Quando tinha 12 anos, Jesus acompanhou Maria e José numa peregrinação a Jerusalém. No regresso, Maria julgava que Jesus ia mais à frente da caravana, com parentes. Ao reparar que, afinal, o jovem tinha ficado para trás, Maria voltou a Jerusalém. Encontrou-o no Templo, à conversa com doutores. Toda a gente estava estupefacta com a inteligência do rapaz. Ao ser repreendido por Maria, Jesus responde, impertinente: “Porque me procuráveis? Não sabíeis que eu tinha obrigação de estar em casa do meu Pai?” A lata do fedelho. É muita falta de consideração pela mãe. Só aceito que José não lhe tenha dado um par de estaladas, porque também sou padrasto e acho mal bater nos filhos dos outros.
Quem também esteve entre os doutores foi Greta Thunberg, na ONU. Maravilhou-os, como se viu. Porventura mais do que Jesus há 2 mil anos. É que, ao contrário do que se passou em Nova Iorque, em Jerusalém os doutores ainda não sabiam que estavam a ouvir o Filho de Deus. Agora é impossível não saber que Greta é a Messias.
Desta feita, Greta não foi impertinente com a sua mãe, uma vez que a Sra. Thunberg nem lá estava. Ela não anda de avião, porque Greta proibiu a família de voar. Aliás, Greta falou nisso em entrevistas. No Daily Show, Trevor Noah pergunta se Greta não tem pena que a mãe tenha tido de abandonar a carreira internacional de cantora de ópera. Greta responde: “Não me interessa”. Trevor Noah insiste: “Para ti, o mais importante é o planeta?” E Greta concorda: “Penso que devia ser, para todos”. Deve ser muito divertido, o Natal em casa dos Thunberg.
Este artigo é exclusivo para os nossos assinantes: assine agora e beneficie de leitura ilimitada e outras vantagens. Caso já seja assinante inicie aqui a sua sessão. Se pensa que esta mensagem está em erro, contacte o nosso apoio a cliente.