Existem uma série de bonecos e posts e caricaturas sobre chefes e líderes pelas redes sociais. Um chefe com uma vara apontada a um conjunto de coitados para que trabalhem e, em contraponto, um líder a puxar um carro onde outros, em cima, aparentemente se passeiam. Um chefe aos berros e um líder a procurar consensualizar. Um chefe sentado a olhar para outros a trabalharem arduamente e um líder a dar o exemplo e a trabalhar mais que os demais. Enfim, as ilustrações são muitas e são mais ou menos expressivas.
Posto isto e como queria escrever sobre liderança, sem me deter na observação simples dos vários modelinhos e bonecos de liderança que surgem em revoada e que se tornam repetitivos, havendo inclusive listas para descrever as características do chefe e do líder, resolvo – de forma menos ortodoxa e sem pedir autorização – reproduzir parcialmente um diálogo entre pai e filho. Entre mim e um dos meus filhos a propósito de liderança. Surge isto logo após uma palestra que os dois fizemos em conjunto sobre liderança vista por gerações diferentes.
O diálogo teve vários momentos e porque aqui se trata de texto pode parecer muito mais monólogo porque muito disto resulta apenas do meu contributo. Este diálogo evidencia não uma clivagem entre duas gerações e mundos mas, antes, do entendimento saudável entre pai e filho na procura incessante de pontos de intersecção. Um dos grandes segredos, de resto, para que haja muita convergência inter-geracional: diálogo. Muito diálogo.
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