Aceito e respeito todas as formas de sexualidade, enquanto manifestações dum valor superior, que é o da liberdade individual.

Enquanto acérrimo defensor da liberdade individual, entendo que cada um deve ser o que quiser, assumir todas as suas opções sem medo de represálias ou retaliações e viver em paz consigo e com os outros.

Defendo este princípio para as pessoas Lesbian, Gay, Bissexual, Transexual, Queer, Intersex, Assexual e aquele sinal + que dá para todas as outras possíveis opções.

Notem que não sabia de cor o que significava cada uma destas letras que compõem uma das siglas mais mencionadas nos dias que correm. Tive de googlar para apreender o significado de algumas das letras.

E não sabia porque isto, por muito que insistam, não é o novo AEIOU. Não é essencial todos conhecerem o menu completo de formas de sexualidade, até porque o campo das possibilidades será quase infinito, como o + sugere.

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O que é essencial é que todos saibam, estejam consciente e aceitem que há muitas pessoas que não são e não têm de ser heterossexuais. E têm toda a liberdade de ser o que quiserem e de viver em paz com o que são.

É na consciência deste valor supremo da liberdade de cada um – que encontra o seu limite na zona em que contende e procura limitar a liberdade dos outros – que temos de educar todas as novas gerações.

Porque a consciência do valor da liberdade leva a tudo o resto: à aceitação do “outro”, seja ele o que for, à tolerância, à não discriminação e, acima de tudo, ao pleno exercício das nossas próprias liberdades.

A liberdade tem de ser defendida para qualquer pessoa, seja ela qual for e esteja ela integrada em que minoria estiver, por determinismo biológico ou por opção pura e simples.

É isso que eu respeito, a liberdade. E, se respeito a liberdade, é para mim indiferente, porque irrelevante, a identidade e/ou orientação sexual de cada. Dispenso que ma atirem à cara, não preciso de saber, não tenho de saber.

Tal como não tenho de assistir a exibicionismos de sexualidade hétero. Não preciso. Dispenso. São coisas da vida íntima de cada um, não tenho nada a ver com elas.

Porque respeito, antes disso, mais que isso, porque mais ampla e mais profunda, a liberdade de cada um ser o que quiser, desde que não limite as liberdades dos outros de forma intolerante e inaceitável.