie aqui a sua sessão. Se pensa que esta mensagem está em erro, contacte o nosso apoio a cliente.