Nasce-nos um neto e sabemos automaticamente que vem preparado para lidar com máquinas, computadores e robots. Vem literalmente kitado para o mundo real e digital, para aprender novas linguagens e usar novas terminologias. Os bebés nascem aptos a decifrar, a integrar e a recriar o universo dos humanos, mas também o universo das máquinas.
Ainda antes de me nascer um neto verdadeiro, sangue do meu sangue, já sou avó emprestada de 13, com a décima quarta a caminho. Um cúmulo inesperado de alegrias, pois ninguém se pode dar ao luxo de esperar receber tanto em vida. Esta semana ficou marcada pela chegada do novo neto, que acumula a todas as suas aptidões a de ser bilingue desde o início, como tantos outros da sua geração e das que o antecederam.
Num tempo em que os nossos filhos crescidos se preparam para lidar com realidades profissionais 4.0, já a caminharem a passos largos para 5.0, os nossos netos — mesmo sem o saberem — antecipam a narrativa do futuro. Ainda mal abriram os olhos e já a sua visão futurista se desenha.
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