Afinal a revelação de 750 000 documentos não passa de mais uma cabala contra a Rússia, ou seja, a campanha contra a mulher mais rica de África resume-se a uma conjura para impedir que uma russa se torne Presidente de Angola. Neste jogo está envolvido o actual dirigente angolano João Lourenço, que também tem sérias “contas no cartório” no que diz respeito à corrupção no seu país.
Pelo menos é o que informam alguns órgãos de informação de Moscovo.
A imprensa russa tem dado alguma importância ao “Luanda Leaks”, mas nada que se assemelhe ao que, se passa, por exemplo, em Portugal. Fundamentalmente, limita-se a reproduzir aquilo que é publicado pelos órgãos de informação ocidentais. Porém, no dia 22 de Janeiro, ao fim da tarde, o jornal electrónico Vzglyad publicou um comentário com um título muito sugestivo: “O Ocidente impede cidadã russa de se tornar chefe de Estado em África”.
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