Teodoro Obiang Nguema subiu ao poder na Guiné Equatorial em 1979 e tomou como primeira medida, altamente profilática, mandar fuzilar o seu antecessor. O desgraçado ex-Presidente, de resto, teve o infortúnio de acumular o cargo com uma característica genealógica que diz muito à classe política portuguesa — era tio de Obiang.

Podemos dizer que, de alguma forma, Teodoro Obiang Nguema tinha prática naquele tipo de atividade violenta. Afinal, antes de se dedicar à política e à causa pública, Obiang ocupou os seus dias como diretor da mais conhecida prisão do país — conhecida, entenda-se, pela desagradável tendência para aplicar a tortura nos detidos.

Uma vez chegado ao poder, Obiang deu outro significado à palavra tortura. Há alguns anos, o líder da Guiné Equatorial foi acusado de “devorar” os seus opositores políticos, especialmente certas e determinadas partes do seu corpo que não serão especificadas numa coluna como esta, que como se sabe é lida em família. Além de praticar a tortura e o canibalismo, o regime é visto como tendo o desagradável hábito de executar os seus opositores.

Este artigo é exclusivo para os nossos assinantes: assine agora e beneficie de leitura ilimitada e outras vantagens. Caso já seja assinante inicie aqui a sua sessão. Se pensa que esta mensagem está em erro, contacte o nosso apoio a cliente.