Há cinco anos atrás, homens de fardas verdes invadiram e ocuparam a Península da Crimeia. O Kremlin, inicialmente, afirmava nada saber sobre esses “homens verdes”, como são hoje conhecidos na história, quando toda a gente já sabia que eles não passavam de soldados russos disfarçados, mas depois acabou por reconhecer, justificando a invasão do território pertencente à Ucrânia com o alegado perigo que corriam os habitantes russófonos dessa região depois da tomada do poder por “forças extremistas” e “nazis” em Kiev.

Os mesmos argumentos levaram tropas russas disfarçadas de voluntários a ocupar também parte do território oriental da Ucrânia e a criar regimes separatistas fantoches em Donetzk e Lugansk.

Hoje sabe-se que se tratou de uma operação preparada com antecipação por Vladimir Putin e a sua corte com vista a mostrar que pretende ao domínio absoluto no antigo espaço soviético e a um papel mais relevante nas relações internacionais.

Este artigo é exclusivo para os nossos assinantes: assine agora e beneficie de leitura ilimitada e outras vantagens. Caso já seja assinante inicie aqui a sua sessão. Se pensa que esta mensagem está em erro, contacte o nosso apoio a cliente.